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O Fichamento Critico Martinelli

Por:   •  21/12/2021  •  Relatório de pesquisa  •  2.149 Palavras (9 Páginas)  •  122 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ – UECE

CENTRO DE ESTUDOS SOCIAIS APLICADOS – CESA

CURSO DE BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL

DISCIPLINA: Fundamentos Históricos Teóricos e Metodológicos do Serviço Social I

Prof.ª. Msª. Jéssica Cleophas do Carmo Lima

                                 Aluno(a): Ana Keity Pereira Bezerra

Referência Bibliográfica: MARTINELLI, Maria Lúcia. Serviço Social: Identidade e alienação. 2 ed. São Paulo: Cortez, 1991.

Fonte: 

No início do capitulo I, ela já apresenta uma citação de Marx e Engels: “A consciência, portanto, é desde o inicio um produto social e continuará sendo, enquanto existirem homens”.  Dando continuidade, ela cita que segundo Dobb, existe pelo menos três grandes vertentes que devem ser estudadas, exploradas para compreensão do capitalismo como categoria histórica.  

“A primeira é a proposta pelo economista Werner Sombart (1863-1941), que partindo de uma concepção idealista considera que o capitalismo, como forma econômica, é criação do “espirito capitalista”, o qual por sua vez constitui uma síntese do espirito empreendedor e racional.” (pág. 27)

“A segunda vertente descente historicamente da Escola Histórica Alemã, também chamada de Escola Clássica Alemã, e acentua o caráter de sistema comercial do capitalismo, situando-o como uma forma de organização da produção que se move entre o mercado e o lucro.” (pág. 28)

“A terceira vertente, fundada sob o pensamento de Karl Marx, amplia de modo considerável a questão, pois parte de novos pressupostos. A essência do capitalismo deixa de ser buscada na natureza das transações monetárias ou em seus fins lucrativos, o capital não é mais encarado como uma coisa e a modalidade de propriedade dos meios de produção ganha novo sentido.” (pág. 28 e 29)

Metodologia:

        O texto construído por Martinelli, inicialmente foi produzido como uma tese para o seu doutorado, buscou através da filosofia e da história, as explicações para a formação da identidade profissional na história do Serviço Social. A autora realizou uma pesquisa bibliográfica, onde ela apresenta um resgate histórico de toda a construção do capitalismo, e suas diversas formas, fazendo uma conexão com o surgimento e a identidade do Serviço Social.

Como a própria autora cita na apresentação do livro, a obra foi construída através de bastante analise, reflexão e síntese. Através de pesquisas na área da filosofia, ela cita grandes nomes como Marx, Engels e outros. No que diz respeito a pesquisa na área histórica, ela apresenta marcos importantes, como a Revolução Industrial, cita leis como Lei do Assentamento, Lei dos Pobres. Aborda de forma clara e esclarecedora o nascimento do capitalismo na Inglaterra, seu modo de produção e suas relações sociais, tendo como objetivo final compreender o que vincula o Serviço Social ao capitalismo.

Objetivos:

O objetivo do texto desenvolvido pela Martinelli, é retratar a trajetória que a profissão do Serviço Social percorreu até tornar-se o oficio que se dispõe a realizar na atualidade. A autora traz a rica história que esta profissão contém em suas origens, abordando fatos e motivos que levaram a sua criação.

Profissão que foi criada para atender uma grande demanda da época: aproximar os antagonismos, para diminuir as cisões e as lacunas sociais, para aproximar as classes e buscar o acesso aos direitos. Destaca ainda, todo o percurso feito pelo capitalismo do início ao firmamento, e seu modo de produção, que se expandiu de forma rápida e desgovernada, surgindo a necessidade de uma profissão para encobrir a face do pauperismo e da “questão social”.

Conceitos:

“A primeira é a proposta pelo economista Werner Sombart (1863-1941), que partindo de uma concepção idealista considera que o capitalismo, como forma econômica, é criação do “espirito capitalista”, o qual por sua vez constitui uma síntese do espirito empreendedor e racional.” (pág. 27)

“A segunda vertente descente historicamente da Escola Histórica Alemã, também chamada de Escola Clássica Alemã, e acentua o caráter de sistema comercial do capitalismo, situando-o como uma forma de organização da produção que se move entre o mercado e o lucro.” (pág. 28)

“A terceira vertente, fundada sob o pensamento de Karl Marx, amplia de modo considerável a questão, pois parte de novos pressupostos. A essência do capitalismo deixa de ser buscada na natureza das transações monetárias ou em seus fins lucrativos, o capital não é mais encarado como uma coisa e a modalidade de propriedade dos meios de produção ganha novo sentido.” (pág. 28 e 29)

submetido  ao  controle  e  ao  mando

do   dono   do   capital,   o   trabalhador   sofria   dupla   violência:

além   de   separado   de   sua   força   de   trabalho,   era   reduzido   à

condição   de   mero  acessório   da   máquina”

submetido  ao  controle  e  ao  mando

do   dono   do   capital,   o   trabalhador   sofria   dupla   violência:

além   de   separado   de   sua   força   de   trabalho,   era   reduzido   à

condição   de   mero  acessório   da   máquina”

“submetido ao controle e ao mando do dono do capital, o trabalhador sofria dupla violência: além de separado de sua força de trabalho, era reduzido à condição de mero acessório da máquina” (pág.40)

 “As primeiras formas de oposição dos trabalhadores a essa dura realidade expressaram-se na resistência, dirigindo-se não diretamente ao opressor, ao explorador, mas ao instrumento de exploração, ao símbolo da opressão: a máquina” (pág.43)

  “

No  final

da  primeira  década  de  1800  (...),  já se  podia  reconhecer  uma

certa   identidade   de   classe   entre   os   trabalhadores,

construída   a   partir   de   interesses   comuns   e   apoiada   em   uma

consciência   social”

  “

No  final

da  primeira  década  de  1800  (...),  já se  podia  reconhecer  uma

certa   identidade   de   classe   entre   os   trabalhadores,

construída   a   partir   de   interesses   comuns   e   apoiada   em   uma

consciência   social”

“No final da primeira década de 1800 (...), já se podia reconhecer uma certa identidade de classe entre os trabalhadores, construída a partir de interesses comuns e apoiada em uma consciência social” (pág.46)

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