RESUMO ECONOMIA POLITICA

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PONIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS

ESCOLA DE CIÊNCIAS SOCIAIS E DA SAÚDE

Curso de Serviço Social

Denize Nunes Carrijo

RESUMO

Economia Política: uma introdução crítica

GOIÂNIA

2022

Denize Nunes Carrijo

RESUMO

Economia Política: uma introdução crítica

Elaboração de um resumo para obtenção de presença na disciplina de Economia Política da Pontifícia Universidade Católica de Goiás, sob orientação do Professor Ary José Apolinário de Souza Júnior

GOIÂNIA

2022

Capítulo 2: Categorias da (crítica da) Economia Política

Economia Política estuda as relações sociais que os homens estabelecem na produção dos bens que asseguram a manutenção e reprodução da vida social que consistem em 2 categorias: ontológicas têm existência real, são histórico-concretas, modos de existência do ser social que funcionam e operam na vida em sociedade e reflexivas produto do pensamento racional, da reflexão, da análise teórica, quando os homens tomam consciência das categorias ontológicas.

Em relação a comunidade primitiva e o excedente econômico, compreende-se que há cerca de 40.000 mil anos, os primeiros grupos humanos surgiram na terra, tendo como regime social desses grupos humanos - comunidade primitiva. Cujas características são alimentação baseada em coleta de vegetais e da caça: nomadismo, consumo imediato de bens, resultados partilhados por todos sem propriedade privada de bens e diferenciação social mínima repartição de atividades entre homens e mulheres, bem como produção de instrumentos mais aperfeiçoados e rudimentos da agricultura que melhora nas condições de vida

A produção de bens se realiza através do processo de trabalho que envolve os seguintes elementos: meios de trabalho que é tudo aquilo que o homem usa para trabalhar, onde os objetos de trabalho que é tudo aquilo sobre que incide o trabalho humano e a força de trabalho que é a energia humana utilizada para produção de bens uteis a satisfação de necessidades

No que se refere a produção, distribuição e consumo, o mesmo consiste em Valor de uso – algo que tem finalidade e a qualidade de satisfazer uma necessidade qualquer. Para que estes bens cumpram sua função precisam ser distribuídos (repartidos) e consumidos. Distribuição: consiste na forma pela qual o produto social global (conjunto de bens produzidos na sociedade) é dividido entre os diferentes membros da sociedade. As relações de distribuição são determinadas pelas relações de produção. Consumo: é o processo no qual um bem é utilizado para satisfação de uma necessidade determinada.

No entanto em outro ponto do capitulo é abordado sobre o escravismo e feudalismo, O modo de produção escravista sucede a comunidade primitiva que se inicia por volta de 3000 anos antes de Cristo e perdura até a queda do Império Romano.

Duas classes fundamentais: proprietários de terras e de escravos e escravos (sem direito pela própria vida). Comércio começa a se desenvolver e temos o aparecimento do dinheiro como meio de troca e de um grupo social mercantil. Escravismo significou um passo adiante na história da humanidade pois diversificou a produção de bens e o incremento da produção mercantil, estimulando o comércio entre sociedades diferentes, através da propriedade privada e da exploração do homem pelo homem.

Dissolução do escravismo: maior produtividade do trabalho livre, potenciada pelo desenvolvimento de novas forças produtivas. Quando o Império Romano se desintegra sob a pressão das chamadas “invasões bárbaras”, o escravismo também acaba. Na crise do feudalismo e a revolução burguesa abre-se no século XIV e só termina no final do século XVIII, com a Revolução Burguesa. Lutas entre senhores e servos se intensificam devido a terras esgotadas para o cultivo, limites técnicos para a mineração da prata e consequente entrave no curso do dinheiro e a peste negra vinda da Ásia em 1348.

Capítulo 3: Produção de mercadorias e modo de produção capitalista

Desde o início de nossas vidas aprendemos que a riqueza provém do acúmulo de mercadorias e que comprar e vender mercadorias faz parte do nosso cotidiano, porém essa não é a ordem natural das coisas, essa é uma visão que foi constituída historicamente. Mercadoria é algo externo ao homem, ou seja, algo que satisfaz suas necessidades humanas.

Se a mercadoria é algo necessário ao homem, ela se torna um valor de uso, sendo um valor de uso se torna um produto de trabalho. Apesar da mercadoria ser um valor de uso, nem tudo que é produzido pelo trabalho é uma mercadoria, pois as mercadorias são valores de uso que podem ser reproduzidos, e que são produzidos para venda ou troca.