Os Surdos na sociedade
Por: Karine Soares • 28/11/2017 • Projeto de pesquisa • 434 Palavras (2 Páginas) • 200 Visualizações
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KARINE DE MEDEIROS BORGES SOARES
RA 1175148
ATIVIDADE DA 7ª SEMANA
Prof.ª Aparecida Helena Ferreira Hachimine
Trabalho apresentado ao Claretiano Centro Universitário para a disciplina de Língua Brasileira de Sinais como requisito parcial para obtenção de avaliação.
CURITIBA
2017
Os surdos enfrentam grande dificuldade de comunicação no meio da sociedade. O simples ato da comunicação através da fala, que para os ouvintes é algo tão natural, se torna uma grande dificuldade na comunicação com uma pessoa surda. E na maioria das vezes, as pessoas não sabem lidar com esse tipo de situação, por não saber a linguagem de sinais, e acabam tentando falar mais alto ou mais devagar para o surdo entender, mas a maioria deles entende por leitura labial.
Algumas vezes, a maior dificuldade está dentro da própria casa, por muitas vezes haver certa resistência da família em aprender a linguagem de sinais, quando toda a família é ouvinte.
Há muita dificuldade também, na inserção do surdo no mercado de trabalho, por preconceito mesmo, por as pessoas acharem que a pessoa surda não tem a mesma capacidade de um ouvinte.
Pode-se afirmar com certeza que a história da educação dos surdos foi marcada pelo autoritarismo dos ouvintes, pois ao longo da história, por muitos anos o modo de educação utilizado foi o oralismo, onde o surdo era tratado como um ouvinte com defeito, eram utilizadas práticas pedagógicas para a correção da surdez e a aproximação do sudo à linguagem oral.
As famílias eram orientadas a utilizar somente a linguagem oral e proibir o contato com outros surdos, para que eles pudessem aprender a linguagem oral. Inclusive as escolas e institutos para surdos eram baseados no ensino pelo oralismo, onde o principal objetivo era ensinar os surdos a falar.
Foi somente à partir da década de 1970 que essa abordagem começou a ser questionada, o que contribuiu para o surgimento de uma corrente chamada comunicação total, onde o surdo já é tratado como uma pessoa e não como alguém com uma patologia médica. Nesse método não é excluído nenhum tipo de técnicas ou recursos para a estimulação auditiva, adaptação de aparelho de amplificação sonora individual, leitura labial, oralização, leitura e escrita. Mas apesar da comunicação total ter sido um avanço, ainda se reforçava a necessidade de ter uma língua majoritária, que no caso do Brasil o mais utilizado era o português sinalizado.
Foi somente mais tarde que surgiu o bilinguismo, onde a linguagem de sinais é a primeira língua, e a segunda é a língua majoritária do país.
REFERÊNCIAS
PEDROSO, C. C. A.; ROCHA, J. C. M. Língua Brasileira de Sinais. Batatais: Claretiano, 2013.
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