Projeto em servico social
Por: Sueli Figueiredo • 4/4/2015 • Trabalho acadêmico • 2.290 Palavras (10 Páginas) • 1.496 Visualizações
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Serviço Social
Polo Padrão
Diego da Silva Antunes 374139
Helena Oliveira da Silva 304749
Sueli Figueiredo 395416
Atividade Prática Supervisionada da Disciplina de
Projetos de Pesquisa em Serviço Social
Campo Grande/MS
Novembro/2014
INTRODUÇÃO
O presente artigo tem por objetivo, desvelar a diferença entre os conhecimentos do senso comum e científico, instrumentos de investigação e técnicas de pesquisa que foram se lapidando e aprimorando ao longo das décadas, visando à contribuição na elaboração e aprimoramento de trabalhos acadêmicos, especificamente no entendimento da realidade social e pesquisa no campo do Serviço Social.
O tema de pesquisa abordado neste artigo visa à importância da Educação e qualificação profissional, no combate á pobreza, e as demais mazelas da nossa sociedade.
A preponderância do pensamento científico e sua metodologia enquanto pilar para o entendimento da realidade social pesquisada em Serviço Social.
Ciência em um senso comum é uma forma própria de produzir um conhecimento objetivo, objetividade que se opõe à subjetividade, esta forma de conhecimento fala da realidade e não de opiniões de indivíduos desse grupo ou de qualquer outro grupo social, desta forma o conhecimento científico se importa a todos. Termo científico é tudo aquilo que é contatado com base em provas e em evidencias, é um termo capaz de revelar aspectos ocultos da realidade e descobrir suas regularidades na lei, ou seja, a melhor forma d chegar á verdade.
A mistificação se emerge quando nos deparamos com a tarefa de redigir um trabalho científico, que parece algo especial, quase intocável, quando afinal encontramos algo distinto da metodologia tão idealizada, onde esperávamos encontrar um terreno sólido e nos deparamos com algo que parece areia movediça, e desta forma vivemos a síndrome do horror metodológico.
Karl Popper se interessou muito pelo problema da demarcação da ciência, para ele o conhecimento científico não poderia jamais demonstrar algo verdadeiro, e que a historia da ciência seria uma sucessão de demonstrações de que aquilo que tínhamos certeza que era verdadeiro, de fato era falso, sugeriu que o que caracterizava a ciência era a tentativa sistemática feita pelos cientistas de refletir ideias defendidas por eles.
Popper afirmava que não há método para descobrirmos uma teoria cientifica; não há um método para averiguar a verdade de uma hipótese científica, ou seja, não há um método de verificação; não há um método de determinar se uma hipótese é provavelmente verdadeira (Popper, 198, p. 40).
Para Popper o que caracterizava o chamado método científico, seria exatamente o esforço sistemático de crítica (de autocrítica e de crítica aos outros).
Os argumentos de Popper levaram a um primeiro movimento de ruptura com aquela velha noção científica como algo capaz de demonstra a verdade.
Segundo Tomas Kuhn o reconhecimento pleno de ciência é antes de tudo, uma pratica social, de que a produção do conhecimento científico se faz em comunidades de cientistas que partilham um paradigma, essa ideia envolveria um grupo de premissas partilhado por determinados grupos, que permitem definir quais seria os problemas que mereceria serem objetos de estudos por esses cientistas, quis seria as técnicas ou métodos de pesquisa, aceito por esse grupo especifico, mas de tempos em tempos esse paradigma entra em crise, abrindo a possibilidade de uma revolução científica, dando inicio a um novo ciclo da ciência normal.
Desta forma o trabalho em grupo não mereceria ser objeto da crítica. É importante destacar que os métodos científicos, seriam conjuntos de procedimentos científicos aceitos por uma comunidade científica de caráter convencional.
Karen Knorr-Cetina acrescenta que o conhecimento científico, produzido pelos cientistas, circula por novas instâncias, das quais a bancada do tecnólogo na fabrica ou a mesa do formulador de politica são exemplos mais frequentes encontrados, e nos convida a pensar que os cientistas não estruturam seus trabalhos apenas em função do paradigma de sua comunidade científica, mas que também o fazem levando em conta as possibilidades de transformação desse conhecimento para além do ambiente da comunidade científica.
A trajetória da reflexão sobre a ciência nos convida a abandonar a noção de que ciência é uma forma de descobrir a verdade, e nos incita a ver e compreender a ciência como um modo de produzir narrativas, de conversar e de construir argumentos, que tem a intenção de convencer certo grupo de pessoas.
Para Boaventura Santos a produção científica tem um caráter fiduciário sempre partindo de um conjunto de conhecimentos que não colocaremos em dúvidas.
Popper destaca que quando nos interessamos por um tema, temos juízo pessoal de sua importância, quer seja expressa em termos característicos da comunidade cientifica ou em termos da nossa expectativa sobre o significado adquirir ao circular que o produto poderá circular para além da comunidade cientifica, não importa qual seja a razão de nossas escolhas, necessitamos averiguar como o tema tem sido tratado na comunidade cientifica.
Para realizarmos um mapeamento da produção de algum tema, usamos como instrumento a revisão bibliográfica, que tem como objetivo situar a perspectiva do estudo que pretendemos fazer na comunidade cientifica a que pertencemos.
Bachelard rompe com a ideia ingênua da ciência presente no senso comum, afirmando de um modo categórico de que o conhecimento científico se ergue contra o senso comum, contra o tipo de experiência inicialmente espontânea, contra a primeira impressão que temos dos fatos e dados, para o autor o primeiro obstáculo é a experiência inicial, situada antes e acima da crítica, que é necessariamente um elemento integrante do espirito cientifico, e chama a atenção de que é preciso antes de tudo, saber formular problemas.
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