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REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA E A SOCIEDADE

Por:   •  11/5/2015  •  Artigo  •  1.171 Palavras (5 Páginas)  •  179 Visualizações

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[pic 1]SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

SERVIÇO SOCIAL

JEOVANNA BARBOSA DA SILVA

REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA E A SOCIEDADE

GURUPI-TO

2014

JEOVANNA BARBOSA DA SILVA

REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA E A SOCIEDADE

Trabalho de Produção Textual apresentado à Universidade Norte do Paraná- UNOPAR, como requisito para aprovação nas disciplinas de Fundamentos, Sociologia, Ciências Políticas e Filosofia.

Orientadores: Profs. Adir, Rosane, Sérgio e Wilson.

GURUPI-TO

2014

SUMÁRIO

1INTRODUÇÃO.......................................................................................................3

2REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA E A SOCIEDADE.........................................4

3CONCLUSÃO........................................................................................................7

REFERÊNCIAS........................................................................................................8


1INTRODUÇÃO

O tema do presente trabalho tem a finalidade de analisar as transformações da família e da sociedade frente ao mercado de trabalho, mudanças essas como: a divisão social do trabalho, as relações familiares na contemporaneidade e a mulher no mercado e trabalho e as configurações familiares no século XX.

Com resultados dos anos 80, sofre-se uma queda do trabalho formal nos anos 90, com o risco de sustento familiar, esposas e filhos começam a adentrar no mercado de trabalho elevando-se o esse níveis em pesquisas relacionadas ao emprego formal.

Para entendermos mais sobre o tema abordado, temos a seguir uma pesquisa sobre a década que transformou a realidade de família tradicional. O estudo feito nos mostrou mais ainda como essas transformações nos envolvem, diretamente, pois hoje vivemos o resultado daquela época.

 


2REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA E A SOCIEDADE

No ano de 1990 no estado de São Paulo deu-se a reestruturação produtiva que teve como principais resultados, o crescimento do desemprego, precarização das relações, que causou mudança nas relações entre família e trabalho. Pesquisas acerca do mercado de trabalho na Região Metropolitana de São Paulo na primeira metade dos anos 90 apontaram que o processo de reestruturação produtiva exacerbada a partir dos anos 90 tem abalado com mais relevância os cargos masculinos. Brandão e Montagner (1996) revelam, para o momento, trabalhadores estão, ate então, dados ao mecanismo de junção da força de trabalho regido pelas necessidades e interesses do capital.

Neste período elevou-se o nível de desemprego, cresceu o trabalho informal, isto é, tornou-se tendencialmente menor a parte trabalhadora no mercado através de emprego regular e regulamentado que ocorre a diminuição do assalariamento e também do emprego industrial.

Em decorrência desses processos, o desemprego nos anos 90 assumiu peculiaridades especificas, afetando principalmente as atividades industriais, ramos metalomecânico, têxtil e vestuário, cargo de chefias intermediárias, empregos assalariados regulamentados e os trabalhadores menos especializados.

Apesar dos movimentos nacionais, considera-se que a Região Metropolitana de São Paulo passou por intensas mutações em suas atividades econômicas ao longo dos anos 80e 90. Esses movimentos definem, o perfil atual das atividades econômicas da RMSP e afetam as possibilidades de emprego, os arranjos familiares de colocação no mercado de trabalho e as condições de vida das pessoas.

A relação família-trabalho nos anos da crise econômica no inicio dos anos 80, mesmo que  considerado o novo momento de reforma das atividades produtivas e as tendências recentes de transformação da família, assim ,tratar os resultados de pesquisa como consequência  de uma complexa relação entre determinantes econômicos e determinantes culturais no ingresso dos membros da família ao mercado de trabalho.

A formação da relação família-trabalho e da divisão sexual do trabalho como junção entre as esferas produtivas e reprodutivas constitui uma notável referência teórica para esta analise. O crescimento das famílias chefiadas por mulheres reflete não somente transformação demográfica e as alterações dos padrões da sociedade, mas também um conjunto de fenômenos, principalmente para aqueles que se explicitam através da articulação entre estruturas produtivas e estruturas familiares. Sendo assim, faz jus mencionar as modificações da família que estão relacionadas aos novos papéis que a mulher vem assumindo na sociedade, e a transformação da perspectiva em relação a ela.

Estas modificações relaciona-se pela conquista da mulher no mercado de trabalho e o aumento das oportunidades de absorção, apesar do posto sexual das ocupações, isto é, embora as atividade da mulher no mercado de trabalho permanecer concentrada em limitadas funções e setores, mantendo, tanto nas regras do mercado para sua absorção como nas escolhas individuais, a divisão sexual do trabalho definida pelo conceito das atribuições da mulher em relação a família.

O aumento da porcentagem de inserção da família no mercado de trabalho, em função do aumento da participação da mulher-cônjuge e dos filhos, é verificado não tão somente em São Paulo como também em outras regiões metropolitanas do país. Observa-se também e que a crescente improbabilidade de efetivação do padrão da família mantida pelo ‘‘chefe provedor’’, verifica-se que a família de baixa renda, pode ser, em grande parte, responsável pelo aumento da família chefiada por mulheres. Para os homens isso significa a incapacidade de cumprir seu papel, levando-o ao alcoolismo ou ao abandono da família. Essa impossibilidade, intensificada  pela dificuldade de emprego e remuneração suficiente nas conjunturas de crise e de instabilidade dos anos 80 e 90.

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