TRABALHO ACADÊMICO - SUMÁRIO
Por: bebetodassis • 6/5/2015 • Trabalho acadêmico • 3.519 Palavras (15 Páginas) • 208 Visualizações
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 3
1. O CONCEITO DE FAMÍLIA E AS MUDANÇAS QUE A CONTEMPORANEIDADE TEM TRAZIDO SOBRE AS RELAÇÕES FAMILIARES 4
2. A IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA NO CONTEXTO DO POLÍTICA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL 7
2.1 Matricialidade sociofamiliar 7
3. A AÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL NO ATENDIMENTO ÀS DEMANDAS DA FAMÍLIA NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA 9
CONIDERAÇÕES FINAIS 12
REFERÊNCIAS 13
INTRODUÇÃO
Esta atividade tem como proposta a produção de um texto, cuja temática é: "em que deve se pautar a ação do assistente social no atendimento às demandas da família na sociedade contemporânea", cujo objetivo é refletir sobre a família e a sua inserção na sociedade, para que se compreenda o papel do assistente social no atendimento às demandas advindas desde o processo de socialização.
Além do objetivo já citado, esse trabalho ainda pretende fazer com que o aluno venha alcançar outras metas, como: o favorecimento para sua aprendizagem, o estímulo para sua corresponsabilidade pelo aprendizado eficiente e eficaz, a promoção do estudo, a convivência e o trabalho em grupo, o desenvolvimento dos estudos independentes, sistemáticos e o autoaprendizado e outras.
Essa atividade é importante, pois oportunizará ao acadêmico, não apenas a possibilidade de apreender os determinantes históricos que envolvem o surgimento da família como instituição, analisando a família contemporânea no contexto de sociedade capitalista neoliberal, como também a compreender os fundamentos da Família, analisando-a como fonte da estrutura de parentesco, necessária para a interação social, além de conhecer o Serviço Social como profissão e suas interações com os problemas sociais, identificando seus determinantes históricos, correlacionando-os às suas demandas tradicionais e as demandas atuais.
Para tanto, seguiu-se rigorosamente os passos solicitados nos passos propostas pelo tutor da disciplina em voga. Assim, após a constituição do grupo, tratou-se de fazer a distribuição das tarefas para que fosse alcançado o alvo estabelecido.
Assim sendo, no passo 1 será conhecido, não só o conceito de família, mas também as relações familiares contidos no livro "Famílias de crianças e adolescentes abrigados e as mudanças que a contemporaneidade"; no passo 2 será apontada a importância da família e a Matricialidade sociofamiliar exposto na Política Nacional de Assistência Social; e, finalmente, no passo 3 se verificará em que deve se pautar a ação do assistente social no atendimento às demandas da família na sociedade contemporânea.
1. O CONCEITO DE FAMÍLIA E AS MUDANÇAS QUE A CONTEMPORANEIDADE TEM TRAZIDO SOBRE AS RELAÇÕES FAMILIARES
Para Aulete (2015), o conceito de família pode ser
1. Grupo de pessoas que têm parentesco próximo entre si (esp. pai, mãe e filhos) e que vivem na mesma residência, seu lar
2. Grupo de pessoas que têm relações de parentesco, inclusive as adquiridas por casamento, adoção etc. (AULETE, 2015).
Nessa perspectiva, trata-se de uma definição comumente aceita pelo censo comum, por ser um conceito histórico e isso vem desde a Constituição Federal de 1967, antecedente ao regime democrático, no artigo 167 que expunha o seguinte: “A família é constituída pelo casamento e terá direito à proteção dos Poderes Públicos.” Nota-se que o conceito de família era aquele em que advinha tão somente do casamento (PATRÍCIO, 2015).
Esse autor ainda coloca que a homologação da Constituição Federal de 1988 traz um novo conceito daquele termo, quando afirma em seu artigo 226, a saber: “A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado.”, sendo que dispõe em parágrafo subsequente o seguinte: “§ 4º - Entende-se, também, como entidade familiar a comunidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes.” (BRASIL, 1988). Porém, o que se pode observar, atualmente, é que ocorreu uma extensão desse conceito de família, porque as relações monoparentais tornaram-se a ser aceitas, além das uniões estáveis, apesar da morosidade das regulações dessas leis e, ainda, de sua interligação ao conservadorismo que imperava na sociedade, que dificultava a ampliação dos direitos já reconhecidos na Justiça.
Para Fávero; Vitale; Baptista, (2008), no texto “Famílias: configurações e realidade social”, a família é descrita como uma realidade em constante transformação e que compõe uma rede complexa de significados. O texto conceitua a família como um lugar, onde se ouvem as primeiras falas com as quais se constrói a autoimagem e a imagem do mundo exterior. Que a família, seja como for composta, vivida e organizada, é o filtro através do qual se começa a ver e a significar o mundo, e que o processo que se inicia ao nascer prolonga-se ao longo de toda a vida.
O texto afirma ainda que recentemente, a família passou por inúmeras e marcantes transformações, onde novos traços redesenham os contornos e as fronteiras familiares. E a partir daí, os autores passam a expor os aspectos que contribuíram na construção dos novos e atuais vínculos familiares, como o aumento da expectativa de vida dos indivíduos, uma relação familiar entre gerações que mostra-se como um recurso para enfrentar desafios sociais e econômicos, assinalando um crescimento de netos e bisnetos vivendo com avós e bisavós.
E além disso, o texto lista a progressiva inserção da mulher no mercado de trabalho, o controle da reprodução, a redução do número de filhos, as novas tecnologias reprodutivas e os exames de DNA, como agentes de transformações da família. E também as novas atuações construídas sobre os papéis feminino e masculino que redimensionaram significativamente os acordos, as estruturas de poder, as formas de expressão da sexualidade, dos afetos na família e, portanto, as relações familiares e de gênero. A multiplicação das famílias monoparentais, o crescimento do número de mulheres chefes de famílias, o aumento dos divórcios/separações e dos recasamentos são também citados como indicadores das alterações pelas quais passa a vida familiar.
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