Dna Da Proteina
Artigo: Dna Da Proteina. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: andreiatreis • 19/3/2015 • 3.273 Palavras (14 Páginas) • 195 Visualizações
Código Genético e Síntese de proteína
Introdução
O presente trabalho trata-se de uma pesquisa para explicar o que é código genético e síntese de proteína. A idéia de que o gene transporta uma informação, a informação genética, que diz á célula qual a proteína ou a enzima que ele deve fabricar, surgiu pela primeira vez com um físico George Gamow.
Os elementos para raciocinar estavam no fato de que os genes controlam a síntese das proteínas, portanto os genes devem conter informação sobre a natureza dessas proteínas. Essas informações devem se apresentar através de um código, o código genético.
As moléculas do DNA são consideradas as mestras da vida. São elas que têm as instruções de como produzir todas as partes de um novo ser vivo. Essa capacidade do DNA é exercida através do controle da síntese de proteínas, o componente básico de todos os seres vivos.
Ao decorrer desse trabalho iremos explicar mais detalhadamente o que é o código genético e a síntese de proteína, como é feita a tradução gênica, o que acontece na codificação gênica e no código degenerado, a fabricação de RNA, como é realizada a transcrição gênica e o mecanismo da síntese da proteína.
2.0 Desenvolvimento
2.1 Código Genético e Síntese de Proteína
A decifração do código genético por Nirenberg, Ochoa eKhorana, no início de 1960, foiuma das mais espetaculares descobertas científicas do século XX. O código genético é um sistema de armazenamento de informações hereditárias, as quais comandam todo o funcionamento celular. A decifração do código genético mostrou que o controle do metabolismo das células é fundamentalmente o mesmo desde as bactérias até a espécie humana, reforçando as evidências de que todos os seres vivos atuais tiveram ancestrais em comum.
Cada célula de nosso corpo está produzindo, a cada instante, centenas de tipos diferentes de moléculas de proteínas, as quais irão determinar o funcionamento, o tamanho, a forma e a estrutura das células.
Pode-se dizer, sem risco de engano, que as características de um indivíduo resultam das proteínas que formam o seu corpo. Uma vez que o DNA controla a fabricação dessas proteínas ele acaba por determinar e controlar praticamente todas as nossas características, sejam elas físicas fisiológicas e até comportamentais.
Os cromossomos são constituídos por um longo filamento de DNA associado a certas proteínas chamadas histonas. Alguns trechos do DNA presente nesses cromossomos dão início a processos de fabricação de proteínas com as mais diversas funções no organismo. Esses trechos de DNA são o que chamamos de genes.
Quanto ao RNA, cujos nucleotídeos se agrupam numa cadeia simples, seus diferentes tipos também participam dos processos de síntese protéica, cada um apresentando diferentes funções. A síntese das proteínas ocorre em uma região do citoplasma rica em ribossomos, que são formações constituídas de proteínas e ácido ribonucléico, o RNA. Sem RNA, não há síntese de proteína. O RNA deve, portanto, conter informação genética para determinar a natureza da proteína que vai ser sintetizada.
Qual a relação entre a informação genética contida no DNA dos genes, que passam de pais a filhos, e a informação do RNA do citoplasma onde se realiza a síntese das proteínas? Essa relação foi descoberta quando se estava estudando o processo de duplicação dos ácidos nucléicos, isto é, do DNA e do RNA.
Verificou-se que a síntese do DNA, só se dá quando, além dos componentes do DNA e das enzimas específicas, estiver também presente DNA, que vai servir de modelo para o novo DNA. Esse DNA preexistente é chamado semente. Pois bem, na síntese do RNA ocorre a mesma coisa; além dos componentes do RNA e das enzimas específicas, é necessária a presença de DNA. O RNA se forma segundo um modelo de DNA. Nesse processo o DNA transfere a sua informação para o RNA. Uma vez descoberta essa ligação entre a informação do DNA e do RNA, o mecanismo da ação do gene estava praticamente compreendido.
2.2 – O Código Genético
As receitas bioquímicas para a fabricação das moléculas de proteínas estão escritas em código – o código genético – na molécula de DNA. O código genético é um código universal porque os códons têm o mesmo significado em quase todos os organismos. A receita para cada molécula de proteína constitui em gene.
Um código é um sistema de símbolos que armazenam informações. Conhecendo-se o código, a informação armazenada pode ser traduzida.
A tarefa de decifrar o código genético foi um dos mais importantes avanços da biologia molecular. Isso foi feito por meio de experimentos realizados no 26 final da década de 50 e na década de 60, que mostraram a composição de bases dos códons, a natureza geral do código (Crick e col. 1961; Speyer e col., 1962; Leder e col., 1963) e sua universalidade (com raras exceções). O que caracteriza a universalidade do código genético é sua utilização pelas diferentes formas de vida e pelo fato de sua linguagem ser traduzida de acordo com regras universais (revisão em Nirenberg, 1963).
2.3 – Tradução Genética
A maioria dos genes contém uma informação codificada para fabricação de um tipo de proteína. É necessário que a célula traduza a informação codificada no gene, de modo a unir a sequência correta de aminoácidos para fabricar a proteína.
Para que possamos entender mais facilmente o código genético, façamos uma analogia entre a linguagem das células e nossa própria linguagem.
Quando nos comunicamos através da palavra escritas utilizamos um alfabeto de 23 símbolos: as letras de a a z. Combinações desses símbolos formam conjuntos com significados próprios: as palavras.
Por exemplo, a combinação das letras v, i, d, a, nessa ordem específica, forma a palavra “vida”, que tem para nós um certo significado.
O “alfabeto da vida”, ou seja, o conjunto de símbolos envolvidos na escrita do código genético é surpreendentemente simples. Existem apenas 4 símbolos representados pelas letras A (adenina), C (citosina), G (guanina), e T (tinina). Com os quais a natureza escreve todas as informações necessárias a continuidade da vida em nosso planeta.
As quatro letras a que nos referimos
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