Serviço Social

[pic 1]

UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

CURSO SERVIÇO SOCIAL

DESAFIO PROFISSIONAL

ALUNA: ISA FONTENELLE   - RA:

FORTALEZA/CE

2016

[pic 2]

UNIVERSIDADE ANHAGUERA UNIDERP

DISCIPLINAS NORTEADORAS:

COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS, PARTICIPAÇÃO E CONTROLE SOCIAL, POLITICAS ESPECIAIS, MOVIMENTOS SOCIAIS E PLANOS E PROJETOS DE INTERVENÇÃO SOCIAL.

Desafio profissional, disciplinas norteadoras: Competências Profissionais, Participação e Controle Social, Politicas Especiais, Movimentos Sociais e Planos e Projetos de Intervenção Social, apresentado ao Curso Superior de Serviço Social da Universidade Anhanguera como requisito para obtenção de nota parcial.

Profª. Tutor (a): Marilena Jordão

FORTALEZA/CE

2016

INTRODUÇÃO

Este desafio consiste na produção de um relatório de pesquisa sobre o desempenho esperado do Assistente Social, sendo necessário uma análise crítica da Lei 8.662, 07 de Junho de 1993, que dispõe sobre a profissão de um Assistente Social. Faz necessário seguir cada etapa proposta neste desafio para que adquirimos as competências e habilidade requeridas na profissão. Percebe-se que direciona a cada um a busca do raciocínio crítico e a emancipação intelectual. Promovendo o estudo, a convivência e o trabalho em grupo, estimulando a correspondência pelo aprendizado eficiente e eficaz.

                    Embora a família seja à base da sociedade, com o aumento da expectativa de vida tem-se um maior convívio entre as gerações o que ocasiona conflitos e tensões, nas últimas décadas, devido a este aumento, muitos fatores influenciaram como; o avanço na medicina e a qualidade de vida, nesse contexto tornam-se inevitáveis os conflitos, sendo estes um problema e um desafio para a sociedade; a comunicação, a transmissão de valores e saberes não é linear, a troca de conhecimento, possibilita vivenciar vários modos de pensar, de agir e de sentir.  As famílias vem passando ao longo do tempo, por uma alteração por quais acabou formando famílias mono parentais que são constituídas por filhos e até mesmo por casais do mesmo sexo, devido ao divórcio, viuvez, separação e recasamentos, gerando outras famílias, isso tudo influência no contexto e na vida familiar, hoje se fala muito na inspiração familiar como classe social, os vários programas desenvolvidos pelo governo, a busca da inclusão social, a luta contra as desigualdades sociais vem contribuindo para a mudança do contexto social e as famílias de baixa renda passam por dificuldades nos ciclos de desenvolvimento do grupo doméstico. As políticas sociais buscam resolver os problemas enfrentados pelos núcleos familiares nos dias atuais. 

O trabalho objetiva realizar um balanço nas últimas décadas do processo de participação da sociedade civil na construção da cidadania dos brasileiros, em especial entre os setores populares via movimentos sociais, ONGs e outras formas de associativismo como os fóruns e as plenárias populares e os conselhos de gestão pública.Neste novo milênio os movimentos sociais estão retornando à cena e à mídia. Neles destacam‐se quatro pontos: 1o‐ as lutas de defesa das culturas locais, contra os efeitosdevastadores da globalização.2o‐ Ao reivindicarem ética na política e, ao mesmo tempo, exercerem vigilância sobre aatuação estatal/governamental, eles orientam a atenção da população para o quedeveria ser dela e está sendo desviado.

3o‐ Os movimentos sociais têm cobertoáreas do cotidiano de difícil penetração por outras entidades ou instituições do tipopartidos políticos, sindicatos ou igrejas.4o‐ Os movimentos sociais construíram um entendimento sobre a questão daautonomia diferente do que existia nos anos 80.

O associativismo predominante nos anos 90 não deriva de processos de mobilizaçãode massa, mas de processos de mobilizações pontuais.Na Participação Cidadã a categoria central deixa de ser a comunidade ou o povo epassa a ser a sociedade. “A participação pretendida não é mais a de grupos excluídospor disfunção do sistema (comunidades) nem a de grupos excluídos pela lógica dosistema (povo marginalizado), e sim a do conjunto de indivíduos e grupos sociais, cujadiversidade de interesses e projetos integra a cidadania e disputa com igual legitimidadeespaço e atendimento pelo aparelho estatal” (CARVALHO, 1995, p. 25).

A Participação Cidadã envolve direitos e deveres (diferentemente da concepçãoneoliberal de cidadania que exclui os direitos e só destaca os deveres, vendo o cidadãocomo um mero cliente de um mercado ou um usuário de um serviço prestado); o dever, na perspectiva cidadã, articula‐se à ideia de civilidade, a concepção republicanade cidadão.A sociedade civil organizada é vista como parceira permanente na ParticipaçãoCidadã. A chamada “comunidade” é tratada como um sujeito ativo, e não comocoadjuvante de programas definidos de cima para baixo. A participação passa a serconcebida como uma intervenção social periódica e planejada, ao longo de todo circuitode formulação e implementação de uma política pública.

Destaca‐se ainda, a partir dos anos 90, a construção de outros novos conceitos quecontribuíram para o arcabouço das políticas de participação institucionalizada como ode uma cidadania planetária, sustentabilidade democrática, etc.Nos anos 70/80 as ONGs eram instituições de apoio aos movimentos sociais e populares, estavam por detrás deles na luta contra o regime militar e pela democratização do país. Na segunda metade dos anos 90, a conjuntura econômica alterou ainda mais a dinâmica dos movimentos sociais em geral, e dos populares em particular, assim como das ONGs que repensaram seus planos, planejamentos de ação, estratégias e forma de atuar, elaboração de planejamentos estratégicos etc. No Brasil, nos anos 70‐80, as ONGS militantes estiveram por detrás da maioria dos movimentos sociais populares urbanos que geraram um cenário de grande participação da sociedade civil, trazendo para a cena pública novos personagens, contribuindo decisivamente para a queda do regime militar e para a transição democrática no país.