Redes Mobilização no Brasil Contemporâneo
Por: julia220 • 2/10/2015 • Trabalho acadêmico • 2.055 Palavras (9 Páginas) • 199 Visualizações
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ANHANGUERA
TAGUATINGA (DF)-FACNET
CURSO: SERVIÇO SOCIAL 7º SEMESTRE
PROFESSORA: EAD: Mª EDILENE XAVIER ROCHA GARCIA
PROFESSORA: KARINA RODRIGUES BRAGA
MOVIMENTOS SOCIAIS
ELAINE CRISTINA MARTINS ALVES – RA 3830653489
ELIENE DA PENA DE DEUS BASILIO – RA 4311606233
RENATA MAGALHAES NUNES – RA 4304690471
BRASILIA 2015
Redes Mobilização no Brasil Contemporâneo
Para entendermos o cenário politico e histórico nos quais encontram implantado os movimentos sociais, sua permanência e mudanças em benefício de uma sociedade, viabilizando forças coletivas em busca de solucionar conflitos de cada situação social, por isso ao lermos o PLT ,possibilitará a compreensão e elaboração dos passos a seguir.
Na etapa II, esta atividade irá proporcionar através de pesquisas, leituras e discursões em grupo e a criação de um excelente texto, no qual possibilitará novos conhecimentos sobre a igualdade dos direitos sociais.
Na etapa III, ao desenvolvemos esta atividades seremos capazes de fazer um mapeamento dos principais atores sócias, responsáveis pelas ações coletivas, indicando as diferenças entre movimentos e ações ou redes de mobilização civis.
A Conjuntura e as Categorias que se destacam
Alguns pontos fundamentais se destacam no livro, mapeando e analisando as principais formas de associativismo no Brasil, expressas em movimentos sociais, redes de mobilização, associações civis e fóruns.
“O contexto atual dos principais movimentos sociais da América Latina, é um dos principais debates para discutir suas formas, demandas, identidade que constroem redes que as estruturam, manifestações culturais e politicas sociais a que se articulam”. (p 15).
Na América Latina, especialmente no Brasil os atuais movimentos que ocorreram na fase do regime politico paulista, são diferentes dos movimentos ocorridos na década de 1970e parte dos anos 1980. Nessa época os movimentos buscavam direitos a ter direitos.
Na contemporaneidade, muitos deles apresentam um ideário civilizatório que coloca como horizonte a construção de uma sociedade democrática, suas ações são pela sustentabilidade e não apenas pelo autodesenvolvimento, os movimentos sociais, sempre tem um caráter educativo e de aprendizagem para seus protagonistas.
Na atualidade, o elemento novo é a forma e o caráter que estas lutas têm assumido não apenas de resistência, mas de lutas por direitos: reconhecimento de suas culturas e da própria existência, redistribuição de terras em territórios de seus ancestrais, escolarização na própria língua, destacando a educação básica nas escolas, devido ao potencial dos seus processos educativos e pedagógicos para o desenvolvimento de forma de sociabilidade e constituição e ampliação de uma cultura política.
Ressaltada nos estudos uma grande mudança sobre políticas de parceria do Estado com a sociedade civil organizada, está na direção do foco central da análise: do agente para a demanda ser atendida. Mesmo distinguindo-se as carências, mas buscando superá-la de forma holística, com olhares multifocais que contemplam gênero, raça, idade etc., passam a ser privilegiados.
O Estado tem influência por meio de ação dos seus governos, se faz mediante uma retórica que retira dos movimentos e ação propriamente dita, onde essa ação se transforma em execução de tarefas programadas, que passam a ser monitoradas e avaliadas para que se possam continuar existir.
O novo panorama das politicas públicas cria um deslocamento na questão da desigualdade econômica, com destaque na renda, passa a ser efetivamente social, com evidência nas características sociais e culturais dos grupos sociais. O tratamento da desigualdade deve ter como horizonte a igualdade, porém isto é muito difícil numa sociedade tão desigual como a brasileira. Desarticula-se o foco para outro tema: o das diferenças é que não o mesmo que a desigualdade. A diferença reflete na diversidade da espécie e de suas forma de organização politica e expressão cultural.
Muitos movimentos sociais que são ações coletivas, de fato tiveram de alterar suas práticas e reivindicações para não ficar a margem da historia.
Compete registrar também que as problemáticas que dão suporte ás demandas dos movimentos não limitam apenas ao tema trabalho, condições de moradia e habitabilidade na cidade e no campo; ou justiça, reconhecimento e reparação de identidades socioculturais.
Os novos militantes são mobiliados para participarem d ações sociais, estruturadas por agentes dos chamados Terceiro Setor, ou por agências governamentais, via politicas públicas, indutoras da organização popular, como nos conselhos gestores.
Existe solidariedade nas ações sociais, de forma diferente: nos movimentos é orgânico-criada por meio de experiência compartilhada de pertencer e vivenciar alguma situação de exclusão. Nas organizações cívicas ele é estratégica instrumental, criadas para atingir metas que resolvam problemas sócios de grupos também excluídos economicamente ou culturalmente, a partir de interesse destes grupos, mas que foram desenhados por projeto de agentes externos.
As novas alterações na sociedade civil, as novas politicas sociais, do estado priorizaram o processo de inclusão social de setores conhecidos como vulneráveis ou excluído das condições socioeconômica ou direito cultural.
O direito cultural é uma luta eu vem sendo mais de negros e índios em movimentos sociais e ações coletivas contra a diferenciação ou discriminação socioeconômica em parcerias com as ONGs que tem como papel de mediadoras na busca de coesão e controle social. Resumindo, essas coletivas geradas por movimentos sociais do tipo: MST, ou movimentos indígenas ou movimentos negros, tem outro significado e fundamentos neste milênio, além das antigas pelas quais esses movimentos foram criados. A categoria de mobilização, em décadas, sempre teve subordinada a outras categorias maiores na análise do social, tais como processo, mudanças, etc. Mas nesse novo século, ganha vida, significado e dinâmica própria. Identidade foi outra categoria redefinida, o qual atualmente a identidade tem sido tratada pelos analistas e pelos formuladores de politicas públicas, como uma ferramenta de construção.
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