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Posição Institucionalista no Serviço Social

Por:   •  8/4/2015  •  Ensaio  •  1.329 Palavras (6 Páginas)  •  137 Visualizações

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Posição institucionalista

2.1 Por simplificação vamos condensar uma visão socióloga da sociedade em duas correntes principais, de um lado a ótica institucionalista, ligada á interpretação funcionalista-sistêmatica, predomina no mundo avançado: de outro lado, a ótica do conflito social, mais praticada no mundo subdesenvolvido.

A abordagem funcionalista-sistêmatica concentra-se na preocupação em torno das instituições da sociedade. Instituições, em sentido amplo, o que inclui não somente formações com expressão física, mas igualmente formações culturais, coagulam na história as formas concretas de organização da sociedade.

Os Funcionalistas aprimoram esta visão, a parti da analogia do “organismo”, segundo a qual a sociedade se compara a um corpo humano. Este possui uma heterogeneidade de partes, é um todo complicado, mas é diferente do dedão do pé, como a mão é diferente do nariz, as tudo concorrem para o funcionamento de um todo.

  • Privilegiada, por isso mesmo, o lado institucional da sociedade. Nos grupos ditos primitivos, estuda-se  muito a instituição dos mitos, do parentesco , da família ,dos papéis sociais vigentes,e assim por diante.Modernamente passou a ser preocupação típica de antropólogo ou de etnólogo .Pode impressionar ,sem duvidar ,como os mitos persistem  na história ,e particularmente o fato de não terem entrado na dinâmica  das sociedades atuais .Resistiram ao tempo .A parti daí é fácil a idealização .Seriam “comunidade”  no sentido da solidariedade reinante , e foi disso que Durkheim retirou a perspectiva da divisão do trabalho ,distinguindo entre solidariedade orgânica e mecânica . “A solidariedade mecânica é uma solidariedade por similitude. Quanto esta forma de solidariedade domina uma sociedade, os indivíduos diferem pouco uns dos outros. Membros duma mesma coletividade assemelham-se porque experimentam os mesmo sentimentos, porque aos mesmos valores, porque reconhecem o mesmo sagrado. A sociedade é coerente porque os indivíduos ainda não são diferenciados”.

A solidariedade orgânica aplica-se já a grupo mais complexo, onde o sentimento de coletividade é menos forte. Os indivíduos estão diferenciados. “A tomada de consciência da individualidade decorre do próprio desenvolvimento histórico. Nas sociedades primitivas, cada um é o que são os outros; na consciência de cada um dominam, em número e intensidade, os sentimentos comuns a todos os sentimentos coletivos”.

Estrutural-Funcionalismo

Para Parsons, a sociedade é uma das espécies d sistema social. Por sua vez o sistema social é um dos subsistentemas primários do sistema humano de ação, seno os outros organismos comportamentais, a personalidade do individuo, e o sistema cultural. A ótica está sempre voltada para idéia de sistema, no que o autor se aproxima já das idéias cibernéticas      mais modernas, no sentido de privilegiar noções ligadas ao manejo de formações complexas, mas sistemáticas.

  • Ação que dizer um comportamento humano (tanto faz se é um externo ou interno fazer, deixar de fazer ou suporta),se á medida que o ou os atores ligam a ela um sentido subjetivo .Ação social,porém,significa aquela ação,que está referida ao  comportamento dos outros de acordo com sentido intencionado por ou pelos atores, e por ele se orienta em seu discurso. A diferença de Weber, Parsons insiste no caráter sistemático da ação, e divide-a em quatro subsistemas, a saber, o organismo, a personalidade, o sistema social, e sistema cultural.
  • O sistema social é subsistema integrativo da ação em geral. Os outros três subsistemas funcionam como ambiências. Este é um princípio geral da análise funcionalista, tanto para os subsistemas de ação,quanto,quanto para equilíbrio que Parsons chama “  A comunidade societal e suas ambiências”
  • O sistema cultural, como ambiência da sociedade, perfaz a função de legitimação da ordem normativa, e s padrões valorativos culturais realizam a ligação mais direta entre social e cultural.  

Estrutura e funções

  • Estrutura pode ser definida como inter-relação relativamente estável das partes componentes. Nesta é vista, sobretudo como característica sistemática, ou seja,como condição de qualquer sistema.
  • O funcionalismo aponta, nesta óptica, para um fenômeno muito importante: sem um mínimo de estruturação, a sociedade não se constitui, nem sobrevive. O vício está em unilaterizar esta dimensão. Por isso, é importante distinguir entre análise funcionalista, de uma análise funcional. Esta pretende pesquisa as funções sociais de qualquer formação existente na sociedade ,digamos,as funções da religião, de universidade, da ideologia etc. Aquela apenas vê isso.
  • Para identificarmos com maior precisão o laivo funcionalista desta visão quando excessiva e unilateral é conveniente caracterizar o fenômeno da socialização. É dos fenômenos mais fundamentais da sociedade, e significa o processo de transmissão dos comportamentos socialmente esperado. Perfaz, neste sentido, as quatro funções acima, porque é um processo que se realiza dentro dos padrões culturais, leva o indivíduo a adaptar-se e a integrar-se  no grupo existente, traduz uma  condição básica para executaras metas sociais.  

Um  dos momentos principais deste processo é a educação,vista como transmissão reprodutora das normas e valores do grupo.Na escola continua o processo.A professora transmite o conhecimento necessário , ao mesmo tempo em evita outros;insiste em regras de comportamento .Enfim,a própria vida é processo infindável de aprendizagem e, neste sentido,de socialização .

É neste quadro que se entende com clareza, por que o funcionalismo é mais típico de países desenvolvidos. Na medida em que as ciências sociais são também produtos sociais, elas refletem o contexto social em que são criadas. É, pois, de se esperar que as ciências sociais geradas nos estados Unidos e na Europa tendam ao funcionalismo, porque tal postura colabora co dominador.É uma lógica simples :o privilegiado tende a justificar seu privilégio.Tal compreensão e mais visível no sistemismo.

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