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MANIFESTAÇÕES POPULARES

Por:   •  6/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.125 Palavras (9 Páginas)  •  169 Visualizações

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MANIFESTAÇÕES POPULARES

Trabalho das disciplinas: Formação Social; História e

Política do Brasil; Antropologia; Acumulação Capitalista e

Desigualdade Social; Metodologia Científica, apresentado

à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como

requisito parcial para a obtenção de conceito nas

disciplinas.

Professores: Gleiton Lima; Giane Albiazzetti; Rosane

Malvezzi; Rodrigo Trigueiro.

LILIANE SOUZA PROCÓPIO

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SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO.................................................................................................3 2. DESENVOLVIMENTO.....................................................................................4 2.1 RETROSPECTIVA HISTÓRICA...............................................................4 2.2 MANIFESTAÇÕES ATUAIS....................................................................5 2.3 CUNHO POLÍTICO VERSUS MANIFESTAÇÃO POPULAR...................8 3. CONCLUSÃO..................................................................................................9 4. REFERÊNCIAS.............................................................................................10

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1. INTRODUÇÃO

Manifestação é uma determinada forma de ação de um conjunto de pessoas em favor ou contra uma causa. As manifestações são uma forma de mostrarem em público uma opinião, e atualmente consistem numa concentração ou passeata, na maioria das vezes com cartazes e com palavras de ordem que expressem o que esse conjunto de pessoas deseja reivindicar.

De modo geral, Valla et al. (1993) cita que participação popular abrange as várias ações que distintas forças sociais desenvolvem para influenciar a formulação, desempenho, fiscalização e avaliação das políticas públicas e/ou serviços básicos na área social “(saúde, educação, habitação, transporte, saneamento básico etc.)”.

As manifestações têm o objetivo de demonstrar, em geral, ao poder hierárquico maior o descontentamento com relação a algo ou o apoio a determinadas iniciativas de um interesse público. É comum que se adjudique a uma manifestação um êxito tanto maior quanto maior for o número de pessoas participantes.

Existem vários tipos de manifestações, como, por exemplo, o piquete, onde os manifestantes bloqueiam a passagem por um determinado local; protesto sentado, as pessoas fazem o bloqueio sentadas; e o protesto nu, os manifestantes protestam sem roupas. Com relação a esses movimentos populacionais em busca de uma reivindicação, Gohn (1983, p. 264) cita: [...] apresentam vários estágios de desenvolvimento, indo de simples reivindicações locais, espontâneas ou burocratizadas, até formas desenvolvidas de lutas, utilizando-se de mecanismos de pressão de massas. Quando um movimento atinge um estágio mais desenvolvido, ele normalmente encontra-se articulado a formas de lutas mais gerais das sociedades, tais como os partidos, e constituem movimentos sociais urbanos propriamente ditos.

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2. DESENVOLVIMENTO 2.1 Retrospectiva Histórica Fazendo uma retrospectiva é possível observar algumas manifestações que tiveram seus objetivos alcançados com êxito, o que nos permite compreender o porquê desse tipo de movimentação e o poder da população na busca por reivindicações. No ano de 1992 jovens manifestadores foram conhecidos como “caras pintadas” por irem ás ruas com faixas pintadas em seus rostos com as cores da bandeira brasileira. Esse manifesto tinha como objetivo a retirada do presidente Fernando Collor de Melo do governo devido aos indícios de corrupção. De acordo com Franceschini (2005) “as manifestações populares, assim como os trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) e o julgamento político que levaram ao seu afastamento, ocupam um lugar na memória do brasileiro que hoje é adulto”. Outra manifestação que ganhou lugar na história do Brasil é denominada “diretas já”, que iniciou a partir de 1983 e mobilizou milhares de pessoas. “Foi primeiro grande movimento popular onde os brasileiros, das mais diferentes camadas sociais e profissionais, puderam erguer a voz e manifestar seu desejo: o da eleição direta para presidente em janeiro de 1985”. (LOPES, 2007, p. 2). A partir desses e outros movimentos pôde se observar a busca por um governo melhor e a preocupação e mobilização da população em prol disso. Lopes (2007, p. 3) enfatiza que “o Movimento Diretas Já foi o precursor, devendo ser recordado hoje como um exemplo de movimentação conjunta em prol de um objetivo comum que modifique a vida dos brasileiros”. O que de fato é repercutido e discutido ainda nos dias de hoje”.

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Vianna (2013, p. 39) relata que nas décadas de 1960 e 1970, num momento de efervescência social, política e cultural da descolonização, da luta pelos direitos civis e da contracultura, “o historiador marxista britânico Georges Rudé (1910-1993) dedicou-se a estudar as Multidões na História, focado no eixo cronológico 1780-1860, com foco comparativo nos casos francês e inglês”. Rudé , demonstrava a originalidade epistemológica de transformar em objeto de estudo um “agente social coletivo desinstitucionalizado: a Multidão”. As manifestações de modo geral são voltadas para o poder público, buscando reaver direitos que consideram possuir sobre determinada situação a ser reivindicada. 2.2 Manifestações Atuais Em julho de 2013 diversas pessoas, situadas em diversos estados brasileiros foram às ruas reivindicar inicialmente as tarifas de transporte coletivo, as passagens de ônibus aumentaram de R$2,50 para R$2,75, o que gerou uma grande repercussão no país. Após a forte repressão policial contra os manifestantes, cujo ápice se deu no protesto do dia 13 em São Paulo, quatro dias depois, um grande número de populares tomou parte das manifestações nas ruas em novos diversos protestos por várias cidades brasileiras e até do exterior. O que no inicio contava com um numero menor de pessoas foi ganhando forças e ainda mais participantes que se mobilizaram em lutar pela causa. Segundo Romão (2013, p. 11): As manifestações de junho não começaram em junho. Os antecedentes do MPL remontam ao ano de 2005, quando, pelo menos em Salvador (Revolta do Buzu) e em Florianópolis, ocorreram fortes manifestações de protesto contra o aumento da passagem de ônibus e pelo passe

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