Resenha de mézaros

Mészáros => Afirma que as raízes da crise encontram-se no atual sistema capitalista, a explicação da atual crise capitalista é a falta de confiança, em épocas passadas empresas divulgaram propagandas publicitárias que encorajavam as pessoas e passava credibilidade no país e na sua economia. O discurso ideológico da confiança foi nacional e internacional da qual todo aparato ideológico liberal apresentou-se como tarefa de salvação do sistema. (para o autor é inofensivo todo e qualquer ação de governos e instituições globais que inundam a economia com trilhões para trazer a confiança de volta).

 

A crise não é algo novo, e sim algo endêmico, crônico e permanente. Tendo como resultado o desemprego estrutural, a destruição ambiental e guerras permanentes.

Enraíza-se na tradição marxista, para mostrar que o capital continua sendo um sistema estruturalmente em crise e que poderá tornar-se tão profunda a ponto e não atingir somente a esfera econômica, mas também a social e a cultural.

O capital bate de frente com seus próprios problemas que não podem ser adiados e nem ao menos serem transferidos para o plano militar como “exportados”. Os EUA se mantem como potencia hegemônica, fortalecendo sua posição dominante de todos os modos.

Com aplicações de ações neoliberais em países como o da América Latina, muitas consequências surgiram em variados segmentos da sociedade, nos setores econômico, social e politico- institucional. Com o investimento escasso para o lado social, a desigualdade foi só se agravando prejudicando os serviços públicos (se esquecendo de que para ocorrer melhorias é necessário investimento público neste setor).

Possíveis causas => Desiquilíbrios macroeconômicos, financeiros e produtividade.

Processos que desencadeiam a crise de 70 => Avanço tecnológico, falta de confiança e credibilidade no país e na sua economia.

Paradigma tecnológico => Avanço de tecnologia, introduzindo maquinas ao trabalho, fazendo com que o trabalhador seja mais explorado e cada vez mais dependente desse ciclo capitalista. (3ª revolução industrial).

Decadência do estatismo e perda de autonomia dos Estados nacionais => O Estado por estar dentro dessa crise, dependente de capital extrangeiro perde sua autonomia ao se adequar as normas do Banco Mundial ou FMI como acordo entre si.

 

Retorno ao velho ideário do liberalismo econômico “Retorno ortodoxia” => O ideário do liberalismo volta a reinar, toda aquela concepção de mercado livre, fazendo com que gere:

• Informalidade;
• Desemprego;
• Subemprego;
• Despretenção trabalhista;
• “Nova” pobreza

Países que lideravam o processo => Inglaterra (Tatcher) e EUA (Reagen)

OBS: O ajuste não foi levado da mesma forma em países centrais

Propostas => Reduzir o déficit fiscal reduzindo o gasto público.

Desenvolvimentismo => Politica econômica baseada na meta de crescimento da produção industrial e da infraestrutura com participação ativa do estado.

Ajuste Neoliberal => O ajuste Neoliberal sobre a política social no Brasil teve como impacto a descentralização ou fragmentação dos problemas sociais (exclusão social, desigualdade, pobreza...) não os atendendo em sua totalidade, cada Estado cuida da sua “pobreza” dando o mínimo possível e sempre cortando cada vez mais os gastos públicos com as politicas sociais. Ajuste esse que é apenas para o campo econômico, mas também a “reintegração social”.

Os pobres continuam á margem da pobreza dependendo cada vez mais do assistencialismo, tendo sua cidadania, perca de identidade e de cidadania.

Quando surge o neoliberalismo => O neoliberalismo surge no Chile durante a ditadura com Pinochet e foram adotadas por EUA e Inglaterra (países lideres nessa adoção).

Estagilação => É um fenômeno de manifestação mais importante da crise global, é o excesso de ofertas monetárias, de impostos e de regulamentação do mercado.

 

As causas do caráter produtivo da crise => As causas são as mudanças no paradigma tecnológico – 3ª Revolução Industrial.