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O Controle Microbiano

Por:   •  4/7/2019  •  Relatório de pesquisa  •  1.115 Palavras (5 Páginas)  •  505 Visualizações

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E
TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE – CAMPUS MACAU
DIRETORIA ACADÊMICA
COORDENAÇÃO DO CURSO TECNICO DE QUÍMICA

Curso: Técnico Subsequente em Química
Componente Curricular: Microbiologia
Professora: Cinthia Telles
Alunos: Camila Maciel da Silva

Guilherme G. de S. Miranda

José Luiz de Almeida Filho
Joyce Cristina S. da Rocha

TÉCNICAS DE ASSEPSIA – CONTROLE MICROBIANO

  1. INTRODUÇÃO

O uso de técnicas de assepsia durante o estudo de meios de cultura é de fundamental importância, devido à necessidade de se ter controle de possíveis contaminações durante experimentos com esses meios. Algumas técnicas de assepsia, esterilização, antissepsia e desinfecção.

Assepsia- Técnicas para controlar/impedir a entrada de microrganismos em local que não os contenha.

Antissepsia- Uso de antissépticos na desinfecção de tecidos vivos.

Desinfecção- Limpeza de objetos inanimados: Mesas, paredes, utensílios, chão, equipamentos. Usando por exemplo: Álcool 70%, Iodo, Água em ebulição, etc.

Esterilização- Durante o uso de materiais no laboratório é importante o controle de microrganismos. Alguns procedimentos como: flambar os materiais durante os procedimentos (o uso de chama para esses procedimentos é uma opção bastante usada), calor seco e calor úmido sob pressão (autoclavagem).

  1. OBJETIVO

  • Conhecer os principais materiais e equipamentos utilizados em laboratório de microbiologia para controle de microrganismos;
  • Definir esterilização, desinfecção, antissepsia e assepsia;
  • Preparar as vidrarias e meios de cultivo para serem utilizados em análises microbiológicas, utilizando o método de calor úmido sob pressão (autoclavagem).
  • Verificar a eficiência dos agentes físicos e químicos sobre os microrganismos.
  1. MATERIAL E MÉTODOS

Autoclave

Água ultrapura

Placas de Petri

Algodão ou papel higiênico dupla folha

Tubos de ensaio

Câmara de fluxo laminar

Becker

Erlenmeyer

Papel Kraft

Swab

Pipetas de vidro - volumes variados

Balança

Espátulas

Incubadora

  1. PROCEDIMENTO:

  1. Demonstração de materiais e equipamentos utilizados no laboratório de Microbiologia com sua respectiva função.
  • Para o cultivo de microrganismos: 
  • Meios de cultura: Sólidos, semi-sólidos e líquidos complexos, seletivos, diferenciais, redutor, meio de enriquecimento e meio de transporte.
  • Vidrarias: tubos de ensaio, beckers, placas de Petri, pipetas Pasteur, Erlenmeyers, etc.
  • Câmaras de cultivo: banhos-maria e estufas.
  • Câmaras de inoculação: câmaras assépticas e câmaras de fluxo laminar.
  • Para esterilização: Autoclave e forno Pasteur.
  • Para transferência de microrganismos: Alças e agulhas de inoculação, pipetas e “swabs”.
  • Outros materiais: bico de Bunsen, pipetas, pipetadores, pinças, etc.
  1. Prepararão dos materiais e vidrarias para serem utilizados em análises microbiológicas utilizando o método de calor úmido sob pressão (autoclavagem).
  • Empacotar as vidrarias (placas de petri, pipetas volumétricas) e identificar os pacotes de vidrarias acondicionados com o nome da equipe, a data da esterilização e volume da vidraria quando pertinente (usar luvas durante o acondicionamento); os procedimentos seguintes referem-se aos frascos e utensílios vazios.
  • Material com meios de cultura, diluentes e reagentes devem ser preparados, acondicionado e esterilizado seguindo as orientações geralmente contidas nos rótulos de embalagens ou no manual próprio de preparo de reagentes e meios de culturas.
  • Placas de Petri: devem ser acondicionadas em estojos porta placas de alumínio ou aço inoxidável, em grupos de mesma dimensão, ou embrulhadas em papel Kraft em grupos de até dez placas.
  • Pipetas: Preencher o bocal com algodão e acondicionar em estojos porta pipetas de alumínio ou aço inoxidável, em grupos de mesmo volume com as pontas para baixo, na extremidade oposta à tampa do estojo. Proteger o fundo dos estojos com um chumaço de algodão ou gaze para evitar danos nas pontas das pipetas. Pode-se também embrulhar as pipetas individualmente em papel Kraft, lembrando-se de identificar a extremidade do embrulho que deve ser aberta no momento da análise, e anotar externamente o volume da pipeta.
  • Tubos de ensaio vazios: tampar com tampão de algodão ou de gaze, ou ainda com as respectivas tampas no caso dos tubos rosqueáveis. Acondicionar em grupos de 4 a 6 tubos de mesmo tamanho e volume, embrulhar com papel Kraft e vedar com fita crepe especial.
  • Frascos de homogeneização e outros frascos vazios tampados com tampão de algodão, gaze ou tampa própria: Cobrir a tampa ou o tampão com papel Kraft.
  • Espátulas, pinças, tesouras e demais utensílios: embrulhar individualmente com papel Kraft, lembrando-se de identificar a extremidade do embrulho que deve ser aberta no momento da análise
  • Armazenar todo material na autoclave para esterilização (calor úmido por pressão). Observar o ciclo que o fabricante sugere para cada meio. OBS: A esterilização de vidrarias de laboratórios (como placas de petri, pipetas) por calor seco requer um tempo de 2 horas de exposição a 160 – 180 °C, enquanto que a esterilização dos mesmos materiais em autoclave requer somente 15 minutos a 121 °C.

