Serviço Social

De acordo com Iamamoto, no final dos anos 50 e início da década de 60 iniciaram as primeiras manifestações no meio profissional, questionando e contestando o Status Quo e a prática profissional do AS apresentem a conjuntura social e profissional desse período.

Os assistentes sociais passavam por dois momentos divisão, sendo estes: o Conservadorismo e Modernista.

Sobre a conjuntura profissional os Assistentes Sociais, com uma nova visão na questão da classe trabalhadora, vão intervir nos problemas sociais, pois com o surgimento de novas propostas, como por exemplo, na área da educação, eles vão “tentar solucionar” as necessidades dos mais necessitados.

No cenário internacional a Europa passava por constantes manifestações em busca de melhores condições, principalmente na educação. Novas correntes filosóficas ganham forças também como o marxismo.

E é exatamente nessa corrente que uma pequena parcela de assistentes sociais (posteriormente conhecidas como mudancistas) vão se basear para incentivar e propagar uma nova visão da sociedade.

Eles passam então a reconhecer a existência de classes, criticar o sistema econômico, político e social. Começando a se empenhar na politização e conscientização aos indivíduos apresentando os seus direitos e como reivindicar pelos mesmos.

Mas os conservadores ainda se faziam maioria.

Devido as manifestações iniciadas na Europa terem se alastrado pelo mundo, o poder público começa a temer que a estrutura econômica mude para comunista, e passa então a represar as manifestações e alienar contra as mesmas.

No Brasil a repressão chega a tal ponto que se instala o desenvolvimentismo com segurança, ou seja, ditadura. Com isso os mudancistas sofrem um refluxo, e muitos são eliminados.

As manifestações se esgotam assim como os direitos civis permanecendo assim até 1964.

Portanto, esse período é marcado por constantes e palpáveis mudanças marcadas pelo avanço quanto pelo retrocesso do Assistente Social.