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A Educação Inclusiva

Por:   •  30/3/2023  •  Trabalho acadêmico  •  916 Palavras (4 Páginas)  •  104 Visualizações

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CLARETIANO – CENTRO UNIVERSITÁRIO

ALUNO: LUIZ FELIPE PEREIRA DA SILVA – RA: 8123750

CURSO: EDUCAÇÃO FÍSICA - LICENCIATURA

TRABALHO PORTFÓLIO CLICLO 2

DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

PROFESSORA: RENATA ANDRÉA FERNANDES FANTACINI / ANA MARIA TASSINARI

BATATAIS

2023

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Disciplina: Fundamentos da Educação Inclusiva

Tutor: Renata Andréa Fernandes Fantacini / Ana Maria Tassinari

RA:

8123750

Aluno: Luiz Felipe Pereira da Silva

Turma:

DGEFL2101BTTA0S

Unidade: Polo Batatais

Educação Física - Licenciatura

NEGLIGÊNCIA

        Esta fase foi marcada pela exclusão das pessoas que nasciam com necessidades educacionais especiais, privando-os de contato zero com a sociedade e interação com a mesma. Aqui pessoas com deficiências eram muitas vezes mortas ou abandonadas.

        Os greco-romanos valorizavam a força e a beleza física do corpo, o que impedia a aceitação de qualquer forma de mutilação do corpo, pois eles não conseguiam corresponder aos padrões de beleza que eram valorizados nas sociedades da época.

        A sociedade enxergava estas pessoas com deficiência (epiléticos e os psicóticos) como algo maligno (possuídos pelo demônio), sendo assim maltratadas e marginalizadas pela sociedade. Sendo assim era frequente os rituais de flagelação, torturas e crueldades da inquisição. Os deficientes visuais (cegos) em compensação eram considerados por eles como videntes e profetas.

       A partir deste período que passou a se reconhecer a existência da alma nos deficientes, ocasionando assim o acolhimento dos mesmos em instituições de caridade. Já que por possuírem “alma” eram considerados filhos de Deus, sendo necessário a ajuda para que conseguissem alcançar a salvação divina.

INSTITUCIONALIZAÇÃO

        Nesta fase com os avanços da medicina - marco histórico do Renascimento, a deficiência passou a receber uma visão organicista. Passando assim que a deficiência passa a ser correlacionada a uma doença, pois acreditava-se que já que a pessoa nasceu com anomalias não havia muito o que fazer.

        Para mais passou-se a acreditar de que a deficiência poderia ser contagiosa, fazendo com que, tais pessoas ainda continuariam sendo um perigo perante a sociedade. O que acabou ocasionando o isolamento dos mesmos para tratamento e institucionalização em instituições como hospitais psiquiátricos, manicômios e afins.

        Enquanto isso no Brasil, por volta de 1800 as pessoas com deficiência que se encontravam em tratamento, eram abandonadas tanto na área social, quanto educacional.

        O interesse de profissionais em estudar a deficiência mental veio a partir do século 19, a contar deste momento passou-se a não enxergar a deficiência como maligno (sobrenatural) ou doença, passando a visualizar como estado ou condição, unindo assim, diversas áreas para que ocorresse uma integração social e desenvolvimento das pessoas com deficiência. Estas áreas eram de cunho educacional, psicológica, social, assistencial e médica.

CRIAÇÃO DE SERVIÇOS EDUCACIONAIS

        Conhecida também como fase de integração, ocorrida no século 20, veio as primeiras atitudes oficiais e particulares para a assistência às pessoas com necessidades educacionais especiais. Foram criados, escolas particulares, institutos e instituições que permanecem ativos até a atualidade e são vistos como parâmetros nacionais que oferecem um atendimento educacional especificado para estas pessoas.

        Por exemplo, na educação voltada a pessoas portadoras de necessidades especiais, podemos mencionar a instituição APAE, que persistiu para que fornecesse assistência educacional de qualidade a estas pessoas, junto aos pais, familiares e também as o governo federal.

        Em 1960 surgiram campanhas nacionais para a educação de pessoas com necessidades educacionais como a Campanha para a Educação do Surdo Brasileiro (CESB), vindo em seguida a Campanha Nacional de Educação e Reabilitação de Deficientes Mentais (CADEME). Campanhas estas que foram assumidas pelo governo federal, com finalidade de promover em todo o país, a educação, treinamento, assistência educacional e reabilitação de pessoas com necessidades educacionais especiais.

ATUALIDADE

        Nesta fase a busca pela inclusão vem garantindo o acesso, a permanência e a integração de pessoas com necessidades educacionais especiais. Com o intuito de ampliar e garantir o acesso destas pessoas no ensino regular.

        Em 1988 a política de educação inclusiva começa a dar seus primeiros passos, pois com a Constituição de 1988, mais preciso no artigo 208 vem a garantia de atendimento para pessoas com deficiência física ou mental, na rede regular de ensino.

        A constituição Federal de 1988 (art. 3º, inciso IV) vem com o objetivo de “promover o bem de todos, sem discriminação de raça, sexo, idade, cor, origem e quaisquer outra forma de distinção”.

        Dando ênfase há dois fatos importantes que ocorreram no mundo, podemos citar a de (1990) que é a Declaração Mundial sobre a Educação para Todos e em (1994 na Espanha) com a Declaração de Salamanca, sendo promovida pela UNESCO, destacando as necessidades na educação especial.

        Uma outra grande conquista vem com a lei 10.436/02, que passou a reconhecer como meio de comunicação a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) para pessoas surdas no Brasil. Passando a ser considerado uma disciplina necessária nos cursos de licenciaturas. Além de incluir a formação especializada de profissionais fluentes em libras.

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