Manifestações Populares
Por: VALDEREZA • 22/10/2015 • Trabalho acadêmico • 3.011 Palavras (13 Páginas) • 140 Visualizações
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SUMÁRIO
1INTRODUÇÃO...........................................................................................................3
2 DESENVOLVIMENTO..............................................................................................5
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................10
4 REFERÊNCIAS.......................................................................................................11
- INTRODUÇÃO
O aumento da passagem do transporte público desencadeou a onda de protestos no Brasil, em junho de 2013. A repressão policial às manifestações chamou a atenção da imprensa e incentivou ainda mais a adesão popular às mobilizações. Os movimentos sociais pautaram as passeatas, levantando temas como corrupção política, má qualidade dos serviços públicos, gastos públicos com os grandes eventos esportivos e outros assuntos específicos das classes.
Este trabalho tem objetivo de trazermos as questões sociais do presente e passado que levaram a manifestações populares no Brasil. Na atualidade apesar ter refletido uma evolução positiva em relação ao passado, a realidade é que os dados ainda deixam muito a desejar em termos de condição razoável de desenvolvimento humano. O Brasil ainda continua a ser um país em péssimas condições na qualidade de vida, em especial no quesito da educação.
Apesar dos importantes avanços que foram feitos, o fato é que ainda há muito por evoluir em relação ao futuro. Não e por outra razão que os assuntos relacionados à saúde e educação continuam a ocupar espaço na agenda da política nacional. As ligações entre as manifestações passadas e recentes, são causas, quase pelas mesmas razões.
O que ocorreu foi que hoje temos novos contornos, novos nomes, mas que estes também têm a mesma origem das diversas expressões da questão social. A insatisfação e a escassez na área da educação e saúde, o desemprego, falta de moradia digna, novas formas de exploração e discriminação das camadas pobres, suborno e corrupção na política, igrejas, trabalho ou seja no meio social.
Desigualdade social, má distribuição de renda entre outros. No passado os sindicalistas e partidos políticos de esquerda saiam para as ruas reivindicar os seus direitos, não se conformavam com a exploração, pobreza, violência e insalubridade em que se encontravam, diante do caos mobilizava a população.
Que batia de frente com as autoridades e devido à organização da mobilização, chegaram a alcançar vários benefícios, e desde então atualmente à sociedade vem agindo e reagindo da mesma forma. No entanto o mais chocante e interessante é que aqueles que deram iniciativa ao movimento, que lutavam por terem seus direitos garantidos, por cidadania, justiça, igualdade entre outros.
Hoje se encontram na posição de autoridade e poder. Sendo assim, como a posição social destes mudaram, também mudou a ideologia de classe, pois este não mais pertence à classe explorada, mas passaram ser a classe exploradora.
2 DESENVOLVIMENTO
O Movimento Popular é um sujeito coletivo originário das contradições econômicas do sistema capitalista e em confronto com esse sistema, é um movimento não institucionalizado e é formado pelas camadas pobres. O Movimento Popular não é um sujeito histórico fruto da estrutura econômica, mas fruto das condições subjetivas dessa estrutura.
No Brasil sempre foi marcada por questões políticas estruturais, principalmente pela classe subalterna, ou aqueles com poderes políticos insignificantes. A concepção criada pelas elites dominantes desde a invasão dos portugueses as terras brasileiras em 1.500, de que as riquezas não seriam distribuídas em partes iguais para todos, quase sempre criava um mal estar entre aqueles que eram explorados pela Corte portuguesa e seus herdeiros, esses produziam as riquezas no país.
Nesse sentido as revoltas eram frequentes, revoltas que eclodiam da noite para o dia nas províncias menos estruturadas do Brasil colônia. A luta era sempre pela sobrevivência. Neste âmbito foi surgindo no Brasil os primeiros movimentos de resistência que confrontavam o Império dominante, e as estratégias partiam de diversas localidades das províncias onde os opressores governavam com mão de ferro, e a única forma de garantir o mínimo de direitos era se rebelando.
A penúria se agravara na fase regencial com a crise econômico-financeira. A população miserável, vivendo em várias partes do Brasil, nada podia esperar de um governo dominado pelos ricos aristocratas rurais. A mobilização de Resistências Populares, através de revoltas, motins, levantes e outros, tiveram quase sempre como protagonistas pessoas desfavorecidas de cidadania que buscava a liberdade acima de tudo.
Resistiam às imposições e injustiças cometidas pelo estado e seus protegidos. Junto e protagonizando um papel muito importante durante mais de dois séculos, também estiveram os negros escravos, livres e ou oriundo dos quilombos, os africanos e os crioulos (nascidos no Brasil) estiveram presentes por vários estados brasileiros.
Em movimentos como Cabanada, Balaiada, Confederação do Equador, Farroupilha, Revolta na Praia, Quebra-quilo, Cortiço, Vintém, etc. No final do século XIX, os engenhos são substituídos pelas usinas, chegaram os imigrantes, e a obrigatoriedade da substituição da mão-de-obra escrava, os republicanos assumem o comando do país, porém as relações pré-capitalistas de produção se conservam: no interior do país.
As revoltas populares aumentavam a cada dia, impulsionadas também pelo misticismo, manifestado por meio do fanatismo religioso e pela crise econômica no meio urbano (desemprego, inflação e alto custo de vida), a reforma urbana, surgimento de pequenos quilombos urbanos expulsos dos centros das cidades. Podemos destacar grandes movimentos de resistências como: Guerra do Contestado, Guerra de Canudos, Revolta da Vacina, Revolta da Chibata, Cangaço e outros.
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