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Perspectivas de controle vetorial no Brasil

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Por:   •  7/4/2014  •  Artigo  •  573 Palavras (3 Páginas)  •  428 Visualizações

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RESUMO

A análise do controle de doenças transmitidas por vetores no Brasil necessita considerar três aspectos: a urbanização da

população, a transformação do caráter eminentemente rural dessas doenças em concomitante transmissão urbana ou periurbana

e a descentralização do controle para municípios. A imensa maioria da população está vivendo nas cidades. Algumas

doenças passaram a ser transmitidas em áreas peri-urbanas ou urbanas, graças à emergência ou re-emergência de seus

vetores nessas áreas, como dengue, leishmaniose visceral e malária. Há dificuldades para o controle: as atividades em áreas

rurais são operacionalmente mais efetivas, pois atingem coberturas mais elevadas; são mais bem aceitas pela população do

que as exercidas em áreas urbanas. A descentralização do controle para os estados e municípios está em implementação e há

também dificuldades, pois o controle vetorial não fazia parte da prática desses entes federativos. Para um controle mais

efetivo, há necessidade de determinação política, ações multi-setoriais e uso racional de inseticida.

Atualmente, no Brasil, as principais doenças vetoriais

(doenças metaxênicas) sujeitas a controle são: dengue,

malária, leishmanioses, doença de Chagas, febre amarela,

esquistossomose, filarioses (bancroftose e oncocercose), peste

e febre do Oeste do Nilo. Os programas mais importantes, pelo

volume de recursos que movimentam, são o de controle da

malária e do dengue. Medidas de controle vetorial não são

utilizadas em todos os programas de controle de doenças

Perspectivas de controle de doenças transmitidas

por vetores no Brasil

Perspectives of vector borne diseases control

in Brazil

Pedro Luiz Tauil1

RESUMO

A análise do controle de doenças transmitidas por vetores no Brasil necessita considerar três aspectos: a urbanização da

população, a transformação do caráter eminentemente rural dessas doenças em concomitante transmissão urbana ou periurbana

e a descentralização do controle para municípios. A imensa maioria da população está vivendo nas cidades. Algumas

doenças passaram a ser transmitidas em áreas peri-urbanas ou urbanas, graças à emergência ou re-emergência de seus

vetores nessas áreas, como dengue, leishmaniose visceral e malária. Há dificuldades para o controle: as atividades em áreas

rurais são operacionalmente mais efetivas, pois atingem coberturas mais elevadas; são mais bem aceitas pela população do

que as exercidas em áreas urbanas. A descentralização do controle para os estados e municípios está em implementação e há

também dificuldades, pois

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