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Ecologia Geral - Peixe

Por:   •  26/1/2018  •  Artigo  •  523 Palavras (3 Páginas)  •  396 Visualizações

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SÍNTESE DO TEXTO: RESPOSTAS ADAPTATIVAS DE PEIXES A ALTERAÇÕES AMBIENTAIS DE TEMPERANTURA E DE OXIGÊNIO DISSOLVIDO

            O ambiente aquático com relação a outros ambientes apresenta uma maior variação de temperaturas, que acarreta em dificuldade para os seres que nele habita, não só as temperaturas, mas as outras condições enfrentadas por eles, como por exemplo, a perda da biodiversidade aquática em função da desestruturação do ambiente físico e químico e através de lançamentos de efluentes domésticos e industriais e também através do aquecimento global.

         As espécies de peixes são muitos sensíveis a mudanças de temperaturas, principalmente em fase inicial de sua vida. Os peixes conseguem fazer os ajustes fisiológicos e bioquímicos quando estão enfrentando altas temperaturas elevando suas frequências cardíacas e respiratória esse processo é essencial para compensar o aumento das taxas metabólicas em geral. Eles também conseguem realizar a reorganização do metabolismo celular.

          Quanto às adaptações dos peixes em relação às baixas temperaturas, eles tendem a reduzir as suas taxas metabólicas, permitindo com o isso uma economia de reservas corporais. Alguns seres que habitam regiões bastante frias conseguem sobreviver ao congelamento prolongado e impedirem a formação de gelo em seu corpo, pois caso ocorra à acumulação de gelo em seus tecidos eles não sobrevivem.  

Já em áreas onde as temperaturas são altas os peixes precisam de mais oxigênio, mais conforme as temperaturas das águas aumentam a quantidade de oxigênio se reduz, e com isso os peixes tendem a encontrar menos oxigênio disponível, oxigênio é bastante importante na caracterização dos ecossistemas aquáticos, ele é necessário para sobrevivência e para o crescimento dos peixes. Essa redução de oxigênio no meio aquático é conhecida como hipóxia.

Mesmo em condições adversas, com a baixa concentração de oxigênio, os peixes procuram condições para sua sobrevivência, eles desenvolvem estratégias que impliquem em mudanças teciduais, fisiológicas e comportamentais. Essas mudanças geram adaptações em relação à ausência de oxigênio, uma dela é a cardiorrespiratórias, onde os órgãos respiratórios aumentar a eficiência das trocas gasosas, aumentar a superficial branquial e podem apresentar um aumento de eritrócitos circulantes.

Devido à hipóxia os peixes depositam seus ovos em áreas úmidas durante períodos chuvosos, onde eles permaneceram durante um ano, nesse período de um ano eles são expostos ao período seco, só ocorrerá à eclosão de larvas quando a área for novamente inundada, o desenvolvimento desses peixes favorecerá as origens múltiplas de ciclos de vida anual, por meio de seleção natural. Algumas espécies de peixes captam o oxigênio disponível no meio, através de estruturas acessórias para a respiração, por exemplo, o piracuru possui uma respiração aérea obrigatória, onde o animal sobe até a superfície da água e abrir a boca, sendo realizada a respiração suplementar à respiração branquial.

Concluímos que os peixes passam por alterações ambientais relacionadas com as variações de temperaturas e oxigênio de diversas maneiras, sendo de tal forma que sua sobrevivência depende da sua capacidade adaptativa mesmo em condições adversas, estes possuem um grande potencial de adaptação, e isso é um ponto chave para sua sobrevivência.

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