O ENFRENTAMENTO DO PROBLEMA DO CRACK NO CONTEXTO DA SAÚDE PÚBLICA
Por: VILANI • 29/5/2015 • Trabalho acadêmico • 2.213 Palavras (9 Páginas) • 278 Visualizações
Sumário.
1- Resumo
2- Introdução
3- Desenvolvimento
4- Plano Nacional de Combate ao Crack
5- O Mato Grosso do Sul e seus municípios participam intensamente do combate ao uso de drogas dentre elas o Crack, problemas comuns a estados fronteiriços.
6- Prefeito lança plano municipal de enfrentamento ao Crack e empossa conselheiros de saúde.
7- Conclusão e Considerações Finais.
8- Sites Pesquisados.
9- Referências Bibliográficas.
1- Resumo.
Ao estudarmos a História da civilização, nos deparamos com a presença das drogas já incutidas no contexto social desde os primórdios da humanidade, nos contextos sociais medicinais, religiosos e culturais, tornando o consumo de destas um fenômeno humano e cultural que atinge todas as sociedades, trazendo malefícios incalculáveis a seus usuários e dependentes, o que traz aos Estado, e seus membros a responsabilidade de buscar resgatar e tratar aqueles acometidos pelo vício. Dentre essas drogas encontra-se o crack com seu enorme potencial para a dependência, tem trazido uma grande preocupação para as autoridades de todos os setores sociais.
Setores estes ligados aos governos que juntos buscam estratégias de combate, ao tráfico, e ao resgate de seus usuários, buscando o tratamento e a inclusão social da pessoa acometida por esse mal.
2- Introdução
O presente trabalho visa debater os problemas trazidos pelo uso do Crack, no âmbito da saúde pública através de uma produção textual acerca de pesquisa de ações e politicas institucionais que são realizadas para o enfrentamento desse mal que assola cada vez mais nossos adolescentes jovens e adultos.
3- Desenvolvimento
O crack surgiu nos EUA na década de 80, e se proliferou em todas as comunidades nacionais e internacionais tornando-se uma questão de saúde pública, é uma droga sintética, subproduto da cocaína, invenção da sociedade urbana contemporânea e de grande efeito maléfico para a saúde.
Desde então há uma busca incessante, na busca de solução para reprimir a produção, venda e comercialização visando conter o uso e propor políticas de tratamento aos dependentes de famigerada droga, diante disto, inúmeras medidas nacionais e internacionais estão sendo tomadas no sentido de coibir o uso e sua disseminação.
4- Plano Nacional de Combate ao Crack.
No Brasil, o uso do crack foi definido como problema de saúde pública. Em 20 de maio de 2010, o Presidente Luís Inácio Lula da Silva, assina o decreto nº 7.179, (BRASIL,2010). Nesse documento “fica instituído o Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e outras Drogas, com vistas à prevenção do uso, ao tratamento e à reinserção social de usuários e ao enfrentamento do tráfico de crack e outras drogas ilícitas”.
O enfrentamento ao crack nesse decreto está diretamente ligado ao Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, via Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas, do Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas - CONAD e da gestão do Fundo Nacional Antidrogas – FUNAD. Mas em 07 de janeiro de 2011, logo após sua posse, a presidenta Dilma Rousseff, assina o decreto nº 7.426, (BRASIL, 2011) no qual transfere a CONAD e FUNAD para o Ministério da Justiça.
Para o psiquiatra e coordenador do Centro de Estudos e Terapia do Abuso de Drogas da Universidade Federal da Bahia (Cetad/UFBA), Antônio Nery Filho, a droga é um grande objeto de interesse da mídia, que transformou seu consumo em fenômeno social. “O curioso é que a mega difusão do consumo de crack leva ao aumento do consumo (efeito propaganda), pela população geral, o que por sua vez justifica a exposição, num círculo de expansão contínuo. Contudo, muitos trabalhos mostram que o uso de crack é mais prevalente nas populações excluídas, em extremo abando nas ruas, formando guetos batizados como cracolândias (cidades do crack), largamente reproduzidos por todos”, defende.
(Antônio Nery Filho Médico. Psiquiatra. Assistente Estrangeiro da Universidade de Paris V- Sorbonne. Mestre em Medicina pela UFBA. Doutor em Sociologia e Ciências Sociais pela Universidade Lumière-Lyon 2. Lyon-França. Pós-Doutorado na Universidade Laval, Québec-Canada.)
A diminuição dos impactos danosos do consumo do crack à saúde e à realidade social de seus dependentes é um grande desafio que envolve todas as vertentes do contexto em que se encontra este usuário. “Eu acredito que a questão do crack deve ser trabalhada com a relação do sujeito com a droga. É preciso construir com aquele sujeito um projeto de vida. Para isso ele precisa ter alguma perspectiva de trabalho, de família e de lazer. Além de cuidar da dependência, que exige a questão do apoio e alguns medicamentos para controle da dependência, trabalhar todo um suporte e um apoio, o dependente precisa de alfabetização, de um trabalho, precisa alugar uma casa, reestabelecer o vínculo com sua família, com os filhos, com os pais”, explica Naíde Teodósio. (Médica e Mestra Adjunto IV, Livre Docente em Fisiologia da Faculdade de Medicina da UFPE.)
Identificar, em sua cidade ou região, quais as ações e políticas institucionais que são realizadas para o enfrentamento do crack no âmbito da saúde pública (coletar as informações em Unidades Básicas de Saúde, CAPs ou clínicas/hospitais que atendem pelo SUS – Sistema Único de Saúde.
5- O Mato Grosso do Sul e seus municípios participam intensamente do combate ao uso de drogas dentre elas o Crack, problemas comuns a estados fronteiriços.
Um relatório divulgado no fim do ano passado pela CNM (Confederação Nacional de Municípios) apontou que 68 dos 79 municípios de Mato Grosso do Sul enfrentam problemas com o crack. A pesquisa, que abrangeu 4,4 mil cidades brasileiras revela o avanço do uso de drogas no País. Segundo o presidente da entidade, Paulo Ziulkosk, o Estado está mais suscetível ao problema
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