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Serviço social na comteporaniedade

Por:   •  7/6/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.402 Palavras (10 Páginas)  •  105 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

Serviço social

Serviço social na contemporaniedade

Prof. Dr. Luiz Roberto Wagner

Ana Carolina Moulin Gavioli – RA 432664
Camila Cristina Giongo – RA 436963

Denise Ourives Rodrigues  - RA 445103
Gisele Vieira Santana – RA 416137
Thais Cunha Oliveira - RA: 424409

Tangará Da Serra

20013

Introdução

A prática profissional do Serviço Social desde seus primórdios nasce através da necessidade de se dar uma resposta para a demanda social criada pela Revolução Industrial no século XVIII. A situação social e de trabalho vivenciada por estes trabalhadores, e sua conseqüente luta por conquista de direitos formam as condições necessárias para a gênese da profissão.

O papel do Assistente Social nasce justamente para mediar essa situação conflitiva, neste cenário de ampla disputa e ambigüidades sociais, onde a classe burguesa se beneficia do trabalho “manipulador” e assistencialista dos assistentes sociais, frente as massas trabalhadoras, no sentido de levá-los a uma “conformação”

ETAPA 1

O serviço social é uma profissão que historicamente se inscreve com identidade e desafios próprios, com acontecimentos históricos que tem imposto à profissão várias mudanças.

         A década de 1980 foi extremamente fértil na definição dos rumos técnicos- acadêmicos e políticos do serviço social.Neste período deu-se origem a um projeto profissional que foi fruto da mobilização e de discussões de assistentes sociais de várias partes do país,culminando inclusive no código de Ética Profissional do assistente social,de 1993,na lei de regulação da profissão e hoje,na nova proposta de diretrizes gerais para o curso de serviço social. Com isso o serviço social deu m salto de qualidade com sua alto qualificacão na sociedade,não se resumindo a profissionais  operacionais,mas em uma categoria que também é pesquisadora,,amadurecidas em suas formas de representações político-corporativas e conta com órgãos de representação acadêmica e profissional reconhecido e legitimado. Neste período,as políticas sociais públicas foram alvo de amplo debates no que diz respeito à relação entre Estado e sociedade,contribuindo para novos debates para firmar a identidade profissional do A.S. e fortalecendo ainda mais o seu  auto reconhecimento.

  Mudanças acontecidas na profissão do serviço social ao longo dos anos.

Conferência em Maceió –03 a 06 de setembro de 2000 –Conferência-O serviço Social na contemporaneidade: a  questão social e as perspectivas éticos-políticos.

 Encontro Nacional CFEESS/CRESS – tema : Resistir à barbárie afirmando o projeto Ético-Político no contexto das lutas sociais no Brasil e na América Latina. 07 a 10 de setembro de 2008 – Vitória –ES.

 Encontro Nacional CFESS/CRESS – Natal-RN – de 02 a 05 de setembro de 2007 – tema : a ofensiva da desregulamentação no capitalismo contemporâneo:tendência destrutivas das reformas neoliberais no serviço social.

Iamamoto faz referências a três armadilhas em que a categoria se viu prisioneira nos últimos anos: O teoricismo; O politicismo; O tecnicismo. Na busca de novos pilares para o exercício profissional,o S.S se  fundamentou na busca pela afirmação profissional na apropriação teórico-metodológica,permitindo a descoberta de novos caminhos para o exercício profissional,buscou também o engajamento político nos movimentos organizados  da sociedade e instâncias representativas da  categoria,tendo o reconhecimento da dimensão  política da profissão e suas implicações nos movimentos organizados da sociedade. Buscou aperfeiçoamento técnico-operativo para uma inserção qualificada do A. S no mercado de trabalho.

          O serviço social hoje é desafiado à : Trazer a teoria acumulada à prática,pois há muitos fatores de mudanças na sociedade.

         Pensar o serviço social hoje requer olhos bem abertos para olhar além do tempo,olhar a origem social,pois ele está inserido no mercado de trabalho participando ativamente no processo de produção do movimento da sociedade capitalista, com muita dificuldades,com pessoas cortadas socialmente por desemprego e subemprego no campo e na cidade,com a globalização,a hegemonia do capital financeiro, a revolução tecnológica, o avanço das  ciências, a população  sobrante, com o crescimento da exclusão social-econômica-política,contra o assistencialismo,enfrentando a burocratização no campo educacional.         Nestes novos tempos o A.S. tem que atuar além de suas atividades burocráticas, ser  criativo, inovador, pesquisador para encontrar soluções aos anseios dos trabalhadores e da sociedade.        O A.S. trabalha com os resultados de uma história,reinventando,porque a sociedade muda o tempo todo.

Hoje em dia um dos grandes desafios do assistente social tem sido a falta de renda que tem afetado a sociedade, e cumunamente com um estado que esta com as suas verbas retraídas e seus serviços encontram-se defasados a partir das políticas neoliberais, nas quais a responsabilidade social sai, em parte, do governo e passa a sociedade civil, onde passamos por uma refilantropização social.
Dentro desta transferência a sociedade civil dos deveres sócias podemos citar a filantropia do grande capital, que estão voltadas para a uma gestão de pobreza, ela não é mais a caridade do século XIX, mas sim é um resultado da privatização dos serviços que deveriam ser públicos e está empenhada em estabelecer um desenvolvimento das forças produtivas. Outro ponto que podemos citar é o trabalho das Organizações não Governamentais – ONG´s que é amplo e diversificado, porém precisa ser melhor qualificado, para tanto, faz-se necessário trato mais rigoroso da questão social. Está claro que as privatizações se deram em detrimento dos direitos sociais, onde temos a reforma da previdência onde o governo tem transferido á iniciativa privada os investimentos do campo de seguros sociais.                 O Serviço Social deve ser visto como uma especialização do trabalho, partícipe de um processo de trabalho. Para isso, deve-se conectar a prática profissional à prática da sociedade. O assistente social não viabiliza apenas bens materiais. O assistente social está inserido no mundo do trabalho e este permite interligá-lo a pratica da assistência dentro da sociedade.         O instrumento de trabalho que o assistente deve deter é o conhecimento nas suas bases, que é o meio pelo qual é possível decifrar a realidade e ter noção do trabalho que deva ser realizado, pois como trabalhadores não ditemos os bens materiais suficientes, mas somos capazes de tentar viabilizá-los. Onde dependemos diretamente da organização das instituições que irão fornecer estes recursos para a efetivação do trabalho.

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