Políticas Setoriais
Por: Aiala Cuevas • 3/5/2015 • Trabalho acadêmico • 1.783 Palavras (8 Páginas) • 271 Visualizações
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UNIVERSIDADE SALVADOR – UNIFACS
CURSO: BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL
Aiala Cuevas Argôlo Peixoto
Vilmaly Oliveira Andrade
DEFICIÊNCIA E POBREZA
Uma correlação comprovada, um duplo desafio para os indivíduos afetados e para a sociedade brasileira.
Santo Antônio de Jesus
2014
UNIVERSIDADE SALVADOR – UNIFACS
CURSO: BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL
Aiala Cuevas Argôlo Peixoto
Vilmaly Oliveira Andrade
DEFICIÊNCIA E POBREZA
Uma correlação comprovada, um duplo desafio para os indivíduos afetados e para a sociedade brasileira.
Atividade apresentada como requisito parcial para aprovação na disciplina de Políticas Setoriais II Sociais do Curso de Serviço Social da UNIFACS sob o acompanhamento da professora Ana Elisa Drummond Celestino Silva, e da tutora Andreia Dias Macedo.
Santo Antônio de Jesus
2014
RELATÓRIO: CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL (CAPS)
Dados do IBGE (2010) revela que no Brasil existem 45,6 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência que vivem em estado de vulnerabilidade social, afastado dos padrões de igualdade, enfrentando diferenças no mercado de trabalho, na acessibilidade aos órgãos públicos e privados, mesmo em um país com avanços nas políticas de inclusão social.
Em busca de um melhor entendimento sobre o acolhimento em meio às dificuldades que os deficientes e familiares enfrentas para sobreviverem, foi realizada uma visita ao CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) o qual faz parte de uma política social, que é a política da saúde, o CAPS é um instrumento integrado à política, para poder executar os projetos financiados pelo programa da Saúde Mental, onde atende, acolhe e acompanha pessoas com deficiência.
Sendo assim foi realizada uma visita no CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) em Santo Antonio de Jesus, situado na Praça São Benedito, o coordenador da instituição foi receptível para dar informação referente ao acolhimento de pessoas com deficiência. O CAPS foi fundado em 17/09/2005 tendo 9 anos de funcionamento seguindo as diretrizes da Portaria n.º 336/GM Em 19 de fevereiro de 2002.
Embora o ano de fundação do CAPS tenha sido em 2005 ouve um processo de adequação e estruturação ao passar dos anos, desta maneira no ano de 2011, foi pontuado grandes avanços no programa de Saúde Mental, sendo eles Instalação do serviço de ambulatório infanto-juvenil, com ampliação da equipe técnica para esta finalidade, proporcionando mais qualidade ao atendimento a crianças e adolescentes com sofrimento psíquico; aquisição de um veículo específico para o Programa; implantação do PET Saúde mental em parceria com a UFRB, possibilitando a realização de várias linhas de pesquisa no âmbito do atendimento a dependentes químicos; recebimento de recurso federal específico para aquisição de equipamentos e materiais permanentes para os CAPS, dentre outros avanços e adaptações.
O coordenador informou que para ter acessibilidade aos serviços do CAPS, é necessário que o paciente venha encaminhado pela unidade básica de saúde do seu bairro, desta maneira passa por uma avaliação para um acompanhamento de acordo com cada necessidade, a instituição atende cerca de 270 pessoas mensal, dividido em grupos por dias da semana para realização de projetos e oficinas desenvolvendo as seguintes atividades, plantação e cultivo da horta, coral, teatro, grupo de escuta, futebol, artesanato, pinturas e jogos educativos.
No CAPS tem se desenvolvido também o projeto Brasil Alfabetizado e EJA (Educação de Jovens e Adultos), os pacientes com deficiência são acolhidos e acompanhados das 08:00 as 16:00 horas, fazendo o uso de três refeições diária, café da manha, almoço e merenda da tarde. Uma equipe de profissionais mobiliza esse atendimento dentre eles Médico Psiquiatra, Enfermeiro, Psicólogo, Assistente Social, Terapeuta, auxiliar de enfermagem, técnico administrativo, técnico educacional e artesão.
INTRODUÇÃO
A questão social desde sempre tem sido um fator determinante no Brasil, pois um significativo número da população brasileira encontra-se em estado de vulnerabilidade social principalmente quando relacionado a pobreza, fator suficiente pra enfrentar dificuldades no cotidiano, seja na falta de saneamento básico, alimentação, atendimento de saúde adequado entre outros, situações assim leva a evolução de outros problemas sociais. No entanto é curioso imaginar o que acontece com famílias que vivem em desigualdade econômica, e que tem uma pessoa com deficiência vivendo nesse contexto de pobreza, situação real em parte da população, fazendo com que cresça as dificuldades em acolhimento, tratamento e acompanhamento necessário para o portador de deficiência.
É válido lembra que embora a Constituição Federal estabeleça que todos são iguais perante a Lei garantindo os direitos fundamentais para as pessoas com deficiência, comumente pode se observar na sociedade um tratamento diferenciado e preconceituoso no qual as pessoas com deficiência são considerados seres incapazes e limitados de fazer parte dos processos sociais, sendo que no contexto sócio econômico existe as dificuldades em adquirir oportunidades, as quais são minimizada tornado tornando assim uma realidade difícil em um país com altos índice de pessoas com deficiência.
Deficiência versus pobreza, um realidade que traz consigo a busca pelo respeito e inclusão, um fator constante mesmo em meio ao mundo de grandes avanços situações como essas ainda é uma limitação para que Leis saiam do papel e se torne mais forte sua execução. (FALCÃO, 2014)
DESENVOLVIMENTO
As fundamentais semelhanças entre pobreza e deficiência são as condições de vida deletéria, que envolve a habitação; o saneamento impróprio, o trânsito que não atende de forma humana quem utiliza devido aos empecilhos físicos; a precarização do trabalho; a carência e inacessibilidade de cuidados médicos, etc. Diante deste contexto, é oportuno salientar que os indivíduos classificados como menos favorecidos socialmente, sofrem ainda mais essas condições, impossibilitados de desfrutar o mínimo de conforto para uma vida digna.
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