RELATÓRIO ASSISTÊNCIA E EDUCAÇAO NO SERVIÇO SOCIAL

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UNIVERSIDADE PAULISTA

CURSO BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL

UNIDADE CARUARU-PE

 RELATÓRIO ASSISTÊNCIA E EDUCAÇAO NO SERVIÇO SOCIAL

JOSÉ TIAGO DA SILVA

                                                           

                                               

CARUARU

FEVEREIRO 2017

   Maria Clara tem 6 anos, mora com seus pais na cidade de Bacabal no Maranhão. Maria Clara é uma criança que chama atenção por onde passa, por ser muito curiosa, travessa, inquieta, birrenta, grita muito e tem gênio difícil. É uma criança que possui todas as características de uma criança feliz. Marluce é a professora de Maria Clara, e faz alguns dias que a mesma relata que Maria Clara anda com um comportamento totalmente diferente do qual costuma ter. Maria Clara está com algumas lesões físicas espalhadas pelo corpo, inquietação, medo de voltar para casa, agressiva, baixa autoestima e dificuldade de se socializar-se. Marluce ao perceber esse comportamento, como educadora e conhecedora do estatuto da criança e adolescente (ECA). É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referente a vida, a cultura, a educação, ao esporte, ao lazer a profissionalização, a cultura, a dignidade, ao respeito, a liberdade e a convivência familiar e comunitária.

    Marluce convidou Maria Clara para conversar numa sala reservada, na tentativa de saber o que estava acontecendo. Porém, não obteve sucesso maria clara não quis falar e ficou assustada e começou a chorar muito, marluce se manteve calma, sem reações extremas, o que é de suma importância para o profissional diante dessas situações. Além disso, é necessária muita descrição, pois é um caso delicado.  Ao perceber que não iria conseguir tirar nenhuma informação, imediatamente Marluce entrou em contato com CREAS (Centro de Referencias Especializado de assistência Social).

   Após alguns dias, Erica assistente social do CREAS local, realizou uma visita domiciliar na casa de Maria Clara para acompanhar o caso. Ao chegar na residência ela se apresentou e informou ao pais sobre o que estava ocorrendo. Eles demostraram muita preocupação e alegaram que não havia percebido, pois passam o dia trabalhando e Maria Clara passa a manhã na escola e a tarde fica com uma vizinha. Erica acompanha o caso a dois meses, já ouviu Maria Clara, seus pais e a vizinha que cuida da garota. Finalmente Erica ganhou a confiança de Maria Clara e descobriu que a menina é vítima de abuso sexual, onde seu agressor é filho da vizinha que cuida dela. O agressor de Maria clara é um adolescente de 16 anos, Erica comunicou aos pais de maria clara o que está acontecendo e imediatamente encaminhou o caso para o ministério púbico. O ministério público apurou o caso que foi comprovado, o adolescente foi encaminhado para Fundação de atendimento socioeducativo (FUNASE). Maria Clara será acompanhada por uma equipe multidisciplinar para ajudá-la a superar esse trauma.