As Espécies Exóticas

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 CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIDOMBOSCO

CURSO DE GESTÃO AMBIENTAL

MARCOS LEANDRO SILVA

                        

                                ESPÉCIES EXÓTICAS INVASORAS

2. Uberlândia-MG

3. 04/2021

       SUMÁRIO

1- INTRODUÇÃO......................................................................… 3

2- OBJETIVOS..........................................................................… 5

           2.1- OBJETIVO GERAL.......................................................… 5

              2.2- OBJETIVOS ESPECÍFICOS........................................… 5

3- MATERIAIS E MÉTODOS ………………………………………  6

4- CRONOGRAMA DE AÇÃO.....................................................14

5- REFERÊNCIAS...................................................................… 15

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1-INTRODUÇÃO              

As espécies exóticas invasoras são uma ameaça muito significativa para a biodiversidade e seu controle tem um grau de complexidade extremamente difícil e caro. Devemos limitar o seu progresso a todo custo e garantir que as espécies exóticas invasoras que estão à nossa porta não venham se estabelecer aqui, este breve estudo apresenta uma espécie em particular o mexilhão dourado. Lavar barcos e monitorar plantas e animais exóticos invasores continuam a ser as melhores ferramentas para se proteger contra espécies exóticas invasoras.

Anteriormente o setor que era mais preocupado com essas invasões era o agronegócio, mas hoje essa preocupação foi estendida aos diversos setores da economia, podemos destacar sobre esta espécie em si o setor elétrico que envolve as usinas e o setor de saneamento que cuida do tratamento da água e do esgoto. Diferentes espécies de organismos invasores vem ocasionando impactos de grandes proporções em vários ecossistemas em todo mundo, alterando o equilíbrio estabelecido e já existentes nas comunidades locais.

   

As espécies exóticas invasoras são espécies vegetais ou animais que não são nativas da região e que têm a capacidade de se reproduzir rapidamente a ponto de suplantar as espécies nativas. Eles se aproveitam da ausência de competidores, predadores ou doenças para invadir ecossistemas inteiros. São muito difíceis de controlar e podem causar danos significativos aos ecossistemas naturais, à economia e à sociedade. Frequentemente se instalando em ambientes causando desequilíbrio, as espécies exóticas invasoras podem ser indicadores desse distúrbio. O aquecimento global e outros fatores ambientais contribuem para seu estabelecimento e disseminação. Pântanos e lagos são particularmente sensíveis a espécies exóticas invasoras.

As espécies exóticas invasoras causam danos muito significativos aos ecossistemas e aos serviços que esses ecossistemas podem nos fornecer. Quando conseguem suplantar uma espécie nativa, todos os membros do ecossistema sofrem, uma vez que todas as espécies animais e vegetais estão continuamente interagindo ali. As espécies exóticas invasoras são a segunda ameaça mais séria para a biodiversidade, depois da perda de habitat. Além disso, os serviços ecológicos que nos são prestados pelos ecossistemas, como a água potável ou a possibilidade de praticar atividades náuticas, pesca ou natação, podem ficar comprometidos. Essas espécies invasoras causam perdas significativas de produtividade na agricultura e levam à aplicação de grandes quantidades de pesticidas, na esperança de poder controlá-los. A erradicação de uma colônia de uma espécie exótica invasora e a restauração do meio ambiente é uma operação difícil e extremamente cara.

Um exemplo claro disso, é a introdução na América do Sul desse molusco invasor o Limnoperma fortunei (mexilhão dourado). Ele é uma espécie nativa de rios e córregos do sudeste asiático e atualmente por razões que não são totalmente conhecidas por estudiosos, vem expandindo sua distribuição em todo mundo. Provavelmente foi introduzido nos estuários localizados no rio da Prata por meio da água de lastro de navios de carga estrangeiros e que vem se alastrando com uma grande velocidade nas bacias hidrográficas de países como a Argentina, o Uruguai e o Brasil

2- OBJETIVOS    

2.1. OBJETIVO GERAL Caracterizar morfologicamente e ecologicamente o  Limnoperna fortunei. (mexilhão dourado), a fim de esclarecer o papel ecológico que este desempenha nos ecossistemas onde é encontrado, principalmente nas bacias hidrográficas do Brasil.

2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 • Caracterizar e analisar morfologicamente a espécie;

 • Comparar a espécie com organismos correlatos;

 • Verificar, por meio de bibliografia disponível, se o organismo representa somente ameaça aos ecossistemas onde é encontrado.

         3- MATERIAIS E MÉTODOS                  

Este é um projeto desenvolvido em caráter de exploração, já que tem a prerrogativa de propor um preenchimento de uma lacuna no conhecimento a respeito das estratégias de gestão ambiental adotadas por empresas do setor elétrico, criadores de peixes de água doce como as tilápias e empresas de tratamento de água e esgoto. As pesquisas exploratórias têm como objetivo proporcionar uma maior familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo mais explícito ou a constituir algumas hipóteses, tendo como objetivo principal, por assim dizer, o aprimoramento das ideias ou a descoberta de intuições (GIL, 2002). A exploração é utilizada quando a área de investigação é nova ou quando dispõem de poucos dados, onde variáveis importantes podem ser conhecidas ou não estar totalmente definidas e os objetivos da exploração podem ser atingidos com diferentes técnicas. Na maioria dos casos, as pesquisas exploratórias envolvem: levantamento bibliográfico; entrevistas com pessoas que tiveram experiências práticas com o problema pesquisado e; análise de exemplos que estimulem a compreensão (GIL, 2002). Para atender aos objetivos deste projeto foram analisadas as informações disponíveis nos relatórios de sustentabilidade de algumas empresas do setor elétrico, das quais possuíam informações sobre as estratégias utilizadas para controle do mexilhão dourado. Após análise dos relatórios, foram realizadas visitas aos “sites” das empresas relacionadas ao objeto de estudo, com o intuito de melhor entender o problema apresentado e encontrar as práticas de gestão ambiental realizadas pelas mesmas.