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FACULDADE DE SERVIÇO SOCIAL – FSSO TEORIA POLÍTICA

Por:   •  1/5/2021  •  Trabalho acadêmico  •  491 Palavras (2 Páginas)  •  153 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS – UFAL

FACULDADE DE SERVIÇO SOCIAL – FSSO

TEORIA POLÍTICA

MARIA CRISTINA SOARES PANIAGO

 

Lavínnia Maynara dos Santos Silva Lima[1]

Através das gens se constituiu o Estado. Segundo Morgan, essas “gens” caracterizam-se como um grupo que constitui uma descendência comum e que está unido por certas instituições sociais ou religiosas, formando uma comunidade particular. O Estado surge com a função de assegurar as riquezas individuais contra a tradição comunista da organização gentílica, que consagrasse a propriedade privada e que regulasse as novas formas de aquisição; uma instituição que não só perpetuasse a acumulação e a nascente divisão da sociedade classes, mas também garantisse o direito da classe possuidora em explorar a não-possuidora e o domínio da primeira sobre a segunda.

A partir, da primeira divisão social do trabalho, que destacou as tribos pastoras em relação ao restante dos bárbaros que cultivavam a horticultura, tem se o posterior desenvolvimento de outros ramos da produção, sobretudo após o descobrimento do tear, da fundição de minerais e o trabalho com metais fundidos, tornando a força de trabalho do homem capaz de produzir mais que o necessário para sua manutenção, acarretando um excedente produtivo. Com isso, a primeira divisão social do trabalho gera a escravidão, que foi uma das suas conseqüências mais marcantes, pois provocou a ruptura da sociedade em duas classes: senhores e escravos, exploradores e explorados.

O Estado determina-se, pela junção dos seus escravos por meio de uma divisão territorial; é a organização de uma causa explícita que não se reconhece com o povo, de outro modo, pode atuar em oposição ao povo; para sua subsistência são impostas colaborações da parte dos indivíduos, estes, separados por classe pressionavam o poder público em defesa dos seus interesses, entretanto, o Estado surgiu da urgência de controlar e comandar os conflitos de classe, ele é o meio representativo da classe mais influente, ou seja, da classe economicamente dominante, classe que, através do mesmo, se torna também uma classe politicamente dominante, conquistando assim meios de punição e aproveitando-se da classe oprimida, meios esses que mostram a ordem social vigente.

No século XV, surgem às nações em consequência delas as separações, surgem às leis nacionais, as indústrias nacionais, a literatura nacional, a língua nacional, etc. O rei colaborou com as cidades na luta contra os senhores feudais, o que diminuía a força dos detentores de poder consolidava o domínio real. O rei passou a fortalecer um exército coexistente aos dos senhores feudais, com o dinheiro dos comerciantes e com o domínio central passou a acabar com os monopólios regionais. O Estado sucedeu a polis como centro de vida econômica. Em que os reis sustentavam-se com o dinheiro retraído da classe burguesa, a igreja perdurou anos se recusando, a pagar impostos ao governo dominante, e antes que a classe média pudesse cessar o feudalismo executou ataques ao governo central, em cada país.


[1] Discente do curso de bacharelado em serviço social, 2° período, da Universidade Federal de Alagoas - UFAL

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