Trabalho informal
Por: doriane123 • 26/11/2015 • Artigo • 699 Palavras (3 Páginas) • 365 Visualizações
DOCUMENTÁRIO SOBRE A INFORMALIDADE NO BRASIL
Mais da metade dos trabalhadores brasileiros arregaça as mangas e pegam no batente todos os dias sem ter nenhum direito trabalhistas, fazem parte de um país quase clandestino que não existe oficialmente, por isso, que é tão difícil encontrar um trabalho de carteira assinada no Brasil, é como a informalidade prejudica o país e o cidadão,47 milhões de brasileiros são os sem direito e eles são maioria entre os trabalhadores ocupados no brasil, apenas 46,6% estão contratados dentro da lei, 53,4% são informais, não tem auxilio doença, aposentadoria, pensão por morte e nem garantidos os benefícios contratados com carteira assinada, férias, gratificação de 1/3 do salário das férias, descanso remunerado,13º salário, pagamento de horas extras, licença maternidade e paternidade e em caso de demissão para sacar o FGTS e multa de 40% , além do seguro desemprego, para que esses benefícios existam, para menos da metade dos trabalhadores a maioria ficou fora da opinião do ex ministro do trabalho Eduardo Amadeo, para ele a legislação dividiu o brasil em duas categorias, os que tem tudo e os que não tem nada, é um mito dizer que a nossa legislação protege, que na verdade ela tem protegido menos os trabalhadores, por que cada vez menos os trabalhadores conseguem serem absorvido pelas empresas com contrato informal. O especialista em emprego José Pastore(sociólogo da USP),diz que o trabalhador informal não esta preparado para enfrentar três certezas da vida, envelhecer, adoecer e morrer, ele diz quando uma pessoa adoece precisa ter uma licença remunerada para tratar da saúde, a pessoa que envelhece precisa ter certeza que vai se aposentar para viver o restante dos anos, e aquela que falece precisa ir em paz e deixar alguma coisa para seus dependentes, hoje em dia o trabalhador que está na informalidade não tem nada, isso é uma grande selvageria é uma selvageria crônica, nos últimos 25 anos a informalidade manteve-se um patamar muito alto com pequenas variações, ela cresceu muito na década de 1990 com a abertura da economia e o consequente aumento da concorrência entre as empresas e também com a constituição de 1988 que encareceu a contratação de trabalhadores, mais recentemente a informalidade caiu um pouco no país ,mais foi uma queda desigual ela diminuiu no campo e nas pequenas cidades e aumentou muito nas metrópoles, um instituto de pesquisa econômica aplicada mostra que em 1992 os informais no brasil representavam quase 52% dos trabalhadores, o índice subiu em 1999, e caiu um pouco em 2001 e em 2005,mais nas metrópoles brasileiras a informalidade só subiu de 24% e 92% para 64% em 2005, outro pesquisador Lauro Ramos(economista)explica que os dois grandes polos industriais, São Paulo e Rio perderam empresas para o interior do país, o fantasma do desemprego levou muita gente para a informalidade, o trabalhador pouco qualificado faz-se um cenário onde conseguir bons empregos, é difícil, ele esta muito mais preocupado em garantir seus direitos, a sua tranquilidade amanhã até mesmo porque amanhã só existirar se ele conseguir resolver o problema de hoje, mais esse trabalhador não perde só direitos, perde renda também , o informal ganha em média menos da metade que um empregado de carteira assinada, outro pesquisador Marcelo Neri (economista da FGU- RJ), diz que a informalidade é o mal dos pobres,mas que o desemprego não é o mal dos pobres, quem se pode se o luxo de ficar desempregado, buscando emprego, é porque tem alguma renda ou posse, o pobre não fica desempregado ele cai na informalidade, a informalidade também ronda a classe média , uma jovem chamada Michele Wharton(arquiteta), formada a quatro anos procurou muito mais não encontrou emprego fixo, ela faz bicos em escritório de projetos sem qualquer contrato , ela diz ,é ruim você sem nenhuma estabilidade, na que acabar o trabalho você não mais útil no escritório, a informalidade é a insegurança no presente e a incerteza quanto ao futuro.
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