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OS FUNDAMENTOS DA REALIDADE BRASILEIRA

Por:   •  4/11/2017  •  Dissertação  •  2.135 Palavras (9 Páginas)  •  405 Visualizações

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FUNDAMENTOS DA REALIDADE BRASILEIRA

PINGADINHO 1 – GLOBALIZAÇÃO

1- De acordo com o texto ‘ Neoliberalismo e Globalização’ bem como das pesquisas realizadas por vocês, o que significa Neoliberalismo? Qual sua relação com o Liberalismo Clássico?

O liberalismo  é uma doutrina econômica liberal surgida no século XVIII que se estendeu até 1929 e seu príncipios eram:

  • liberdade individual
  • direito à propriedade privada
  • respeito à livre iniciativa e à livre concorrência.

Neoliberalismo é uma prática político-econômica baseada nas idéias dos pensadores monetaristas. O objetivo principal do Neoliberalismo era promover o aumento da circulação de mercadoria no mundo. Seus princípio básicos são:

  • Estado mínimo, o Estado deve interferir o mínimo possível na economia, de preferência como regulador;
  • políticas de privatizações;
  • abertura econômica.

Aparentando ser uma boa idéia do governo, pois muitas pessoas já associaram o serviço privado à boa qualidade de um serviço, a privatização é uma política apregoada pela doutrina neoliberal, somada a outras medidas do governo, como controle e rompimento do poder dos sindicatos e diminuição do poder de intervenção do Estado na economia. Essas medidas se apresentam contrárias ou diferentes do regime liberal que, defendia a competência dos serviços mais gerais para o Estado e não tinha interesse de deixar a classe trabalhadora desempregada, visto que essa classe seria o contribuinte com o crescimento da economia, empregando seus salários na compra de produtos para o seu bem-estar-social.

Um dos conceitos do NEOLIBERALISMO é que o mundo não é para todos.

 

 

2- Faça um síntese do texto “Globalização: histórico, fases e características”  (p. 78-83) do historiador  Rodrigo Martins Perla.

Globalização: praticamente tudo o que se faz hoje na economia, politica, ciências, viagens, sociedade e principalmente na comunicação, se deve a esse termo. Esse fenômeno humano ocidental iniciou nos anos 80, embora para alguns ele tenha existido desde sempre. Mas quem liderou o fenômeno batiza e impõe as regras. Nós hoje o chamamos assim.

Todas as trocas comerciais, conquistas de terras e dominação de territórios, entre outros contatos, efetuados ao longo da história, podem ser considerados uma forma de globalização.

Podemos dar como inicio desse processo a fase pré histórica, onde  homem saiu em busca de novas terras. Depois deles, os Fenícios com suas viagens maritimas e Judeus com sua cultura religiosa e leis, podem ser um bom exemplo do ato de globalizar.

O imperialismo greco-romano também praticou a globalização. Temos como herança de Roma, além do legado de seu império, o direito e instituições políticas que fazem parte do nosso dia a dia.

A invasão bárbara ao império romano pode ser considerada um deslocamento massivo de população, concretizando uma nova cultura, forma de organização política e forma de sociedade. Mas esse evento também se enquadra ao fenômeno mundial.

A reconstrução do império romano no ocidente, feito pela igreja católica, com suas cruzadas ( militares) ou imposição da religião, também servem de exemplo.

No período bárbaro da Europa ocidental, os árabes dominaram o período globalizante, estabelecendo contatos econômicos, comerciais e culturais. Levaram para a Europa importantes instrumentos de navegação e abriram rotas comerciais entre ocidente e oriente.

Com a expansão das conquistas de portugueses espanhóis, houve a necessidade de transações comerciais em seus territórios e para isso foram encontradas rotas alternativas para o oriente, já que as até então conhecidas eram dominadas por outros povos. Essa fase de contato militar, cultural e dominação de povos, está registrada como tendo seu inicio em 1470 e fim em 1945 com o termino da segunda guerra mundial.

O domínio holandês, do inicio do sec XVI, até metade do sec XVII, detiveram o domínio do comercio entre ocidente e oriente neste momento, com a criação da maior empresa comercial da época, a Companhia das Indias Orientais Holandesas.

A revolução inglesa quebrou esse monopólio, com a lei Ato de Navegação, onde os produtos da Inglaterra somente poderiam ser transportados em seus navios. Sua liderança no processo de globalização se consolidou na Revolução Industrial de 1750. Esse processo industrial a fez dominar o mundo inteiro. A venda de produtos com alto valor agregado e uma revolução burguesa, fez com que esse país impusesse suas condições culturais, econômicas, militares e comerciais a todo planeta, creditando as duas grandes guerras a este processo.

Na fase norte americana vemos a dominação e subordinação, imposição de interesses e vontades, contatos comerciais e culturais, com a colaboração dos meios de comunicação. Além da liderança norte americana com seu poder estatal, temos os empreendimentos multinacionais, questões tecnológicas e cientificas ( através de armas e mídia), impõem a liderança deste movimento.

Hoje não se pode afirmar que haja uma liderança mundial desse fenômeno, mas uma multipolaridade de poderes, onde além das nações, os interesses privados, através de grandes empresas, passaram a fazer parte deste processo.

3-Pesquise e esclareça o que foi o Estado do Bem Estar no Brasil?

O Estado de Bem-Estar Social é um modo de organização no qual o Estado se encarrega da promoção social e da economia. Ao longo dos séculos, as escolas de pensamento econômico retiraram a participação do Estado da organização da economia, concedendo grande espaço e influência ao que se designou como Liberalismo.

Após diversas crises econômicas, a partir da década de 1930, expandiu-se o modelo chamado de Estado de Bem-Estar Social, no qual o Estado é organizador da política e da economia, encarregando-se da promoção e defesa social.

No Brasil, houve um esboço de implantação do Estado de Bem-Estar Social nas décadas de 1970 e 1980. Todavia, o modelo não seria aplicado como investimento produtivo para sociedade, mas de forma assistencialista. Logo, o que se verificou foi a manutenção da acentuada desigualdade social, os elevados índices de pobreza e o insucesso no Índice de Desenvolvimento Humano. O governo do presidente Fernando Henrique Cardoso, 1994-2002, assumiu o modelo Neoliberal como direcionador do Estado, fazendo a contraposição. Seu sucessor, Luís Inácio “Lula” da Silva, recuperou as ideias do Estado Providência, investindo em políticas sociais que resultaram na diminuição dos índices de pobreza. No entanto, os investimentos em políticas sociais ainda são pequenos e mal administrados no Brasil.

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