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Intolerancia ao Gluten

Por:   •  7/9/2016  •  Trabalho acadêmico  •  2.510 Palavras (11 Páginas)  •  721 Visualizações

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INTRODUÇÃO

  Hoje, no Brasil, estima-se que 2.000.000 (dois Milhões) da população possui alguma intolerancia ao glutén e em seus derivados.

  Tal numero, tornou-se contabilizado a partir de 1994, quando o então grupo criados para discutir e tratar tal doença, tornando assim um caso que provoca a atenção da Saúde Publica, onde sabe-se  que 1 em cada 400 habitantes tem a doença Celíaca, mas em muitos casos, não se sabem, por falta de informação, pois se considerar que os sintomas são difusos a outros fatores patogenicos, além de saber que, não há idade, sexo, raça ou até mesmo propensão para desenvolver a intolerancia ao glúten.

  Considerar que em São Paulo, com conhecimento e trantamento custado pelo SUS, temos 1.214 (um mil duzentos e quartorze) pessoas que sabem do prognistico da doença Celíaca. O que faz do SUS, e se sua assistencia preventiva uma atenção especial a estes casos.

  Fatos citados, de misturam ao dizer de tão quão importante é, e de seus riscos a vida, e sabendo de tal, aos profissionais da saúde, conseguirão apresentar, planos de atendimento eficazes, e de sobremanera que atenda a saúde pública.

  Mas, saber estatisticamente, não resolve, mas serve como indicativo para promover, atraves de um estudo como este, um foco e protocolos tanto institucional quanto pratico, para que seja, formatado, atendimentos que resultam em uma qualidade de vida aos portatores da doença Celiaca.

  Propomos neste, dirigir um estudo, de forma sucinta e de cunho técnico-popular, que realmente seja possuivel promover, de alguma forma, uma construção de pensamento e tratamento ao caso citato.

BREVE HISTÓRIA DO TRIGO

  No surgimento da agricultura à invenção da escrita pelos sumérios, o trigo está presente há cerca de 10 mil anos na história da humanidade. Os grãos de trigo eram consumidos numa espécie de papa, misturados com peixes e frutas.

  A "invenção" do pão é atribuída aos egípcios que, por volta de 4000 a.C, descobriram o processo de fermentação do trigo. Mais do que alimento para os egípcios, os pães ou biscoitos, moldados às vezes com formas humanas e de animais, eram oferecidos aos deuses ou usados em rituais.

  Mais tarde, ganhariam status de símbolo religioso: na religião católica, pão e vinho compõem a Eucaristia, enquanto na páscoa judaica, o pão ázimo, sem fermento, é presença obrigatória. Em sua trajetória, na história da humanidade, o trigo tem papel decisivo também na invenção da escrita: diz a história que a escrita foi criada pelos sumérios como forma de registrar e controlar o comércio dos excedentes de alimentos - entre eles, o trigo.

O trigo chegou às terras brasileiras em 1534, trazido por Martim Afonso de Souza, que desembarcou na capitania de São Vicente. O clima quente dificultou a expansão da cultura. Cartas dos colonizadores registram a falta do trigo e reclamam dos pães preparados com farinha de mandioca. Foi só na segunda metade do século XVIII que a cultura do trigo começou a se desenvolver no Rio Grande do Sul. Mas, no começo do século XIX, a ferrugem dizimou os trigais.

  O plantio só foi retomado nos anos 20 do século passado. A partir da década de 40, as plantações de trigo começaram a expandir no Rio Grande do Sul e no Paraná, que se transformou no principal Estado produtor no Brasil. Pesquisas com sementes permitiram aumentar a área plantada e o rendimento da cultura.

  Hoje, o Brasil produz cerca de 6 milhões de toneladas, importando mais 4 milhões para atender ao consumo.

CULINÁRIA NACIONAL

  O que pode-se constatar de um país como o Brasil, onde detem dimensões continentais, na linhagem histórica do trigo. Ao olhar para o passado, antes de nosso descobrimento, nossos Indios, tinham realmente o que há de melhor da natureza, pois seu alimento era de cultivo próprio, rico em sais minerais, vitaminas e livres de qualque quimica, por hora, trazida pelos colonizadores.

  Com sua chegada, Portugueses, trouxeram além do trigo, seus costumes culinarios, onde substituindo a farinha de mandica, que aqui era comum, pelo trigo, e que com a chegada dos Italianos, por volta de 1590, impuseram aos indios, a cultura de massas e molhos.

  Posterior a tais fatos, com a chegada de outros povos, a utilização do trigo, que por sua vez, adaptado em terras Brasileiras, eram mais baratas, e de qualidade e resistencia melhor, que a farinha de Mandioca.

  Hoje, podemos afirmar que, 60% (sessenta por cento) dos produtos industrializados, são feitos com base em farinha de trigo, ou tem, filamentos de trigo em sua composição.

  Por outro lado, seus derivados, apresenta qualidade e tempo de resistencia maior que produtos compostos por outras farinhas, como a de Arroz, mandioca e até mesmo a de milho.

  Com seu consumo fortemente intensificado em produtos de alimentos a qualquer faixa etaria, em 2002, através da ANVISA, em sua Resolução da Diretoria Colegiada - RDC n° 344, foi imposto, que qualquer farinha de trigo, seja previamente fortificada com a adição de 4,2 mg de ferro e 150 µg de ácido fólico (vitamina B9).

  Portanto, é possível verificar, que a cultura nacional do consumo da farinha de trigo em produtos alimenticios, está intrinseco, e que é realmente um cuidado de cunho publico de saúde coletiva.

 

FISIOLOGIA DIGESTÓRIA

  Em um breve resumo, , é composto de uma série de interligados formando um único tubo que se estende desde a boca até o ânus. Em toda a sua extenção, temos a .

  Na cavidade oral, estômago e intestino delgado a mucosa contém pequenas que produzem ensimas digestórias em que tem uma importante utilizade no processo de digestão dos alimentos. O e o , produzem enzimas utilizados na digestão, onde atuam no intestino delgado.

  A ocorre através da mistura dos alimentos, movimento destes através do tubo digestivo e decomposição química de grandes moléculas de alimento para pequenas moléculas. Inicia-se na cavidade oral através da mastigação e se completa no intestino delgado. O processo químico se diferencia para cada tipo de alimento.

  É exatamente neste momento, na digestão, que o paciente com doença Celíaca,  pois, durante o processo, o corpo entende o glutén, até mesmo em uma fração minimalista, como um agente patologico, ou seja, nesse momento, o corpo aplica uma resposta Autoimune, e por consequencia, cria uma desordem sistêmica autoimune e genética que acomete a mucosa do intestino delgado causando a sua atrofia e, por consequência, dificultando a absorção de nutrientes.

  Assim a fisiologia da digestão, como um todo, torna-se comprometida, causando entre os mais diversos sintomas, onde poderá levar ao obito, o paciente detido com tal enfermindade.

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