O Estado de Natureza de Thomas Hobbes
Por: IzabelBS • 14/6/2018 • Resenha • 381 Palavras (2 Páginas) • 261 Visualizações
O Estado de Natureza de Thomas Hobbes era um Estado pré-político onde havia uma desordem. Para Hobbes vigora uma guerra de todos contra todos ou o que ele chama de, “O homem lobo do homem”. O fato de todos os seres humanos serem iguais no seu egoísmo faz com que a ação de um só seja limitada pela força do outro. Se não existia estado não existia Lei comum, as “Leis” eram individuais e eram baseadas em crenças pessoais sem existir direito a propriedades.
A partir de um contrato social Hobbes ressalta que, os homens se reúnem numa multidão de indivíduos, para garantir a vida e a segurança, passam a constituir um corpo político, uma entidade artificial que se denomina como Estado. Um Estado forte, absoluto, organizado, que também se usa a força pela paz. O Estado Civil seria exatamente para evitar o Estado de Guerra através de um poder comum e imposição da ordem e exercício soberano da justiça à sociedade.
Os fatos que sucederam constataram ações como de um Estado Natural, onde não há leis. Notando-se em que ambos os casos a justiça é feita com as próprias mãos mesmo existindo leis que regulamentem o comportamento do individuo, vale a pena resaltar que no caso de São Paulo os seguranças assistiram a agressão sem interferir em nenhum momento, isso faz com que a sensação de violência e fragilidade seja identificada dentro do Estado Civil-político em que estes indivíduos vivem.
A Republica Federativa do Brasil se assemelha com o Estado Natural, a semelhança é notada através da insegurança, fragilidade, medo e violência em que vivem os indivíduos, quando deveria se identificar com Estado Civil-político, por se tratar de um governo organizado com leis, exército e instituições que deveriam garantir a segurança e a vida dos indivíduos, governando de maneira forte e não se esquecendo da responsabilidade de zelar pela ordem social. Os fatos que ocorreram no Rio de Janeiro e São Paulo deveriam acontecer em um Estado de Natureza.
Por que no Estado de Natureza as "leis" tinham base nas crenças individuais, desta forma o julgamento era feito de acordo com aquilo que se acreditava ser correto, sendo assim, era aceitável a justiça com as próprias mãos pois não havia lei comum e a violência e sensação de guerra era constante.
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