As Doenças Degenerativa
Por: Layil • 17/8/2018 • Relatório de pesquisa • 4.259 Palavras (18 Páginas) • 321 Visualizações
ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO CAIC MADEZATTI
Andriele Haubert
Bianca de Oliveira
Luana Alves
Samara Mombach
DOENÇAS DEGENERATIVAS
São Leopoldo, agosto de 2018
INTRODUÇÃO
A seguir iremos mostrar a generalidade, patologia, o diagnostico e o tipo de tratamento que poderá ocorrer nestes tipos de doenças degenerativas.
Iremos falar sobre a doença de Parkinson, Alzheimer, Autismo, Creutzfeldt, Encefalopatia espongiforme bovina e Distrofia muscular.
DOENÇA DE PARKINSON
A Doença de Parkinson é uma doença degenerativa do sistema nervoso central, crônica e progressiva. É causada por uma diminuição intensa da produção de dopamina, que é um neurotransmissor (substância química que ajuda na transmissão de mensagens entre as células nervosas). A dopamina ajuda na realização dos movimentos voluntários do corpo de forma automática, ou seja, não precisamos pensar em cada movimento que nossos músculos realizam, graças à presença dessa substância em nossos cérebros.
Na falta dela, particularmente numa pequena região encefálica chamada substância negra, o controle motor do indivíduo é perdido, ocasionando sinais e sintomas característicos.
GENERALIDADE
Embora já sejam conhecidos alguns genes relacionados com a ocorrência da Doença de Parkinson, ela habitualmente não é uma doença hereditária. Apenas ocasionalmente há diversos casos da doença numa mesma família e, em geral, trata-se de casos com início precoce (abaixo dos 40 anos de idade).
Assim, devemos entender que não há como definir um risco real para filhos de pacientes também virem a desenvolver a doença, ou seja, a presença de um doente na família não aumenta o risco da doença em nenhum indivíduo. Os genes que favorecem o desenvolvimento da doença possivelmente devem agir de forma indireta, juntamente com outros fatores. Entre estes, destacam-se fatores ambientais, como contaminação com agentes tóxicos (agrotóxicos e resíduos químicos, por exemplo).
DIAGNÓSTICO
Os sintomas comuns são lentidão na marcha, distúrbio do equilíbrio, com quedas ocasionais ou dificuldades nos movimentos finos de manipulação, como vestir-se ou barbear-se. Podem estar incluídos dificuldades com movimentos específicos como escrever, virar na cama ou levantar-se de uma cadeira baixa e incapacidade de elevar a voz ou ter tosse produtiva.
TRATAMENTO
O tratamento consiste em treinamento das atividades mais difíceis de serem executadas por cada pessoa, também é trabalhado a manutenção ou melhora das condições musculares, através de exercícios de alongamento e fortalecimento globais, além de exercícios posturais e de equilíbrio, todos eles associados a movimentos respiratórios, oferecendo ao paciente condições ideais ou próximas disso, para que possa realizar atividades mais facilmente.
Em relação aos objetivos fisioterapêuticos, de maneira geral, é importante manter ou melhorar a amplitude de movimento em todas as articulações, retardar o surgimento de contraturas e deformidades, retardar a atrofia por descuido e a fraqueza muscular, promover e incrementar o funcionamento motor e a mobilidade, incrementar o padrão da marcha, melhorar as condições respiratórias, a expansibilidade pulmonar e a mobilidade torácica, manter ou aumentar a independência funcional das atividades de vida diária, melhorar a autoestima.
DOENÇA DE ALZHEIMER
É uma doença progressiva e degenerativa do cérebro para a qual não há recuperação. É o mais comum das demências. Lentamente, a doença ataca as células nervosas em todas as partes do córtex cerebral, bem como algumas estruturas vizinhas, prejudicando assim as habilidades da pessoa para controlar as emoções, reconhecer erros e padrões, coordenar o movimento e lembrar. No final, a pessoa perde toda a memória e funcionamento mental.
GENERALIDADE
O tecido do cérebro mostra emaranhados neurofibrilares (fragmentos torcidos de proteína dentro de neurónios que obstruem) placas neuríticas (clusters anormais de células mortas e a morrer nervosas, células do cérebro e outras proteínas) e placas senis (áreas onde produtos de neurônios mortos se acumularam em torno de proteínas).
Embora essas mudanças ocorram em algum grau em todos os cérebros com a idade, muitas outras ocorrem no cérebro de pessoas com doença de Alzheimer.
A destruição das células nervosas (neurônios) leva a uma diminuição nos neurotransmissores (substâncias secretadas por um neurônio para enviar mensagens para outro neurônio), cujo equilíbrio correto é crítico para o cérebro. Os três neurotransmissores comumente afetados pela doença de Alzheimer são acetilcolina, serotonina e norepinefrina, a acetilcolina é a mais afetada.
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