VIOLÊNCIA DOMÉSTICA Eu vou abordar um tema que cada vez tem sido mais falado em Portugal.
Por: Daniela Catarino • 30/3/2016 • Abstract • 359 Palavras (2 Páginas) • 379 Visualizações
VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
Eu vou abordar um tema que cada vez tem sido mais falado em Portugal.
Interessei-me nele ao ver diversas campanhas sobre o assunto patrocinadas pelas CIG (Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género)
A violência doméstica ocorre quando uma pessoa da nossa família manifesta condutas ilegais, ou seja, ocorre quando há prática de agressões quer físicas quer psicológicas no âmbito familiar.
Nos dias de hoje esta prática de violência é exercida tanto nas mulheres, como nos filhos e, até mesmo em pais quando estes são idosos, contudo os casos mais usuais são quando os maridos batem nas suas mulheres e é sobre estes que mais vou falar.
Em 2012 o número de mulheres vítimas mortais de violência doméstica superou o ano passado, contam-se com 33 mortes e estima-se que estes números dramáticos tendam a se manter.
Umas das campanhas que mais me interessou pretendiam mostrar aos leitores que quando uma mãe é agredida pelo seu marido, os filhos são quem mais sofrem.
(vou citar a campanha):
“Um murro dado à mãe, provoca nos filhos medo e vergonha. Um pontapé dado à mãe, provoca nos filhos agressividade e raiva. Uma ameaça dirigida à mãe, provoca nos filhos depressão e dificuldades de aprendizagem.
O diagnóstico é claro: quando lhe batem a si, há mais alguém que fica marcado.”
A violência doméstica deste tipo é para mim a mais grave, pois ao acontecer, está a condicionar a vida de crianças ainda em desenvolvimento que normalmente como todas as outras, procurariam na família um pilar de apoio, mas infelizmente o único que encontram são aspetos negativos que irão marcar a vida futura, provocando danos psicológicos e graves consequências no desenvolvimento destas crianças.
Por exemplo num vídeo de uma campanha sobre esta temática a mãe recorreu ao médico porque o seu filho apresentava sintomas como raiva, tristeza, agressividade passando-os através de desenhos, fazendo logo o médico perguntar à sua mãe, há quanto tempo sofria de violência doméstica por parte do marido.
Em suma, existem meios humanos e físicos para encontrar uma saída.
Quando uma mãe é agredida os seus filhos, de certa forma também o são, não podemos silenciar esta prática.
Como é referido na campanha, não fiquem calados, dêem um murro na mesa!
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