OBS: O calor úmido é muito mais eficiente que o calor seco para destruir os microrganismos.

  • Isto porque o calor úmido causa desnaturação e coagulação das proteínas vitais como as enzimas, enquanto o calor seco causa oxidação dos constituintes orgânicos da célula (isto é, ele “queima” lentamente as células).
  • A desnaturação de proteínas celulares ocorre com temperaturas e tempos de exposição menores do que aqueles requeridos para a oxidação.
  • Acondicionar o material autoclavado em estufa para secagem
  • Esta etapa pode ou não ser realizada.
  • É utilizada quando a etapa de esterilização é por calor úmido (autoclave).
  • Geralmente após este tipo de esterilização, os materiais ficam úmidos, podendo facilitar uma contaminação.
  • A secagem pode ser realizada em estufa de Pasteur a temperaturas de no máximo 100 °C.
  • A armazenagem dos materiais deve ocorrer apenas após os mesmos estarem totalmente secos.

  1. Efeito da Ação de antissépticos sobre o crescimento bacteriano:
  • Experimento de Price 1
  • Dividir o fundo da placa de Petri com nutriente em três partes, com lápis marcador, e identificar a placa.  
  • Retirar um swab do tubo com assepsia e umedecê-lo em salina estéril; 3. Esfregar sobre a pele da palma da mão;
  • Semear em um terço da placa de ágar, identificando-o como “mão sem lavar”
  • Lavar as mãos com detergente, vigorosamente, em todas as superfícies, durante 5 minutos;
  • Pegar outro swab esterilizado, umedecê-lo com salina e esfregá-lo nas palmas das mãos lavadas;
  • A seguir, semear o segundo swab em um terço da placa, identificando-o como “mãos lavadas”;
  • Desinfetar as mãos pré-lavadas com álcool iodado (durante 1 minuto) ou álcool a 70% (também durante 1 minuto);
  • Pegar outro swab esterilizado, umedecê-lo com salina e esfregá-lo nas palmas das mãos lavadas e desinfetadas;
  • Semear na terceira parte do meio de cultura e identificá-la como “mãos desinfetadas”;
  • Realizar a incubação a incubação a 37°C, por 48 horas, e fazer a leitura.

  1. RESULTADOS E DISCUSSÃO
  1. CONCLUSÃO
  1. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
  • Roteiro de aula prática: Técnicas de Assepsia, Controle de Microrganismos - Microbiologia- Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia, do Rio Grande do Norte/Campus Macau.
  • Técnicas de assepsia: http://e-escola.tecnico.ulisboa.pt/biologia/pagina_popup.asp?id=913

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