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Ética em Serviço Social

Por:   •  20/5/2015  •  Dissertação  •  520 Palavras (3 Páginas)  •  173 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS

FACULDADE DE SERVIÇO SOCIAL

ANA PAULA DE LUCENA LYRA.

DISSERTAÇÃO

MACEIÓ

Outubro, 2012.

ANA PAULA DE LUCENA LYRA

DISSERTAÇÃO

Trabalho apresentado á disciplina de Ética em Serviço Social, da faculdade de serviço social, para obtenção de nota final do semestre em questão.

Orientadora: Elvira Barreto

MACEIÓ

Outubro, 2012

      No período de transição da década de 1970 à de 1980, o Serviço Social no Brasil foi alvo de grandes mudanças e desenvolvimento, isso só se deu por conta das críticas e denúncias contra o conservadorismo profissional que exacerbava a profissão, o que foi o pontapé inicial para que se viabilizasse a construção de projeto profissional novo, fundamentado em outros preceitos e diferente  dos que até então existiram. Com essas mudanças que estavam ocorrendo na sociedade e no seio da categoria, fez-se necessário um novo aparato jurídico, de forma a expressar os avanços da profissão e o rompimento com a perspectiva conservadora.

     Ao todo, juntamente com o de 93, foram 5 códigos de ética, que expressam os diferentes momentos vivenciados pela profissão(1947, 1965, 1975, 1986, 1993), onde os três primeiros possuiam características conservadoras e a presença do neologismo. Após o enfrentamento e rebatimento desse conservadorismo profissional veio o código de 86, caracterizado por conquistas e ganhos, entre eles está a negação do pensamento filosófico tradicional, além da utilização de um novo perfil técnico, um profissional competente técnica, teórica e politicamente, não mais um simples agente subalterno. Teve como fundamento objetivar com rigor os princípios conquistados, facilitando assim a instrumentalização da prática do exercício profissional. Pela primeira vez, o conservadorismo do Serviço Social brasileiro se confrontou com uma conjuntura em que a sua dominância no corpo profissional podia ser contestada.

    O último e atual código, o de 93, surgiu da necessidade de garantir um estatuto ético para a profissão. Ele expressou a renovação e o amadurecimento teórico político do Serviço Social, e evidenciou em seus princípios fundamentais o compromisso ético-político assumido pela categoria. Ao todo, são 11 os princípios fundamentais presentes no código de ética do assistente social. Seu valor ético central é a liberdade, seguida de autonomia, emancipação e expansão plena dos indivíduos sociais. Defende os direitos contra o arbítrio, autoritarismo e preconceito, tendo como dimensão política a equidade e justiça social. Se vincula ainda a um projeto de sociedade que propõe a construção de uma nova ordem social, sem exploração de classe, etnia e gênero. Defende os direitos humanos e o pluralismo na sociedade e na prática profissional, posicionando-se de novas relações com os usuários e aprimorando-se intelectualmente.

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