Princípios Contábeis

Os princípios contábeis são normas a serem atentadas pelos profissionais durante o exercício da profissão; essas normas é como regra realizada por entidades ligadas a classe contábil; Já aqui no Brasil de modo semelhante foi publicado pelo conselho federal da contabilidade os “princípios fundamentais da contabilidade” através da resolução CFC 750/93. Aonde abordava os seguintes princípios: entidade; continuidade; registro pelo valor original; atualização monetária; competência.

Princípio da entidade – reconhece o patrimônio como objeto da contabilidade porem a agregação contábil de patrimônios autônomos não resulta em uma nova entidade. Mas sim em uma unidade de natureza econômico contábil. Na pratica esse é um dos princípios mais desrespeitados pelos empresários e contadores, ainda mais nas micro e pequenas empresas, onde se exige do contador uma maior atenção na prestação de serviços dessas empresas.

Princípio da continuidade – influência no valor econômico dos ativos, e em outros casos o valor do vencimento dos passivos, especialmente quando a duração da entidade tem prazo previsto ou previsível. A observação deste principio é indispensável para a aplicação do princípio da competência por ter de se relacionar com a qualificação dos componentes patrimoniais e assim levando a uma capacidade de aferir futuros resultados.

Princípio da oportunidade – um dos casos que não existe equivalentes nas classificações dos princípios pela estrutura conceitual básica da contabilidade. Este princípio cresce em conceito ao instituir que o contabilista deve apurar o registro de fatos e atos que poderá afetar a situação dos patrimônios no futuro.

Princípio do registro pelo valor original – é de modo bem parecido com o princípio do custo histórico com base de valor reconhece o custo de aquisição como base para o registro contábil. Ao se considerar a entidade como um empreendimento em andamento, não necessita- se de avaliação de mercado. Para fins gerenciais há uma necessidade de informações acerca da avaliação dos estoques pelo preço de mercado; o ideal, no entanto é que se exponha as informações a nível de valor através de quadros ou balanços para uma melhor comparação.

Princípio da competência – trata-se do reconhecimento das receitas e confrontação das despesas, atentando para que as receitas sejam reconhecidas logo assim que são auferidas e as despesas logo que são ocorridas; mesmo que este fato ocorra independentemente do desembolso financeiro. E ambas tanto a receita como a despesa estão englobadas em um único artigo da resolução CFC750/93.

Princípio da prudência – resume-se em adotar uma postura onde existe duas ou mais alternativas igualmente prováveis que resulte no mesmo patrimônio liquido, havendo um equilíbrio entre passivo e ativo.

É preciso ressaltar que, para fins acadêmicos e científicos, a exposição destes princípios quase não existe, obrigando o contabilista a buscar outras formas de classificação para melhor compreensão dessas particularidades de sua profissão.