Família e trabalho na reestruturação produtiva
Por: alineqbl • 22/4/2015 • Trabalho acadêmico • 823 Palavras (4 Páginas) • 129 Visualizações
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
3 CONCLUSÃO ..........................................................................................................6
REFERÊNCIAS ...........................................................................................................7
- INTRODUÇÃO
As mudanças no mundo contemporâneo, na relação família e trabalho foram motivadas pelas novas formas de organização econômica e pelo desenvolvimento tecnológico, o que gerou um impacto na organização produtiva, causando problemas nas áreas do trabalho e emprego, com o aumento do desemprego, a precarização das relações de trabalho e a deterioração da renda familiar, exigindo uma reestruturação na forma de se produzir e a reorganização de uma nova estruturação familiar, visto que foram necessários rearranjos familiares para inserção no mercado de trabalho.
São inúmeros os desafios que permeiam a vida familiar contemporânea e no decorrer da história a família vem sofrendo transformações em seus modelos vividos.
Neste trabalho estudaremos as alterações na relação família-trabalho, relacionadas as atuais transformações das atividades produtivas e as possíveis consequências destas mudanças.
- DESENVOLVIMENTO
Nas últimas décadas podemos observar transformações sem precedentes ocorridas no mundo e na sociedade, transformações em praticamente todos os âmbitos da vida social e institucional.
Rupturas ocorreram na transição da sociedade tradicional para sociedade industrial que fizeram com que os indivíduos modificassem seu olhar sobre o mundo, mudando sua forma de agir e sua história de vida.
Além de passar por todas essas transformações a família brasileira teve que passar por adaptações constantes devido a situação socioeconômica vivenciada no pais, que sofreu nos últimos tempos mudanças significativas o que influenciou na qualidade de vida desses indivíduos e famílias.
A partir da Revolução Industrial, ocorreu uma reestruturação produtiva, o capitalismo globalizado, a revolução tecnológica, desencadearam uma nova ordem econômica, a economia antes agrícola (trabalhador braçal, famílias vivendo na zona rural), agora tornou-se industrializada (migrações para cidades, industrias nos centros urbanos), o trabalhador acabou perdendo espaço no mercado de trabalho para as maquinas, para falta de qualificação profissional e para as estruturas precárias de emprego, o que teve por principais consequências no Brasil entre os anos de 1990 e 1994 o aumento do desemprego, a precarização das relações de trabalho, a mudança na inserção de diferentes componentes da família no mercado de trabalho e a deterioração da renda familiar.
A falta de oportunidades de emprego, a carência de políticas sociais por parte do governo para acolher os desempregados em grande parte os principais mantenedores da família, culminou em rearranjos familiares no mercado de trabalho, tal situação trouxe novas características para as relações familiares.
Nas últimas décadas do século XX, em razão do crescimento da industrialização, da transformação da estrutura produtiva, o processo de urbanização, combinado com fatores econômicos, sociais e culturais, proporcionaram a inclusão da mulher no mercado de trabalho, onde a mesma passou a dividir com o homem o papel de provedora do lar, o que acabou gerando conflitos entre a autoridade patriarcal e as relações igualitárias e mudanças nas relações hierárquicas e de poder na família, implicando em uma redefinição nos papeis masculino e feminino na família, o que evidenciou a impossibilidade de realização do padrão de família baseado no chefe provedor.
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