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Quanto vale ou e po kg

Por:   •  2/4/2019  •  Abstract  •  594 Palavras (3 Páginas)  •  169 Visualizações

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Introdução

        

O relatório em questão visa trazer de forma detalhada e objetiva a contextualização realizada pelo documentário. À analogia apresentada enriqueceu o enredo do longa-metragem e trouxe à tona os problemas sociais herdados do Brasil colônia e o fim do período escravocrata.

A similitude trazida pelo documentário permite ao telespectador uma possibilidade de analisar as questões sociais do século XXI com maior embasamento histórico e permitir uma visão mais “familiar” das questões atuais, ou seja, entende-las não como uma unidade especifica da atualidade, e sim as especificidades que as tornaram concretas para a conjuntura atual.

A seguir apontaremos os pontos cruciais do documentário, cenas importantes para o entendimento central, além de elucidar todo desenvolvimento das cenas que julgamos cruciais para o entendimento da trama.

Desenvolvimento

Ficha Técnica

Ficha Técnica

Título

Quanto vale ou é por quilo

Ano da Produção

2005

Dirigido por

Sergio Bianchi

Duração

110 minutos

Gênero

Drama

País de origem

Brasil

Estreia

2005 (Brasil)

Elenco

Ana Carbatti, Ana Lúcia Torre, Caco Ciocler, Cláudia Mello, Herson Capri, Lena Roque, Leona Cavalli, Myriam Pires, Silvio Guindane

Estrutura narrativa

De um lado o filme nos mostra uma analogia fazendo alternâncias entre as cenas da atualidade, e no período colonial mostrando a realidade dos negros e pobres, e as classes mais favorecidas e o seu racismo; de outro lado está o texto nos fazendo entender essa estrutura que permitiu que mesmo depois de tantos anos após a abolição da escravidão ainda vivemos cenas bem parecidas.

O filme mostra uma realidade bastante cruel e chocante da atualidade de forma profunda, colocando em pauta a corrupção e a crise de valores que vivemos. As cenas em alternância soam como um choque ao revelarem que ainda temos os mesmos hábitos de uma época tão distante, e apesar de tanta evolução social, econômica e cultural, ou seja, os acessos a esses meios citados são mais fáceis. O filme mostra em uma das cenas computadores precários que foram destinados as crianças carentes com o intuito de desenvolver um espaço conectado com a internet, entretanto os computadores não estavam em bom estado, mostrando de fato que não havia interesse de realizar um trabalho social engajado e eficaz e sim conseguir abater os impostos usando da caridade. Essa realidade nos faz lembrar de como as crianças pobres são prejudicadas com a negligência do sistema e afetadas também pelo discurso meritocrático presente na realidade brasileira. Em contrapartida também vemos as cenas de pessoas engajadas que trabalham arduamente nas ONGS e em outras repartições que visam assegurar o bem das pessoas mais carentes, mas acabam sendo barradas pelo próprio sistema. O texto reafirma e assimila todas essas cenas com a estrutura racista que o país vive, nenhuma das cenas acontecem por acaso, são cenas comuns e historicamente a realidade dos brasileiros que desde sempre foram convencionados a um projeto racista e excludente.  

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