Raia Viola
Pesquisas Acadêmicas: Raia Viola. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: KARINNYMENDES • 16/6/2014 • 454 Palavras (2 Páginas) • 464 Visualizações
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS
UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE PORANGATU
DISCIPLINA:ZOOLOGIA DOS VERTEBRADOS
ACADÊMICAS: KARINNY MENDES, LEANDRA FREITAS, MARYSTELLA GUEDES
RAIA VIOLA
CARACTÉRISTICAS Rhinobatos ssp.
Seu nome se dá devido à forma do corpo. As nadadeiras dorsais são triangulares. Superfície dorsal de coloração marrom esverdeado, variando de acordo com as espécies. Superfície ventral esbranquiçada, exceto na ponta do focinho que apresenta uma mancha escura oval. O comprimento total máximo para machos é de 129 cm e para fêmeas, 135cm. O peso pode chegar aos 8,0 kg.
O macho maturo apresenta cerca de 87 cm, com 5 a 6 anos de idade e a fêmea, apresenta 110 cm com 8 a 9 anos.
A maturação mais tardia das fêmeas pode estar relacionada à sua maior longevidade (até 28 anos), enquanto os machos vivem até 15 anos. Tem de 3 a 12 filhotes por gestação (em média 6).
HABITAT
Espécie costeira. Sua migração sazonal e ciclo reprodutivo no sul do Brasil. No sul do país os adultos migram para águas costeiras com profundidades inferiores a 20 m de novembro a março.
Clima subtropical. Ampla distribuição ao longo da costa brasileira e mais ao sul do Mar del Plata (argentina)
REPRODUÇÃO
São Ovíparas, ou seja, fecundação e desenvolvimento interno, com liberação dos embriões bem desenvolvidos no verão.
Os adultos se deslocam para as águas litorâneas durante o verão em função de atividades reprodutivas – as fêmeas prenhes dão à luz em fevereiro ou março e logo em seguida copulam novamente.
Após essa fase, elas migram para a plataforma externa prenhes de ovos que permanecem dormentes até que elas retornem para a costa na primavera seguinte. Filhotes recém nascidos e juvenis permanecem em águas rasas por 1 ano.
ALIMENTAÇÃO
Alimenta-se de crustáceos, cefalópodes, poliquetas e pequenos peixes;
São predadoras;
Curiosidades
Capturada, sobretudo, por arrasteiros de fundo na plataforma continental do Rio Grande do Sul.
Parte do declínio de sua população foi decorrente da pesca dos arrastões de praia entre os meses de novembro e março, quando as fêmeas prenhes se encontram em profundidades abaixo dos 20 m para parir.
Carne não muito apreciada e é alvo da pesca desportiva e muito procurado por aquaristas.
A espécie Rhinobatus horkelii (Müller & Henle, 1841) é considerada espécie ameaçada de extinção.
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