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Eleição de 1989 e Brasil neoliberalista

Por:   •  20/5/2016  •  Trabalho acadêmico  •  2.456 Palavras (10 Páginas)  •  127 Visualizações

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Sumário

Apresentação        

Capitulo 01

A Ditadura Militar        

1984 – Diretas já!        

Eleição Presidencial Brasileira de 1989        

O Governo de Fernando Collor de Mello        

Capitulo 2

O que é o neoliberalismo        

A entrada do Brasil no Neoliberalismo        

Conclusão        

Bibliografia        

Apresentação

O presente trabalho é sobre as eleições de 1989 e a entrada do Brasil no neoliberalismo, mais concretamente iremos abordar desde a ditadura militar ate o governo de Fernando Henrique Cardoso, já que para entender a eleição presidencial de 1989 é preciso retroceder ate a época da ditadura e a entrada do Brasil no neoliberalismo segue uma ordem cronológica com o primeiro tema que é a eleição de 1989.

Esse trabalho tem como objetivo esmiuçar sobre os temas descritos acima e tirar quaisquer duvida sobre essa época da nossa historia.

O trabalho está organizado em 2 capítulos. No capitulo 1, será abordado às eleições de 1989, que iremos desde época a ditadura militar ate as eleição presidencial de 1989, houve a necessidade de regresso cronológico até a época da ditadura militar para que possamos entender e compreender melhor o porquê que a eleição de 1989 foi uma data tão importante para o nosso país. No segundo capitulo, iremos abordar o que é o neoliberalismo e a entrada o Brasil nesse sistema neoliberal.

A metodologia utilizada foi à pesquisa bibliográfica, enriquecida com informações adquiridas pela internet.

Capitulo 01

A Ditadura Militar

Ditadura militar no Brasil foi o regime autoritário que governou o país de 1º de abril de 1964 quando as forças armadas do Brasil tomaram o governo do presidente João Goulart com um golpe, e teve fim até 15 de março de 1985 quando José Sarney assumiu a presidência da republica. A revolta militar foi promovida por Magalhães Pinto, governador de Minas Gerais,  Adhemar de Barros, governador de São Paulo e Carlos Lacerda, governador de Rio de Janeiro. O regime militar brasileiro foi inspirado em outros regimes militares da America Latina, sistematizando a "Doutrina de Segurança Nacional", que justificava ações militares como forma de proteger o "interesse da segurança nacional em tempos de crise.  

As Forças Armadas brasileiras conseguiram um grande poder político após a vitória na Guerra do Paraguai. A politização das instituições militares ficou evidente com a Proclamação da República, que derrubou o Império, ou com o tenentismo (movimento tenentista) e a Revolução de 1930. As tensões políticas voltaram à tona em 1950, quando importantes círculos militares se aliaram e ativistas de direita em tentativas de impedir que presidentes como Juscelino Kubitschek e João Goulart tomassem posse, pois ambos eram favoráveis a ideologia comunista.

Em 1961, Goulart assumiu o cargo de presidente, sob um acordo que diminuiu seus poderes como presidente com a instalação do parlamentarismo. O país voltou ao sistema presidencialista um ano depois, e, como os poderes de Goulart cresceram, tornou-se evidente que ele iria procurar instalar políticas de esquerda, como a reforma agrária e a nacionalização de empresas em vários setores econômicos, independentemente do consentimento das instituições estabelecidas, como o Congresso. Na época, a sociedade brasileira tornou-se profundamente polarizada, devido ao temor que Brasil se juntasse a Cuba como parte do bloco comunista na América Latina sob o comando de Goulart. Políticos influentes, como Carlos Lacerda e até mesmo Kubitschek, magnatas da mídia (Roberto MarinhoOctávio Frias de OliveiraJúlio de Mesquita Filho), a Igreja Católica, os latifundiários, empresários e parte da classe média pediam uma "contra-revolução" por parte das Forças Armadas para remover o governo.

Em 31 de março de 1964, as operações das tropas rebeldes foram iniciadas. Goulart fugiu para o Uruguai em 1 de abril. Apesar das promessas iniciais, a ditadura militar durou 21 anos. Além disso, o novo governo pôs em prática vários atos Institucionais, culminando com o AI-5, de 1968, que vigorou até 1978. A Constituição de 1946 foi substituída pela Constituição de 1967, e, ao mesmo tempo, ocorreram à dissolução do Congresso Brasileiro, a supressão de liberdades individuais e a criação de um código de processo penal militar que permitiu que o Exército brasileiro e a polícia militar do Brasil pudessem prender e encarcerar pessoas consideradas suspeitas, além de impossibilitar qualquer revisão judicial. O novo regime adotou uma diretriz nacionalista, desenvolvimentista e de oposição ao comunismo. A ditadura atingiu o auge de sua popularidade na década de 1970, com o "milagre brasileiro", no mesmo momento em que o regime censurava todos os meios de comunicação, torturava e exilava dissidentes. Na década de 1980, assim como outros regimes militares latino-americanos, a ditadura brasileira entrou em decadência e o governo não conseguia mais estimular a economia e diminuir a inflação crônica, o que deu impulso ao movimento pró-democracia. O governo aprovou uma Lei de Anistia para os crimes políticos cometidos pelo e contra o regime, as restrições às liberdades civis foram relaxadas e, então, eleições presidenciais foram realizadas em 1984, com candidatos civis.

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