Sintese_Política Social Família
Por: milenalocatelli • 5/10/2017 • Resenha • 381 Palavras (2 Páginas) • 250 Visualizações
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
FACULDADE DE SERVIÇO SOCIAL
MILENA GHERBALI LOCATELLI
15005317
SÍNTESE:
“ POLÍTICA SOCIAL, FAMÍLIA E JUVENTUDE. ”
CAMPINAS
2017
SÍNTESE: CAPÍTULO 1
“ MUDANÇAS ESTRUTURAIS, POLÍTICA SOCIAL E PAPEL DA FAMÍLIA: CRÍTICA AO PLURALISMO DE BEM-ESTAR. ”
DE POTYARA AMAZONEIDA PEREIRA-PEREIRA
A autora faz a análise dos problemas provenientes da participação da família dentro da proteção social, de corte neoliberal, não de forma isolada, mas sim, dentro do conjunto de condições contemporâneas de funcionamento do Estado e da sociedade.
A primeira questão abordada pela autora dentro da análise é a redescoberta da família como fonte privada de bem-estar social, ou seja, como agente de proteção social e substituto privado do Estado no provimento de bens e serviços sociais básicos, com intuito de ressaltar os perigos e falhas dessa mesma redescoberta.
Potyara traz como uma segunda questão para ser analisada, o contexto histórico do surgimento do pluralismo de bem-estar, onde apresenta o âmbito das mudanças estruturais usadas como pretexto para a formação do modelo de pluralismo de bem-estar, o qual, progressivamente, foi responsável por colocar a família na “berlinda”, ou seja, utilizando-se da estratégia de esvaziamento da política social como direito de cidadania, já que, com o desvanecimento das fronteiras entre as esferas pública e privada, cresce a possibilidade de privatização das responsabilidades públicas, com a consequente quebra de garantia de direitos.
Por último a autora faz uma análise sobre a proteção familiar sob a ótica do pluralismo de bem-estar, apresentando qual o lugar da família dentro desse modelo. Potyara acredita que o núcleo familiar não é uma ilha de virtudes e de consensos num mar conturbado de permanentes tensões. Afinal, a família deve ser encarada como uma unidade simultaneamente fraca e forte, como qualquer outra instituição social. Além de que, ao se eleger a família como fonte privilegiada de proteção social, uma das dificuldades presentes é em relação às mudanças verificadas em sua organização, gestão e estrutura.
Conclui então, que o pluralismo de bem-estar deve estender a cidadania social invés de restringi-la, se quiser fazer jus ao próprio nome e conseguir algum mérito no campo democrático. Porém, para que isso ocorra, o Estado deve se tornar participante naquilo que só ele tem como privilegio - a garantia de direitos - além de realizar a reinstitucionalização e reprofissionalização das políticas de proteção social e leva-las a sério.
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