O Serviço Social

I – Trabalho e Serviço Social

Segundo a ABESS apoiando-se na teoria de Marx inicialmente, que diz o país estar sofrendo alterações nas condições e no mercado de trabalho, aponta como foco de questionamento colocar o trabalho como tópico das considerações do exercício profissional.

Offe também relata que o responsável pela redução de emprego no país, é o estado, que como consequência faz crescer a pobreza e a miséria que compromete os direitos sociais e humanos da sociedade contemporânea, como também aponta-se que os índice de trabalho que cresce hoje é resultado dos avanços tecnológicos e científicos, tornando-se a ciências como força produtiva por excelência.

Já Leite e Silva ao contrário de Offe, relata que o estudo do trabalho está no centro da atenção dos sociólogos, aas opiniões de Offe e Marx são movidas pelo mesmo motivo como forma de identificar a possibilidade histórica da exigência da sociedade capitalista.

Porém com a leitura realizada, concluiu-se que os resultados desses processos de trabalho em que seus participantes são os assistentes sociais que estão presentes tanto na reprodução da força de trabalho quanto nos componentes da reiteração.

II - O cenário atual e suas incidências na questão social

Em 1970 o geógrafo britânico David Harvey destacou a “acumulação flexível’ como a crise do capital dessa época. Em 1989 o consenso de Washington, que visava propalar a conduta econômica neoliberal como a intenção de combater as crises e misérias dos países subdesenvolvidos, recomendou uma ampla reforma do estado.

Segundo Marcio Pochmann, economista e político brasileiro, 35% da população mundial, cerca de 2 bilhões e 500 mil pessoas, estão desempregadas ou subempregadas, informando-se que os postos perdidos pelos empregados, foram os níveis salariais mais elevados em 1995.

Perante o Governo, o estado deve deixar de ser responsável direto e passar a ser promotor regular seguindo a reforma do estado.

Segundo o documento governamental, três formas básicas foram aplicadas à admissão publica, sendo elas a patrimonialista (Extensão do poder do Estado) a burocrática (Estado liberal), e a gerencial (Expansão das funções do Estado).

III - O redimensionamento da profissão: o mercado e as condições de trabalho

A carta constitucional de 1988 denominou a assistência social como uma política pública, sendo assim a política pública redundante em uma ampliação do mercado profissional de trabalho. Destacando-se a gerência pública, que sugere sobrepor a qualificação ao diploma, provocando aquele com melhor formação, mais aperfeiçoada.

Algumas empresas como Bradesco, procuram-se com a boa imagem na questão social, em 1997, por exemplo a empresa Bradesco, com um orçamento, manteve uma rede de 36 escolas distribuídas por 24 estados do país.

No campo empresarial os novos requesitos de qualificação requer capacidade para atuação em equipes interdisciplinares e qualidade total, o que são alguns elementos indispensáveis para o profissional de assistência social.

Reforça-se investir esforços coletivo para o projeto político profissional aos cidadãos de acesso que ingressaram no espaço dos assistentes sociais.