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Modo de Produção Capitalista

Por:   •  14/12/2021  •  Resenha  •  650 Palavras (3 Páginas)  •  102 Visualizações

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Caracterize-se o modo de transição socialista nos anos 90, como uma dupla socialização, a socialização do poder político e a socialização da economia. Outrossim advém disso uma crise no “campo socialista” assim chamado por José Paulo Netto, que tem sua origem nessa conjuntura e o poder político passou a abrandar e impactar significante na socialização dessa economia,nos  meios de produção, modalidades de trabalho e gestão e locação de excedente econômico.Reflete-se o processo extremamente delicado, que pode levar a auto gestão dos trabalhadores. Parafraseando Lenin, seria construir um mundo novo com os olhos do mundo velho.

O primeiro processo de transição socialista consiste na socialização da economia, mas só é possível se se houver a socialização do poder político, o que é basicamente impossível no capitalismo, que passa pelas etapas iniciais do processo de socialização da economia, enfatizando a auto gestão, a decisão os trabalhadores de como produzir, de que modo e quando produzir, o que não exclui de forma alguma o planejamento central que vai se articular a parti da base, evidenciando a quebra do monopólio da burguesia.Entretanto, quando a socialização da economia atinge um patamar que pode ser danificado historicamente, essa socialização da economia passa a depender da socialização política.

Todo o campo passou a experimentar contradições no marco de cada estado entre as exigências dinâmicas do desenvolvimento das forças produtivas, e o padrão de crescimento extensivo manteve rigidez e exclusão, como particularidades do sistema político das sociedades pós-revolucionárias, reduzindo a socialização do poder político e a socialização da economia. Indubitavelmente essa capacidade de reprodução não era sinônimo de estabilidade, uma vez que havia a premência de construir uma sociedade urbano industrial, alfa satisfazer as massas da população, assim como neutralizar os que não concordarem. 

Há um redimensionamento, levando pela fragilidade dos bens de produção e serviços a um sério risco de ruptura das estruturas dos países do campo. É necessário então a remoção de quaisquer obstruções ao crescimento intensivo que é estatizado burocraticamente. Conclui-se que no âmbito central da crise, somente uma profunda reestruturação do sistema político levaria a abertura de um novo padrão de crescimento.

 

É necessário tratar a crise do campo socialista como uma crise global, que não limita-se apenas aos ordenamentos políticos e econômicos, pois engloba o campo com todas as suas particularidades. É a crise das instituições econômicas e sociais construídas no pós-revolucionário das estruturas urbano industrial. Coube ao estado promover a instauração e consolidação dos suportes industriais. Substitui-se o protagonismo dos trabalhadores no que tange o desempenho econômico social, na realização de condições para a supressão burguesa.

O campo socialista, divergiu-se extremamente do pensamento teórico de Marx, pois ele foi prospecto a revolução proletária no capitalismo que estava inserido. A princípio houve um comprometimento com o projeto marxiano, esta foi chamada de socialismo real, com condições societárias que superavam o capitalismo. 

A hipótese é marx, ao pensar em um período de transição que levaria a uma nova forma de sociedade, chamado de socialismo baseava-se em duas pré condições para a ruptura do poder burguês. A primeira, seria um desenvolvimento elevado das forças produtivas, e ao fazer essa reflexão marx pensa naquilo que posteriormente os sociólogos burgueses irão chamar de sociedade urbano industrial, ou seja um grande desenvolvimento da indústria, dos serviços e da vida social centrada e polarizada nas cidades. 

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