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Serviço social

Por:   •  14/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.479 Palavras (6 Páginas)  •  190 Visualizações

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INSTITUCIONALIZAÇÃO DA PRATICA PROFISSIONAL DOS ASSISTENTES SOCIAL

ELABORADO POR:

ALESSANDRA NEVES DA SILVA

DANIELA MARTINS DE OLIVEIRA

ELAINE PERREIRA LUIZ

JOSIANE DE ARRUDA RAMOS SANTANA

MARIA LAURIZETE DE ARRUDA

CUIABÁ

2015

Este trabalho trata-se de uma contribuição

Importante para o conhecimento das relações de

Classes no brasil. Tornando-se um trabalho indispensável,

Pelos aspectos históricos e teóricos examinados.

CUIABÁ

2015

Institucionalização da Pratica Profissional dos Assistentes sociais

O processo de institucionalização da prática dos Assistentes Sociais como profissão de uma forma geral, nos países industrializados, está associada a processos de regulação social. No Brasil acontece de vido a influência da igreja católica e do processo de industrialização que o país estava atravessando, era necessário a presença do estado para frear o grande processo da luta dos trabalhadores. As particularidades desse processo no Brasil esclarece que o serviço social se institucionaliza como profissional, como um dos recursos mobilizados pelo estado e pelo empresariado, como suporte da igreja católica, na perspectiva do enfrentamento e regulação da questão social, a partir dos anos 30, a Assistência social se inicia com um caráter conservador, pautado no assistencialismo das igrejas a partir de uma percepção de “dar esmola” e não como “garantia de direitos” no Brasil a institucionalização da profissão se dá a partir do contexto de grande insatisfação por parte da classe trabalhadora que reivindicam seus direitos.

Como a legião Brasileira de Assistência (LBA), que surge a 1° campanha Assistencialista a nível nacional e também o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), uma instituição que prepara e qualifica mão-de-obra juvenil, especialmente, para atender a demanda industrial.

Através das escolas, a questão social é colocada no currículo escolar, começa então, criar-se o conselho nacional do serviço social que é colocado ao ministério de educação.

Passa a haver uma mudança qualitativa no comportamento assistencial do estado e do empresariado em relação ao proletariado, as atitudes paternalista com intenção de evitar as reivindicações, devem ceder o lugar a uma politica global, nela destaca; A educação e a saúde, no intuito de preservar e conservar a reprodução dos homens como força de trabalho nesse processo capitalista, oficializa-se o SENAI, para responder as necessidades geradas pelo desenvolvimento industrial que o pais vivia, havia uma carência de mão-de-obra qualificada, fazia se necessário uma escola técnica para se ajustar a forma capitalista, bem como moldar a personalidade desse novo trabalhador aos seus interesses de produção e consumo. O estado assume a regulação das tensões entre as classes sociais mediante a um conjunto de iniciativas: A consolidação das leis do trabalho, o salário mínimo e outras medidas de cunho controlador, assistencial e paternalista. Ao reconhecer a legitimidade da questão social no âmbito das relações entre capital e trabalho, o governo Vargas buscou enquadra-los juridicamente, visando á desmobilização da classe operário e a regulação das tensões entre as classes sociais.

Em 1946 é oficializado o SESI, sendo ele atribuído estudar, planejar e executar medidas que contribuem para o bem estar do trabalhador na indústria. Entre eles a defesa dos salários reais do operariados, através da melhoria de condições de habitação, nutrição e higiene e também a assistência em relação aos problemas domésticos, pesquisas e atividades educacionais e culturais, visando a valorização do homem e incentivos á atividades produtora. O surgimento do SESI se encaixa num processo marcado pela maior organização do empresariado, no qual se busca definir e homogeneizar uma série de posições que relacionam a nova situação internacional, ao novo estatuto econômico do pós-guerra e seus efeitos internos tanto ao nível econômico como politico. O que caracteriza ás pratica sociais desenvolvidas pelo SESI, será a radicalização na sua utilização com instrumento de contraposição a organização autônoma da classe operaria e de luta política anticomunista.

Passaram então por um objetivo principal, atender as favelas que nesse momento concentram importante parcela da população pobre dos grandes centros urbanos industriais. Isso não significa porem que o Serviço Social se dedique exclusivamente a parcela mais miserável da sociedade. Significa outro assim, que o serviço social se dedica prioritariamente a parcela mais carente e problemática da população que tem acesso ao equipamento social e assistencial, entendido este em sua diversidade e características próprias. Será nas favelas, o espaço onde o partido comunista do Brasil se torna força politica o que cria a necessidades de um trabalho de recuperação das populações da favela.  Contando como apoio institucional a partir do estado e da hierarquia católica, coordenará os serviços assistenciais que possam ser prestados para população.

O serviço social devera ser aplicado para além do seu campo tradicional, lazer e educação com o avanço da industrialização e o crescimento desordenado da população nas áreas urbanas, tem-se a necessidade de controlar a massa operária, com isso o estado absolve parte das reinvindicações populares, que demandavam condições de reprodução: Alimentação, moradias, saúde (higiene- pré-natal, higiene infantil, clinica medicas, gabinete de odontologia, pequenas cirurgias e farmácias). Através das bases de reconhecimento da cidadania social de uma legislação social e salarial, destas grandes montagens assistencialistas incorporados em nossa pela maioria da população e que todo o esforço de luta se da em prol dos trabalhadores, pelo movimento operário autônomo e neutralizado.

O serviço social passou por vários estágios teórico-metodológicos e éticos político, até alcançar uma maturação profissional guiado pelo código de ética e pelo projeto étnico politico da categoria. Devemos entender a politica de proteção social como produtos das lutas trabalhadores que reivindicaram melhores condições de trabalho e de vida, e elas se constituem também em importante ferramentas para a atuação profissional dos assistentes social em defesa dos direitos sociais. Os assistentes sociais trabalham no âmbito das políticas sociais e portanto devem esclarecer a população as propostas e decisões que interferem a sua vida. E importante frisar que essa luta não e apenas do serviço social, mas de toda categoria profissional que deseja uma sociedade, mas justa.

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