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Serviço social - um argumento

Por:   •  19/6/2015  •  Trabalho acadêmico  •  4.088 Palavras (17 Páginas)  •  194 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO GRANDE RIO

PROF. JOSÉ DE SOUZA HERDY

ESCOLA DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

Angela Monteiro de Souza Moreira

                SEXUALIDADE, GÊNERO E RAÇA

                Uma discussão a luz da atualidade

DUQUE DE CAXIAS – RJ 2015


ANGELA MONTEIRO DE SOUZA MOREIRA

SEXUALIDADE, GÊNERO E RAÇA

Uma discussão a luz da atualidade

Portfólio apresentado ao Curso de Serviço Social da Universidade do Grande Rio Prof. José de Souza Herdy, como requisito para a aprovação na disciplina Relações de Gênero, Raça e Etnia, ministrada pela Professora Lisi Fernandes.

Duque de Caxias - RJ 2015


SUMÁRIO

INTRODUÇÃO         04

Unidade 08 – Violência de Gênero.        05

Unidade 09 – Violência Homofóbica        06

Unidade 10 – As Mulheres e o Estado: As Políticas Públicas Voltadas para a Equidade de Gênero na Sociedade Brasileira.        07

Unidade 11 – Discriminação Sexual: Movimentos Sociais e Políticas Públicas        08

Unidade 12 – A Desigualdade Racial e a Mobilidade Social no Brasil: Um Balanço das Teorias.        09

Unidade 13 – A Formação do Mercado de Trabalho e a Questão Racial no Brasil        10

Unidade 14 – O Combate ao Racismo e a Desigualdade: Políticas Públicas e as Ações Afirmativas voltadas para a Igualdade Racial no Brasil        11

Anexo – Entrevista com um Homossexual        12

Referências Bibliográficas        13


INTRODUÇÃO

Este trabalho é uma análise crítica das unidades de aprendizagem da disciplina “Relações de Gênero, Raça e Etnia”, dos módulos de 08 a 14, enfocando diversas visões sobre sexualidade e seus efeitos na sociedade. Consta também um anexo com uma entrevista com um homossexual, explicando suas dificuldades e preconceitos enfrentados no seu dia a dia.


Unidade 08 – Violência de Gênero

Entende-se como violência de gênero aquela que nasce do preconceito e da desigualdade entre homens e mulheres. Essa realidade se apoia na valorização do homem e na submissão da mulher.

Essa violência se manifesta por meio de ameaças, agressões físicas, constrangimentos, assédio sexual e moral, abusos sexuais, estupros, entre outros. Apesar de o homem estar mais exposto à violência no espaço publico, a mulher sofre mais violência no ambiente domestico / privado.

Alguns tipos de violência são definidos de acordo com o artigo 7º da Lei Maria da Penha (Lei 11.340) e da Política Nacional de Enfrentamento a Violência contra a Mulher (2001): violência física (se dá sobre o corpo da mulher e compromete sua integridade); violência sexual (onde a vítima é obrigada, por meio de força ou coerção, a praticar atos sexuais); violência psicológica e moral (quando existe um abalo na autoestima da mulher, por meio de ofensas, difamações, proibições, ameaças, entre outros); violência doméstica e conjugal (que se dá na intimidade dos lares e pode ser realizado por membros da família (doméstica) ou pelo marido / companheiro (conjugal); e o tráfico de mulheres, um crime que movimenta 32 bilhões de dólares, sendo a terceira atividade ilegal que mais rende no mundo.

Independente da sua classe social, as mulheres sofrem todo tipo de violência, mas os maiores obstáculos são enfrentados pelas mulheres nas classes mais baixas, mais pobres, principalmente as negras e indígenas, por conta da sua condição social e por não serem brancas.

Segundo Bárbara M. Soares (Enfrentando a Violência Contra a Mulher – 2005), a violência doméstica segue um ciclo de três fases:

1º fase – a construção da tensão no relacionamento – Ocorre incidentes menores como agressões verbais, crises de ciúme, ameaças; a mulher tenta acalmar seu agressor, se sente responsável pelos atos do marido ou companheiro;

2º fase – a explosão da violência – é marcada por agressões agudas, a mulher acaba provocando incidentes violentos por não suportar mais o medo e a raiva;

3º fase – a lua de mel – arrependimento do agressor – terminado o período de violência, o agressor demonstra remorso e medo de perder a companheira, implora perdão e jura nunca mais agir de forma violenta.

Na maior parte das vezes os episódios de violência de gênero estão associados ao uso de álcool, drogas, conflitos conjugais, familiares ou se iniciam pelas situações de dificuldade material. Isto reflete principalmente a condição social, política e cultural de uma comunidade, nos ajudando a entender o que precisa ser trabalhado no local. Desta forma, conhecendo e identificando os ciclos de violência contra as mulheres, teremos melhores condições de impedi-los de se reproduzir.


Unidade 09 – Violência Homofóbica

A sociedade atual ainda entende a sexualidade como algo ameaçador, que deve ser tratado com rigor e segredo, não devendo expor as situações individuais. Dessa forma, falar sobre sexo e principalmente, sobre homossexualidade ainda é um tabu, criando condições para se desenvolver cada vez mais a violência e o preconceito contra os homossexuais.

E esta violência chamada HOMOFOBIA, se define como o medo, a aversão, o descrédito, o ódio a gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais, procurando desvalorizá-los por não apresentarem seus gêneros em correspondência com aquilo representado por seus corpos biológicos; também pode ser definido como um conjunto de emoções (aversão, desprezo, ódio, desconfiança, desconforto, medo) produzidas e vinculadas a preconceitos e discriminação contra pessoas cuja expressão de gênero não se enquadra nos moldes ditos “normais” de masculinidade e feminilidade.

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