O Papel Do Assistente Social No Empoderamento Feminino
Por: laryroberta13 • 1/4/2024 • Projeto de pesquisa • 1.266 Palavras (6 Páginas) • 109 Visualizações
LARISSA ROBERTA FERREIRA POLASTRI CUNHA
Matrícula: 211407026
Unifil Londrina - EAD
O PAPEL DO ASSISTENTE SOCIAL NO EMPODERAMENTO
FEMININO (CRAS IBIPORÃ)
VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
LONDRINA
2023
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LARISSA ROBERTA FERREIRA POLASTRI CUNHA
O PAPEL DO ASSISTENTE SOCIAL NO EMPODERAMENTO
FEMININO (CRAS IBIPORÃ)
VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
LONDRINA
2023
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1. APRESENTAÇÃO
O presente artigo tem a finalidade de apresentar o Projeto de
Intervenção do Estágio Supervisionado em Serviço Social, no Centro de Referência
da Assistência Social (CRAS) Ibiporã/Pr, com as mulheres do grupo PAIF. O projeto
tem o objetivo de promover, através de atividades sócio-educativas, o acesso do grupo
ao conhecimento sobre temas atinentes à cidadania e aos direitos sociais. Tendo
como referência o cotidiano das usuárias, e buscando com isso, estimular o
pensamento crítico das mesmas, sendo abordadas as seguintes temáticas: cidadania
e direitos e violência doméstica..
A taxa de homicídios de mulheres no Brasil aumentou 31,46% no
período de 1980 a 2019, passando de 4,40 (1980-1984) para 6,09 (2015-2019) a cada
100 mil mulheres, segundo pesquisa realizada pela Fiocruz.
Mulheres no Sudeste, por exemplo, contam com uma rede de apoio
maior. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que
em 2019 apenas 137 dos 5.570 (2,4%) municípios brasileiros tinham abrigos para
mulheres em situação de violência doméstica, concentrados principalmente no Sul e
no Sudeste. “Menos de 10% dos municípios brasileiros ofereciam serviços
especializados para agressão sexual, e somente 8,3% das cidades apresentavam
delegacias especializadas para o atendimento às mulheres. De 2017 a 2019, houve
redução de 75% no repasse de verbas para o combate à violência contra mulheres.
Essas características e dados suscitam os movimentos feministas de
luta pelos direitos das mulheres e uma das grandes conquistas no plano jurídicoformal foi a promulgação da Lei Maria da Penha, lei n° 11.340/2006* de acordo com a
qual, em seu art. 5°:
[...] configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer
ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico,
sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial:
I - no âmbito da unidade doméstica, compreendida como o espaço de
convívio permanente de pessoas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as
esporadicamente agregadas;
Il - no âmbito da família, compreendida como a comunidade formada
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por indivíduos que são ou se consideram aparentados, unidos por laços naturais, por
afinidade ou por vontade expressa;
III - em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva
ou tenha convivido com a ofendida, independentemente de coabitação.
Parágrafo único. As relações pessoais enunciadas neste artigo
independem de orientação sexual.
Não basta ter dispositivos legais se não tiver financiamento para a
proteção!
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2. OBJETIVOS
Medidas são urgentemente necessárias para proteger mulheres em
situações de violência. A expansão do financiamento para programas de prevenção à
violência contra mulheres também é necessária, ao lado de medidas para reverter o
desmantelamento do Estatuto do Desarmamento, já que a existência de uma arma
em casa é um dos maiores fatores de risco para a violência de gênero e o feminicídio”.
O objetivo de criar uma proposta de intervenção para o
empoderamento feminino é promover a igualdade de gênero, proporcionando às
mulheres as ferramentas e oportunidades necessárias para que possam exercer
plenamente seus direitos e potencial.
O principal deles é garantir que as mulheres tenham acesso igualitário
à educação em todos os níveis!
Para o Combate à Violência de Gênero precisamos de:
• Criar políticas e programas que incentivem o empreendedorismo feminino.
• Reforçar leis e políticas de combate à violência contra mulheres.
• Criar redes de apoio e recursos para vítimas de violência de gênero.
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3. METAS A ATINGIR
Ao definir metas para combater a violência contra a mulher, é
essencial criar estratégias abrangentes
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