PODER DA AÇÃO

O livro busca trabalhar a autoestima do leitor, seus medos, anseios e principalmente seu mau desempenho profissional e pessoal como em um ciclo-vicioso de achar que porque as outras pessoas agem de certa forma “eu também vou agir assim”. Com esta obra o autor convida as pessoas a iniciar um caminho de realizações e que possa ser o caminho para uma realização tanto profissional e pessoal satisfatória.

O livro possui 7 capítulos,  sabiamente desenvolvidos e representados por Paulo Vieira que durante sua narrativa nos proporciona seguimentos, tempo e determinação para que haja mudanças satisfatórias através de impulsos que deverão ser seguidos, objetivando a mudança interior e um bom desenvolvimento de modo que direto e claro o autor interage através de questionamentos e exercícios que nos fazem parar, pensar e reconhecer nossos erros, o que estamos acertando ou nos punindo por puro despreparo.

Diante deste contexto expresso o meu ponto de vista com relação a questão da Comunicação existente no Capitulo V, que para o ponto de vista do autor, deixa claro que se quisermos que algo de bom aconteça precisamos realizar mudanças em nós, e que essas mudanças apesar de as vezes drásticas, os benefícios podem ser prazerosos, devemos a cada dia transmitir paz, alegria, amor ao próximo e respeito mútuo, sem achar que estes atos sejam apenas tratamentos cordiais.

Observando o capítulo V desta obra, observo algumas citações que dizem respeito aos fundamentos da perfeita linguagem e seus fundamentos na forma que se transmite a comunicação e o que é produzido por quem a recebe, embora o autor fundamente como perfeita linguagem quatro fundamentos que destaca como sendo: pertencimento, importância, significado e distinção que segundo o autor “Esses fundamentos linguísticos constroem ou destroem,  aproximam ou  afastam, curam ou  adoecem,  motivam  ou desmotivam”.  O autor faz algumas referencias com relação à forma de transmitir e receber o conteúdo da comunicação e diz que as ações são resultados das palavras mal colocadas que resultam em ação e reação imediatas seguidas do que falamos ou escutamos. Paulo Vieira ressalta que não devemos esquecer o que nossas palavras têm  poder sobre nossa vida e a vida dos outros, portanto no decorrer das paginas observamos algumas sentenças como:

Quando o amor não funciona, que cita o amor próprio como um dos degraus para nossa autoestima pessoal;

Linha de Losada, que sugere a forma de tratamento e elogio antes mesmo que ela seja posta em prática, o ser humano em sua maioria acredita que só se deve elogiar alguém quando este faz algo bem-feito ou proveitoso, que tais atos não são mais que meras obrigações, que elogiar pode estragar. Paulo Vieira nesta citação sugere não só a utilização da escala de Losada em nossas vidas, mas sim trazer para o nosso cotidiano o seguimento diário do modelo matemático. A fim de trazermos pra nossas vidas, pro nosso dia a dia uma psicologia positiva, que através de estudos recentes vem mostrando que o avanço da ciência do alto desempenho humano, através de mapeamento cerebral, justifica que a reação pode ser contrária:  primeiro  se  elogia para  depois  se obter o desempenho almejado.

Paulo Vieira, questiona o porque de não pormos em prática estas atitudes, uma vez que já temos o conhecimento do poder das palavras e sabemos que elas possuem influencia sobre a vida  e  a  morte,  de  construir  e  destruir,  de  amar e desamar, de perdoar e acusar. Podemos deste modo, usar o poder das palavras dentro dessa proporção para projetar e produzir crescimento em qualquer interação humana.

Porque não usar a Linha de Losada para restaurar a relação conjugal?

Que tal através dessa proporção resgatar filhos da delinquência, das drogas, do sexo precoce ou simplesmente do distanciamento  familiar? (Paulo Vieira, p.169)

Desta forma devemos ter o autocontrole de nossas atitudes e focar em metas para se obter uma visão positiva de futuro.  Outra citação abordada esta relacionada à Comunicação não verbal, que condiz a forma de se expressar, seja através de palavras ou gestos que não recorrem a linguagem escrita, e engloba o aprendizado dentro de uma cultura, gestos, posturas corporais e distâncias físicas que são inconscientes, o que para Paulo Vieira influenciam em resultados não trabalhados de maneira coerente, proporcionando resultados negativos e ruins em seu desempenho profissional e pessoal.