Serviço Social nas Instituições – Hegemonia e Prática
Por: lucianaramos2013 • 16/9/2016 • Resenha • 292 Palavras (2 Páginas) • 1.247 Visualizações
FALEIROS, Vicente de Paula. Saber profissional e poder institucional. 9ª ed., São Paulo: Cortez, 2009.
Capítulo 3
Serviço Social nas instituições – hegemonia e prática
O autor afirma que a viabilização da prática profissional implica em conflitos e confrontos de poderes e saberes, sendo necessário analisar as isntituições, o Estado, as classes e as teorias profissionais. (p.45)
Faleiros, (2009) destaca a limitação de autonomia dos assistentes sociais na atribuição de recursos e na prestação de serviços devido à correlação de forças institucionais, clientelismo, autoritarismo e burocracia e ainda a competição entre os próprios profissionais que disputam o mesmo espaço sócio ocupacional. Esses entraves unem e separam diferentes profissionais dependendo da clareza das discussões, dos objetivos e métodos de cada grupo no processo de empoderamento e luta pelo acesso aos direitos das classes dominadas. A lógica do trabalho profissional passa a ser o cumprimento da norma e não o problema social, mas sim a perpetuação da ordem social. Não são os indivíduos o foco de sua atuação, mas o controle sobre eles. O saber profissional fica então a serviço do sistema e não da sociedade.
Vicente de Paula Faleiros, (2009), entende que é na correlação de forças que são identificadas e/ou definidas tanto as limitações quanto as possibilidades na atuação do assistente social e consequentemente as estratégias e alternativas de respostas às demandas da população. Através da sistematização política de suas intervenções, o assistente social poderá transformá-las em “mecanismos de auto conhecimento da população” e “ expressão de seus interesses mediatos e imediatos” (p.55)
O usar os recursos institucionais em prol dos interesses populacionais configura-se o grande desafio do serviço social, pois “...a luta pelo acesso aos direitos passa também pelo cotidiano do profissional...” (p. 55) e “o cotidiano é inesgotável.” (p.56).
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