Relatorio Forum Permanente

RELATÓRIO

Aluna: Maria Josenaura Pereira

Data da Palestra: 09 de setembro de 2015

Relatório da Palestra do Fórum Permanente de Combate ás Drogas: 1º Seminário de “Justiça, Direitos Humanos, Dependência Química e Família” 

Local - realisado na sede da Escola Superior da Magistratura de Alagoas (Esmal)

Palestrante 1: Ney Costa Alcântara de Oliveira - Juiz de Direito do Estado de Alagoas; 

Palestrante: 2- Flavio Gomes da Costa Neto - Promotor de Justiça do Estado de Alagoas;

Palestrante: 3 – Joelma Nunes – Psicóloga e doutora em Dependência Química.

A palestra foi ministrada pelos palestrantes acima citados, aos alunos do curso de Serviços Sociais e público em geral, no auditório da Esmal em Maceió/AL, cujos principais temas abordados foram à abordagem de combate às drogas: a dependência química e os direitos humanos; a Justiça e o dependente químico, e informações sobre o que fazer com quem tem problema com a dependência química, e as diversas formas para atender usuários de drogas.

Drogas são todas e quaisquer substâncias naturais ou artificiais que ao serem introduzida no organismo são capazes de alterar o comportamento e afetar a saúde das pessoas. Várias substâncias são consideradas drogas, como remédios e alguns alimentos. Na palestra foram abordados os tipos drogas que causam dependências químicas e são nocivas para a saúde das pessoas, ou seja, algumas drogas são legalizadas como o cigarro e as bebidas alcoólicas, mas o consumo faz mal a saúde, e ainda há aquelas drogas ilegais, como exemplo: a maconha, cocaína, crack, êxtase, dentre outras.

O primeiro envolvimento dos jovens com o mundo das drogas, geralmente ocorre na adolescência, através de grupos de amigos, vizinhos, e, ou, amigos da escola, tendo como principal causa relacionadas ao uso de drogas: a autoafirmação, baixa autoestima, problemas familiares, que diversas vezes o uso da droga é para aliviar as tensões, angustias e depressões, dentre outras formas.

Os palestrantes mencionaram ainda que, dependente químico não deve ser tratado como marginal, bandido ou criminoso, mas sim como uma pessoa doente que precisa ser curada pelo Estado. A intenção das palestras é fazer a integração da sociedade no que diz respeito das ações do núcleo de atendimento e tratamento aos dependentes químicos, orientando-os quanto à possibilidade de identificar as possíveis mudanças de comportamentos, tais como: queda de rendimento escolar, no trabalho, abandono dos estudos, ou do trabalho, além de amizades com pessoas que tenham comportamento diferente do normal.

Dificilmente uma pessoa que é dependente químico consegue abandonar o vício por conta própria, sempre precisa de ajuda de alguém, por isso, há necessidade de seminários que aborda o tema proposto para orientar toda a sociedade sobre as informações e os problemas enfrentados pelas famílias que tem um dependente químico próximo, qual seja, um amigo, um parente que tem problema com a dependência química.

Sabe-se que, um dependente químico envolve toda a família, e pessoas próximas, estas ficam codependentes daquele usuário de drogas, abalando toda a estrutura familiar, psicológica e emocional. Assim todos se sentem culpados, daí surgem as incertezas e a vergonha que a família acaba sentido devido ter um dependente químico na família.