A Educação formal e não formal
Por: ANDREIA13101992 • 1/6/2018 • Seminário • 1.148 Palavras (5 Páginas) • 315 Visualizações
Universidade da Região de Joinville- Univille
Curso: Ciências Biológicas Licenciatura 1º ano
Disciplina: Prática Educativas Integradoras
Professora: Elzira Munhoz
Aluna: Andréia Aparecida Reichert Farias
Estudo a respeito da Educação formal e não formal
1-Introdução:
A educação é fundamental para o processo de desenvolvimento individual próprio a condição humana. Ela é um direito para que todo ser humano possa ser inserido no meio coletivo e desta forma usufruir de outros direitos e serviços constituídos numa sociedade democrática.
O direito à educação é reconhecido na legislação de praticamente todos os países e preveem leis onde a família, a sociedade e o Estado devem assegurar os direitos fundamentais de educação.
2- Características da educação formal e não formal:
Educação formal, é o processo de educação que inicia nos primeiros anos da escola primaria até aos mais elevados níveis da universidade, cujo cursos são reconhecidos pelo MEC e comprovados através de certificados e diplomas. Cronologicamente graduada e hierarquiamente estruturada, a educação formal se obtém em escolas oficiais (públicas ou particulares). Ela é marcadada pela formalidade e regularidade da sala de aula, onde segue uma diretriz educacional centralizada com objetivos, cronogramas e planejamentos determinados por órgãos fiscalizadores e executados pelo Professor.
Na educação não formal não é preciso cumprir exigências legais como na educação formal, que é oficial. Ambas são semelhantes na intenção de educar, no âmbito de recursos metodológicos para sua realização. Contudo, a educação não formal é toda atividade educacional organizada e executada fora do sistema formal da escola, menos burocrática. Está associada ao conceito de cultura, a educação popular e comunitária em organizações não-governamentais como igrejas, sindicatos, mídias e associações de bairro.
Entre este meio de educação formal e não formal está também a educação informal a qual aprendemos durante o processo de socialização com a família, com os vizinhos e amigos, que nos permite adquirir conhecimento através de experiências diárias num processo espontâneo, natural e continuo que “não seja intencionado”.
A educação não formal, por sua vez é aquela que aprendemos via os processos de compartilhamento de experiências em espaços e ações coletivas, quando existe a “intenção” de determinados sujeitos em criar ou buscar determinados objetivo fora do ambiente escolar. A educação não formal se caracteriza por ter também uma duração variável e espaços múltiplos, flexíveis as diferenças e as capacidades de cada indivíduo.
3- Novos espaços de formação e informalidade na educação:
A definição do espaço formal é a escola, este espaço remete a fundamentos teóricos e metodológicos que caracterizam a educação formal, garantida por leis e organizada de acordo com o ministério da educação. Como vimos anteriormente, é possível inferir que o espaço não formal pode haver uma ação educativa, deste modo, abrem-se novos cenários que permitem tipos de aprendizagem formal em espaços não escolares. Dentro deste conceito encontramos novos espaços de formação em locais que são instituições, como Museus, Zoobotanicos, Aquarios, Parques ecológicos, jardins botânicos e também locais que não são instituições como ambientes urbanos, teatros, campo de futebol, praça e etc.
As novas tecnologias da informação também são exemplos que possibilitaram novos espaços de ensino a distância, através da informação disponível nas redes de computadores, onde os alunos interligados adquirem conhecimento fora das escolas.
Assim, o ambiente de trabalho, domiciliar ou social se tornam também novos espaços de formação e de informalidade, pois não estabelece fronteiras entre o formal e não formal.
4- O direito das crianças ás cidades:
O primeiro direito da criança é o direito a uma identidade própria. Ela brinca para construir sua identidade e construir os seus conhecimentos, pois ela aprende brincando e isso se torna um direito fundamental. Sendo assim, as crianças tem o direito do seu espaço dentro da Cidades para que ela possa brincar e iniciar se desenvolvimento como futura cidadã.
A cidade como lugar de iniciação para a cidadania se encontra violenta e insegura, porque foi privatizada e mercantilizada aos padrões do capitalismo, com muitas empresas, estacionamentos e poucos lugares para as crianças brincarem.
Cabe a sociedade e a escola reivindicar ao Estado, uma política que garanta a qualidade aos serviços educativos para infância, para construir novos espaços dentro de uma cidade mais acolhedora, mais segura com liberdade para crianças se tornarem bons cidadãos.
5- Pode o cidadão educar?
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