O Marxismo e Alienação
Por: Clarissa Louise • 10/11/2019 • Artigo • 380 Palavras (2 Páginas) • 173 Visualizações
RESUMO DO TEXTO: Marxismo e Alienação de Leandro Konder. p. 183 – 191.
O autor começa citando a sociedade e o quanto ela influencia na vida dos indivíduos que à integram, e fala sobre as influencias dos indivíduos, uns sobre os outros, principalmente das classes superiores (as quais moldam o estilo de vida, comportamentos e “padrões aceitáveis” e até mesmo as leis, que por vezes não se aplicam aos mesmo.) para com as classes mais baixas. Tentando manter um certo controle social e dominação com os demais.
O autor destaca a significação da política como uma atividade humana e tece uma crítica ao apoliticismo, resultante da alienação com um nítido conteúdo de classe: impedir a tomada de consciência das potencialidades políticas, a participação e o controle da vida social daqueles que são excluídos do poder. Essa influência sobre o proletariado, faz os capitalistas decidirem o quanto devem, ou não devem, participar das questões políticas da sociedade, reprimindo e decidindo que os que estão à margem da sociedade - que por muitos anos foram escravizados e ainda atualmente são marginalizados por sua classe, cor ou região – não tenham conhecimento suficientemente necessário para opinar na política e direcionamento de um país.
Nesta sociedade de classes, o autor comenta que “o trabalho humano se dividiu e subdividiu em profissões e especializações limitadas, às quais os indivíduos são virtualmente atreladas”, fazendo nos refletir sobre as condições que são impostas aos indivíduos de acordo com sua classe social, que até mesmo a sua profissão já é condicionada à ele por sua classe. Dando ênfase na dificuldade que a classe trabalhadora tem em ingressar em uma especialização de curso superior, pois os mesmos têm de trabalhar para garantir o mínimo da subsistência, e os estudos requer tempo de dedicação e gastos.
“O apoliticismo se apresenta, pois, como uma tendência gerada pelas condições de alienação, cultivadas pelos governantes {...}, mas limitas pelos próprios interesses das parcelas das classes dominantes que se acham excluídas do exercício direto do poder e não se acham satisfatoriamente representados na direção do Estado”. (p.187-188)
O autor ressalta ainda a importância da classe operária, ao passo que a sua libertação implica a necessidade de um “movimento orientado para a libertação da humanidade”, processo que exige a supressão da sociedade de classes, com o mundo reunificado.
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