Supervisão em serviço social

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Supervisão em Serviço Social

Neste texto as autoras iniciam apontando a supervisão em serviço social com base na Lei de Regulamentação da Profissão de aprovada e 1957, sendo uma atribuição profissional. Assim como nos demais textos apresentados, elas salientam a pouca produção bibliográfica sobre a supervisão, também falam que atualmente a supervisão está se transformando em assessoria, citando modalidades de supervisão, tais como: a supervisão de políticas sociais, programas e projetos, e a supervisão técnica de equipes e profissionais.

 As autoras também citam a vertente de Netto(1991), quando diz que a intenção de ruptura com o conservadorismo não forneceu instrumentos operativos para colocar a teoria em ação

Como definição de supervisão as autoras apontam que é  “uma atribuição profissional que se localiza no âmbito da formação graduada e permanente para a qualificação dos serviços prestados à sociedade, direcionada para a realização dos objetivos, valores, princípios e direção social estratégica do projeto ético-político profissional com vistas a emancipação social.”

No primeiro tópico, é apresentado alguns pressupostos e premissas para orientar essas reflexões, onde primeiramente é apontado que a supervisão é a expressão da indissociabilidade entre o trabalho e a formação profissional. A seguir mostra a supervisão como atribuição profissional,  onde  “ em as suas modalidades, a supervisão detém o potencial de cumprir com os princípios de compromisso com a qualidade de serviços prestados a população, bem como com o aprimoramento intelectual, na perspectiva da competência profissional, expressa no nosso projeto ético-político profissional.”

Além disso a supervisão é  “ uma unidade dialética e interdependente que pressupõe a contradição, aproximações sucessivas e construção de saberes”. Constitui-se num processo de síntese entre teoria/Pratica. Não podendo ser compreendida desvinculadas dos componentes teórico, éticos e políticos.

Entende-se a supervisão como atividade essencial para a formação acadêmica e para a capacitação permanente de profissionais, sendo “ [...] um processo de estimular, provocar, acompanhar e contribuir na capacitação” , tanto de estudantes e profissionais, equipes e formuladores das politicas e programas sociais, pois estimula a apreensão e a interpretação da realidade, com a especificidade do fenômeno a intervir,  “ [...]com a finalidade de analisar e encontrar o modo mais qualificado de operacionalizar a intervenção profissional”.

No segundo tópico, é tratada a orientação técnica de politicas projetos e programas sociais, apontando que antigamente isso adquiriu varias denominações, onde as primeiras ações do serviço social se situaram em termos de orientação técnica as entidades privadas filantrópicas.

Na década de 1930 a orientação tinha por objetivo intervir no processo de organizações das obras sociais, tendo uma ação de fiscalização, onde a supervisão era vista como “processo educacional pelo qual uma pessoa possuidora de conhecimentos e experiência prática, toma responsabilidade de treinar outra possuidora de menos recursos técnicos”(ROBINSON apud VIEIRA, 1979, p. 29). E com uma abordagem individual.