Resenha crítica: O Imperador e o Rei
Por: 201312087 • 1/5/2018 • Dissertação • 809 Palavras (4 Páginas) • 370 Visualizações
Resenha crítica:
Mauá - O Imperador e o Rei é um filme brasileiro de 1999 com direção de Sérgio Rezende, e elenco integrado por Paulo Betti, Malu Mader, Hugo Carvana e Cláudio Corrêa e Castro entre outros.
O filme apresenta a trajetória de sucesso e decadência de Irineu Batista da Silva, o Barão de Mauá.
Irineu foi apresentado à experiência do trabalho ainda muito novo, na fazenda onde vivia com sua família. O assassinato de seu pai por ladrões de gado e a decisão de sua mãe em casar-se novamente, faz com que ele, mude-se de Arroio Grande para o Rio de Janeiro, passando a morar com seu Tio Batista.
Assim que chegou ao Rio de Janeiro foi apresentado por seu tio ao Seu Pereira, um comerciante e para ele, começou a trabalhar e gradativamente foi sendo promovido de cargo, até ele chegar a ser guardador de livros da empresa e ali descobre seu talento e perspicácia para o ramo dos negócios, fazendo-o seu funcionário de confiança.
Devido as suas habilidades comerciais, ganha simpatia do escocês Richard Carruthers e seu convite para trabalhar em sua firma de importação e exportação, dispondo-se de educá-lo nos moldes do liberalismo econômico prevalecente na Inglaterra. Ali aprendeu inglês, contabilidade e a arte de comerciar. Mauá encontra na Maçonaria da época, a saída para suas barreiras, onde conhece Paranhos que aspirava por uma carreira política.
Foi crescendo profissionalmente e financeiramente, começando pela venda de ações que tinha comprado de um credor do seu antigo emprego, conheceu a alta sociedade e já seus inimigos futuros, o próprio Império.
Alguns anos depois, Carruthers, acometido pelo Banzo, resolve voltar para Inglaterra, fazendo de Irineu seu sócio minoritário, deixando-o responsável por seus negócios no Brasil.
Após uma viagem a Inglaterra, Irineu resolve mudar os rumos de seus negócios e resolve investir na indústria, construindo uma fundição e estaleiro em Ponta de Areia no Rio de Janeiro. Cria também a Companhia de Transportes, a Companhia de navegação do Amazonas, Companhia de Iluminação a gás do Rio de Janeiro, Estradas de ferro, e novos Banco do Brasil com filiais.
Com a chegada de sua mãe no Rio de Janeiro, Mauá resolve pedir em casamento sua sobrinha Maria Joaquina a quem apelidará de May e com quem teve vários filhos. Ao ficar rico, Mauá defronta-se com forte oposição por parte do império, encontrando em Visconde de Feitosa, seu mais forte inimigo que o acusava de ser um aventureiro.
Estratégias para desarticular os empreendimentos de Mauá pelo Império, um incêndio em seu estaleiro e fábrica, um empréstimo ao Uruguai durante a guerra, a corrupção de um juiz, a abertura de um banco por seus sócios ingleses no Brasil, levam Mauá a miséria.
Apesar de seu espírito empreendedor, força de vontade, interesse pelo desenvolvimento e modernização do país, Barão de Mauá faliu; não suportou a concorrência estrangeira e o boicote do Imperador, que influenciado pelo Visconde de Feitosa, eximiu de ajudá-lo. Suas idéias contra a escravidão, a guerra do Paraguai e a mentalidade dos que compunham a Elite imperial, também lhe renderam alguns desafetos. Mas, dez anos depois, torna-se novamente um do homem mais rico do Brasil.
Irineu queria modernizar o país, mas sofreria mais obstáculos do que seria capaz de imaginar, pois seria prejudicado por estrangeiros mais principalmente pelos brasileiros que pertenciam a uma oligarquia, que apenas queriam usufruir os bens sem nada produzir.
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