O SERVIÇO SOCIAL
Por: katykeilly • 27/5/2015 • Trabalho acadêmico • 1.622 Palavras (7 Páginas) • 111 Visualizações
SERVIÇO SOCIAL
OUTUBRO / 2014
INTRODUÇÃO
O presente trabalho trata de assuntos relacionados à discussão sobre o tema Serviço Social, relacionando-a à instituição de ensino, abrangendo todos os setores, tais como, fundamentos
sociologia, Ciências Políticas e Filosofia.
Ao mesmo tempo, vem de encontro às necessidades com as quais nos deparamos dentro do Serviço Social, como uma instituição de formação para a vida do indivíduo, e a serviço de reprodução das condições materiais de produção. A formação do indivíduo deve ir além das necessidades das classes dominantes. Deve promover o crescimento pessoal de cada indivíduo, pois só desta forma é possível encontrar o sentido pleno da educação.
1. A Divisão Social do Trabalho: A divisão social do trabalho pode ser vantajosa; no entanto, a especialização em excesso pode ser prejudicial devido a três razões principais. Se uma comunidade se especializa muito na produção de um produto, esta comunidade vai se tornar dependente do sucesso desse seu produto e vai sofrer um desastre econômico se seu produto for substituído ou se extinguir.
2. As Relações familiares na contemporaneidade: Nas últimas décadas, várias mudanças ocorridas no plano socioeconômico - cultural pautadas no processo de globalização da economia capitalista, vêm interferindo na dinâmica, na organização e na estrutura familiar contemporânea. Nesse sentido e tendo como base o contexto sócio histórico em que essa família foi concebida é possível dizer que no mundo contemporâneo a família passou a se constituir sob a ótica do ‘mercado’ e do ‘consumo’.
3. Mulher, mercado de trabalho e as configurações familiares do Século XX: Sabe-se que por desempenhar os papéis de mãe, esposa e cuidadora, a mulher, desde épocas anteriores, é referência de seu núcleo familiar. Da mesma forma, ao longo dos anos caracteriza-se como chefe do lar, exercendo dentro da família uma posição central e de grande importância para manutenção e estrutura da mesma. No entanto, a mulher contemporânea tem se reconhecido de forma distinta, uma vez que, acrescentou a esses papéis, o trabalho e o estudo.
1. A DIVISÃO SOCIAL DO TRABALHO
Nessa pesquisa, Durkheim classificou a sociedade em dois tipos de solidariedade: a mecânica e a orgânica, que associou a dois tipos de lei, por ele denominados de direito repressivo e direito restitui-vos.
Tal divisão está ancorada nos dois tipos de consciência que têm lugar nos seres sociais, a consciência coletiva e a individual. Para Durkheim, o desenvolvimento de uma é exclusivo em relação a outra, sendo o processo de predominância da consciência coletiva em relação à individual o processo de evolução das sociedades, ou de sua complexificação, como também denomina o autor.
A complexificação define uma mudança em que os diversos corpos sociais, primitivamente indiferenciados no seu interior, fragmentam-se estabelecendo trocas com outros grupos e definindo diferentes funções no seu interior. As sociedades primitivas seriam aquelas em que a consciência coletiva se encontra desenvolvida de modo absoluto. Todos os indivíduos que compõem uma sociedade neste estágio detêm as mesmas representações coletivas, as mesmas finalidades, comungando dos mesmos valores. O trabalho necessário para atender suas necessidades encontra-se parcamente diferenciado, ou diferenciado apenas entre os sexos. Neste estágio a consciência individual é nula ou quase nula.
Isto permite ao autor sustentar o argumento de que não se trata de sociedades mais ou menos coercitivas, pois onde não se desenvolveu a consciência individual, não se pode coibí-la. Durkheim ainda argumenta que nestas sociedades o indivíduo, e/ou um pequeno séquito dentro delas, mais facilmente rompe e deserda da mesma pois contem em si o conjunto das representações que definem o todo social e por isso está apto a cumprir todas as funções necessárias a sua sobrevivência.
O que caracteriza o desenvolvimento das sociedades modernas para Durkheim seria a diferenciação social, a complexificação das funções exercidas por um corpo social. A isso encontra-se vinculada a predominância da consciência individual com relação à coletiva. Entretanto, o argumento durkheimiano é contrário ao individualismo do liberalismo econômico que pressupõe a ação econômica como o fundamento da sociedade e o único substrato possível de uma moral que não tolha o indivíduo.
2. AS RELAÇÕES FAMILIARES NA CONTEMPORANEIDADE
Desde as últimas décadas se vive mudanças sociais importantes nos diversos contextos sociais: vive-se o regime de acumulação de capital flexível; vive-se a globalização em suas dimensões socioeconômicos, culturais e tecnológicos. Tudo isso atrelado à fluidez, à novidade, ao efêmero e ao fugido passam a ser valorizados e a fazer parte das práticas que se constituem na contemporaneidade.
Tendo como base o mundo de hoje é possível dizer que mudanças avassaladoras e profundas de valores, de comportamentos e de identidades vêm acontecendo. Desta forma as modificações ocorridas ao longo do tempo possibilitaram o desencadeamento, na contemporaneidade, de novos tipos de relacionamentos muito mais efêmeros, frágeis e superficiais.
Nessa perspectiva a complexidade da dinâmica familiar traduz-se de forma inquestionável na maneira com que seus membros interagem. Com todo esse aparato de diversidade, o amor, o afeto, enfim, os sentimentos passam a ser também um desafio tendo em vista que aprender a respeitar e a entender as diferenças, aprender a educar os filhos, dentro de suas limitações e dificuldades é algo que exige um esforço cada vez maior por parte de todos os membros da família contemporânea. Por tudo isso os novos arranjos familiares trazem consigo novos processos de adaptação.
Verifica-se, com isso, que no âmbito dessa família estão se constituindo novas relações, com o relaxamento do comportamento dos cônjuges, o deslocamento da importância do grupo familiar para a importância de seus membros, a ideia de que o “amor” constitui uma condição para a permanência da conjugalidade e a substituição
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